Após a suspeição de um caso humano de febre amarela, é iniciada a investigação específica para febre amarela, com levantamento de informações essenciais como notificação do caso, histórico de deslocamento, status de vacinação, mortandade de macacos na área, cobertura vacinal no município, etc. Concomitante a essa investigação é realizada coleta de amostra biológica do paciente e este é avaliado pela Unidade de Atendimento em relação a sua evolução, clínica e tratamento a ser dispensado ao mesmo (status de gravidade).
A amosta biológica é cadastrada no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) pelo município e encaminhada para o Serviço de Gerenciamento de Amostras Biológicas (SGAB) da
Fundação Ezequiel Dias (Funed), com a ficha epidemiológica do agravo (SINAN). O material é conferido para verificação se as amostras estão de acordo com o Manual de Coleta, Acondicionamento, Trasporte de Material Biológico para Exames Laboratoriais.
No caso das amostras de macacos, os municípios que têm condições de realizar a necrópsia, encaminham o material diretamente para a Funed. As cidades que não podem realizar o procedimento, enviam o animal para necrópsia no Centro de Controle de Zoonoses de Belo Horizonte, para posterior encaminhamento para a Funed.
» Clique aqui e conheça todo o fluxo pelo qual o exame de febre amarela passa na Funed. Vale destacar que, embora a Funed realize o diagnóstico laboratorial, a atribuição de divulgar resultados e estatísticas epidemiológicas do Estado fica a cargo da SES-MG.