Notícias https://www.saude.mg.gov.br Fri, 22 Sep 2023 19:32:33 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-br Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência: conheça a rede de cuidados estadual do SUS https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18815-dia-nacional-da-luta-da-pessoa-com-deficiencia-conheca-a-rede-de-cuidados-estadual-do-sus https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18815-dia-nacional-da-luta-da-pessoa-com-deficiencia-conheca-a-rede-de-cuidados-estadual-do-sus

A saúde como direito fundamental é prioridade para as pessoas com deficiência. Mas onde procurar os serviços de reabilitação no Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais? Em geral, é na Secretaria Municipal de Saúde, que encaminha os pacientes para os serviços da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD), sejam eles para tratamento de deficiências temporárias ou permanentes, nas formas progressiva, regressiva ou estável, sendo intermitente ou contínua. 

A RCPD da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) é composta pela reabilitação física (além de intelectual, auditiva e visual), ostomia, Síndrome de Down, implante coclear, Programa Estadual de Triagem Auditiva Neonatal - PETAN, Programa Estadual de Intervenção Precoce Avançado – PIPA, Junta Reguladora e Centros Especializados em Reabilitação (CER). Veja aqui os serviços da Rede Estadual. São 338 serviços em 306 municípios.

Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência - Clara Fachin

Os serviços da RCPD são articulados entre si, de forma a garantir a integralidade do cuidado e o acesso regulado a cada ponto de atenção e/ou serviços de apoio - é a regulação que promove o acesso do paciente aos serviços do SUS (Sistema Único de Saúde), a partir da identificação de sua necessidade e encaminhamento ao serviço adequado à sua demanda. A regulação dos serviços de reabilitação é executada pelas Juntas Reguladoras. As equipes são formadas por profissionais como médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e enfermeiros. Estas equipes fazem o trabalho de avaliação de cada caso e também o planejamento do processo de reabilitação. A SES-MG tem resoluções vigentes que garantem o repasse de R$ 200 milhões para o fortalecimento da RCPD, e mais R$ 29 milhões para cofinanciamento de aquisição de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPMs).

A referência técnica da RCPD na Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberlândia, Maria Lúcia dos Reis, ressalta a regionalização dos serviços. “Desde que a Rede foi instituída em Minas Gerais há quase doze anos, o Estado vem articulando e repassando recursos financeiros para os municípios e prestadores para a organização dos serviços, de forma a contemplar pontos de referência nas regiões de saúde, proporcionando um atendimento humanizado e mais próximo da residência dos pacientes”. Reis também destaca o papel intersetorial das Juntas Reguladoras que são formadas por profissionais da saúde, educação e assistência social e funcionam nos municípios que possuem algum ponto do componente especializado da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência para garantir o cuidado integral, acesso e acolhimento nos serviços de saúde. “Já nos municípios onde não há Junta Reguladora, há uma referência técnica que fará esta articulação com os serviços de referência”, diz a referência.

 

Reabilitação intelectual

Existem 181 serviços de reabilitação intelectual da RCPD do SUS/MG que oferecem tratamento às pessoas com deficiência intelectual, assim como às pessoas com transtorno do espectro do autismo e com Síndrome de Down. A Associação de Pais e Amigos Excepcionais (APAE) de Monte Alegre de Minas, no Triângulo Mineiro, é um dos pontos de Serviços Especializados em Reabilitação da Deficiência Intelectual (SERDI) da Rede Estadual que atende a população local.

Atualmente são 168 pessoas acolhidas por profissionais da área da fonoaudiologia, psicologia, assistência social, fisioterapia e psicopedagogia para reabilitação, estimulação, atividades de vida diária e prática. Cláudia Arantes Rodrigues Félix, diretora da APAE de Monte Alegre de Minas, destaca a importância intersetorial do serviço. “Sabemos o quanto esses atendimentos são importantes para os nossos pacientes, tanto no âmbito educacional como social, e trabalhamos de forma integrada com a Junta Reguladora para melhorar cada dia mais a assistência”.

 

Reabilitação visual

O Centro Especializado em Reabilitação (CER) de Viçosa, que atende pelo SUS há dez anos, disponibiliza seu leque de serviços aos nove municípios da microrregião de Saúde de Viçosa, com atendimentos clínicos especializados em diversas áreas. Desde 2018, com a habilitação em Oftalmologia, a população dos 53 municípios da macrorregião da Saúde Leste do Sul (que contempla as microrregiões de saúde de Ponte Nova, Viçosa e Manhuaçu) passou a contar com este serviço para a reabilitação visual.

Atualmente, a instituição atende 700 usuários submetidos a algum tipo de atendimento de reabilitação. Um deles é Guilherme Bernardo dos Reis, de 16 anos. Deficiente visual, ele frequenta a instituição há cerca de um ano, e tem acesso a treinos de orientação e mobilidade, auxiliado pela bengala viabilizada pelo SUS, aulas de informática, atendimento psicológico e escrita na máquina de braile. “A instituição me trouxe várias conquistas, como aprender a andar sozinho na rua usando a bengala, o aprimoramento na leitura e escrita em braile e o fato de eu ter me tornado mais independente e confiante. Hoje tenho a certeza de que posso ir longe, e me vejo, daqui uns anos, cursando Comunicação Social da universidade”, planeja o jovem.

Guilherme Bernardo dos Reis, 16 anos, morador de Viçosa, deficiente visual atendido pelo SUS - Paciente RCPD - CER Viçosa - Foto: Tarsis Murad

Além dos atendimentos clínicos, o CER de Viçosa disponibiliza a dispensação de dispositivos de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares da Locomoção (OPM), ortopédicos (órteses, próteses, cadeiras de rodas, cadeiras de banho, andadores, dentre outros previstos em Portaria Ministerial) e visuais (próteses oculares, óculos específicos para baixa visão, bengalas, dentre outros). O serviço conta, ainda, com atendimento de ostomia. 

 

Reabilitação física

O CER IV de Diamantina trabalha, além da fisioterapia convencional, com a técnica do Pediasuit (um tipo de vestimenta que ajuda na postura, equilíbrio e alinhamento corporal) na reabilitação física dos pacientes pelo SUS. Rafael Aparecido de Sousa, ficou paraplégico há três anos, e vem mostrando melhora significativa na coordenação motora após iniciar o novo tratamento. “Foi uma surpresa ter o amparo tão grande do SUS aqui no Centro. Tive acompanhamento desde o início: de urologia, de neurologia, de fisioterapia, psicologia e psiquiatria e nutrição”, disse Rafael. “Com o tratamento intensivo todos os dias, com três horas e meia de exercícios de fisioterapia, passei a ganhar independência novamente. E aqui também recebi, além de todo esse amparo, uma órtese para poder ficar em pé de novo, além de cadeira de rodas e cadeira de banho”, completou Rafael, que tem 29 anos e está em tratamento contínuo no CER de Diamantina desde janeiro de 2021.

Rafael Aparecido de Sousa ficou paraplégico há três anos - Paciente RCPD - CER Diamantina - Foto: Ricardo Maciel

O tratamento de saúde impacta, e muito, no ambiente familiar. A noiva de Rafael, Daniela Cristina da Silva, relata como a angústia da dependência está sendo superada. “Era o nosso maior medo, tanto a dependência física quanto a emocional. Em casa ele já faz tudo sozinho, não precisa da gente para quase nada, devido ao ganho de força muscular. Depois que a gente veio para o CER, foi um mundo novo, maravilhoso, e toda essa rede de apoio que temos aqui, vira uma família”, disse Silva.

 

Oficina Ortopédica Itinerante Terrestre (OOIT)

O CER de Diamantina abrange 52 municípios e oferece serviços que vão além da reabilitação física, pois também presta assistência a pessoas com deficiência intelectual, auditiva e visual, com atendimento diário superior a 300 pacientes. Além disso, o CER possui uma oficina ortopédica fixa dedicada à produção e distribuição de órteses, próteses e auxílios de locomoção. Conta ainda com a Oficina Ortopédica Itinerante Terrestre (OOIT), uma unidade de saúde móvel adaptada em uma carreta, que se desloca com uma equipe composta por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e técnicos ortopédicos especializados, incluindo ortesistas, protesistas e sapateiros ortopédicos, com objetivo de ampliar o acesso assistencial das Órteses, Próteses e Meios Auxiliares da Locomoção (OPM) no território, especialmente em locais sem acesso a oficina ortopédica fixa, para promover a integralidade do cuidado da pessoa com deficiência física em Minas Gerais.

A OOIT foi iniciada no Estado em 2017, vinculada ao CER de Diamantina e atende as macrorregiões de Saúde do Jequitinhonha, Norte, Nordeste, Noroeste e Leste de Minas, com incentivo financeiro estadual anual no valor de R$ 608.219,64. Este recurso foi ampliado para R$ 2.359.263,51 recentemente. Tal incremento possibilitará a expansão do atendimento para todas as regiões de saúde do estado.

 

Setembro Verde

Iniciada em 2015, a Campanha Setembro Verde tem o objetivo de dar visibilidade à luta pelos direitos das pessoas com deficiência. O mês de setembro foi escolhido em razão de ser o início da primavera. A cor verde foi escolhida porque dia 21 de setembro, Dia Nacional e Estadual de Luta da Pessoa com Deficiência é, também, o Dia da Árvore no Brasil, além de ser a cor da esperança.

 

Saiba um pouco mais sobre a história de Rafael e Guilherme, personagens dessa matéria, em nosso canal do Youtube:

Depoimento Rafael - https://youtu.be/edL_ER6NHZw

Depoimento Guilherme - https://youtu.be/opupw7ov6ag

 

Mais informações: https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/deficiencia

]]>
Banco de notícias Thu, 21 Sep 2023 09:42:19 +0000
50 anos do PNI: Minas Gerais tem 5ª maior cobertura vacinal do Brasil https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18792-50-anos-do-pni-minas-gerais-tem-5-maior-cobertura-vacinal-do-brasil https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18792-50-anos-do-pni-minas-gerais-tem-5-maior-cobertura-vacinal-do-brasil

O Programa Nacional de Imunização (PNI) completa hoje, 18/9, 50 anos de atuação no país. Somente de 1994 (início da série histórica) até hoje, são mais de 1,5 bilhão de doses de diversas vacinas aplicadas. Os dados de cobertura vacinal passaram a ser contabilizados no sistema de Avaliação do Programa de Imunizações (API) – desenvolvido pelo DataSUS, a partir do ano de 1994. Levantamento da série histórica de vacinação, feito no Sistema de Informação do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), do Ministério da Saúde, mostra que Minas Gerais tem cobertura de 78,11% para vacinação de todas as faixas etárias.

Minas fica atrás apenas do Distrito Federal, com 83,53%; Mato Grosso do Sul, com 80,47%; Rondônia, com 80%; e Tocantins, com 78,69%. A média do país é 73,97%. Na região sudeste, Minas está à frente dos estados do Espírito Santo, com 76,78%;  de São Paulo, 72,59%; e do Rio de Janeiro, com 69,71%.

Conscientização da população sobre a importância de se vacinar

Para a coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi), da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Juiz de Fora, Rosany Alves, esse quadro reflete o esforço dos profissionais que atuam diretamente na vacinação. “O empenho do servidor que está na sala de vacina, assim como as estratégias da atenção básica à saúde, são fatores que ajudam na melhora da cobertura vacinal”, destacou.

 

Mobilização social - quando a população é orientada

A enfermeira Jéssica Vieira, do município de Maripá de Minas, coordena o setor de imunização na Unidade Básica de Saúde (UBS) desde 2021. Para ela, o maior desafio hoje é a desinformação. “Trabalhamos muito com a orientação à toda a população. A informação clara e objetiva pode derrubar a barreira das fakenews”, relata.

Maripá de Minas atingiu a cobertura vacinal de 95% contra doenças como difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, e poliomielite, no primeiro quadrimestre de 2023. Esta é a meta preconizada pelo Ministério da Saúde, e tem como público-alvo crianças menores de 1 ano de idade.

Evento de mobilização para incentivar a adesão à vacina contra covid-19 e influenza

A mobilização social tem o objetivo de conscientizar a população para uma causa. No município de Lima Duarte, a assistente social e referência em mobilização, Amanda do Nascimento, costuma convocar a população na rádio. “Muita gente mora na zona rural e o único meio de comunicação em alguns lugares é o rádio. Então vou até a rádio e explico a importância da vacinação e convoco todos”, explica.

Em Andrelândia, todo mês a secretaria municipal de saúde realiza uma ação na praça, para mobilizar a população a ser imunizada.

 

Estratégias

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Juiz de Fora tem buscado criar estratégias para melhorar a cobertura vacinal em sua área de abrangência, que é composta por 37 municípios.

Ainda em 2022 a SRS propôs o Índice de Qualidade da Gestão Municipal (IQGM) com o objetivo de melhorar o desempenho de todos os municípios da SRS na imunização, durante o ano de 2023.

Para o superintendente Renan Guimarães de Oliveira, “mesmo com toda a relevância da imunização, ainda nos deparamos, em nosso território, com situações de dificuldades e baixas coberturas vacinais”, descreve.

14.09.2023-Juiz de Fora PNI3

A SRS Juiz de Fora participa do projeto de pesquisa entre a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), denominado “Pesquisa-Ação” para aumento da cobertura vacinal para menores de 2 anos de idade. Em julho foram realizadas reuniões de monitoramento com as referências municipais. “A partir da troca de experiências e do entendimento da realidade de cada sala de vacina é que conseguimos intensificar a capacitação para melhoria nos territórios”, explica a referência técnica em imunização, Sandra Kilesse, da SRS Juiz de Fora.

Em agosto de 2023 foram iniciadas supervisões nas salas de vacinas dos municípios da área de abrangência da regional de Juiz de Fora. “É uma iniciativa para melhor avaliar as ações de vacinação em cada território”, esclarece Sandra Kilesse. “Até dezembro teremos atingido nossa meta, que é de supervisionar pelo menos 40% das salas de vacina”, completa.

 

Investimentos do Estado

O Governo de Minas, em agosto, anunciou investimentos de R$265 milhões, em Vacimóvel (veículo adaptado para que seja uma sala de vacinação itinerante) e ações de vacinação itinerantes.

Para as ações de imunização, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vai disponibilizar um valor global de R$ 165.393.465,40, sendo que para o ano de 2023, o valor é de R$ 64.014.681,80. Para a aquisição dos Vacimóveis, o incentivo financeiro total da SES-MG será de R$100.614.000,00.

Segundo o secretário de estado de saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, “a vacinação extramuros é fundamental para ampliar a cobertura vacinal em todo o estado”, destacou.

Em julho foi anunciado o investimento de R$10 milhões para pesquisa de vacina terapêutica para o tratamento da dependência de cocaína e crack.

Para o governador, Romeu Zema:  “é hora de levar o maior número de vacinas à população”, salienta.

 

O Programa Nacional de Imunização (PNI)

Em 18 de setembro de 1973 foi aprovada a proposta do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Dois anos antes, em 1971, seria notificado o último caso varíola. A erradicação da doença mostrou a força das campanhas de vacinação durante a década 1960 e deu força para o surgimento do PNI. Segundo o Ministério da Saúde, “o objetivo do programa é coordenar ações de imunizações no Brasil”.

Em 1980 surge a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite. A meta era vacinar todas as crianças menores de 5 anos de idade. O último caso da doença ocorreu na Paraíba, em 1989.

José Maurício Santana, servidor da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) desde 1977, conta que chegou a aplicar - ainda na década de 1970 - o imunizante BCG, contra a tuberculose. “As pessoas faziam filas enormes. Na época era usada uma espécie de pistola”, conta.

Segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Isabella Ballalai, entre 1940 e 1998 “a expectativa de vida ao nascer aumentou em cerca de 30 anos, graças à redução de óbitos por doenças infecciosas preveníveis por vacinas”, declarou.

O PNI foi responsável pela aplicação de cerca de um bilhão e meio de doses de vacinas, no período entre 1994 e 2023. Em 2023, o programa completa 50 anos de criação. Para o Ministério da Saúde, o PNI é o “responsável por definir a política de vacinação no país”.

]]>
Banco de notícias Mon, 18 Sep 2023 09:22:07 +0000
Governo de Minas investe 7 milhões para a implantação do Samu 192 em 33 municípios na região Central https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18791-governo-de-minas-investe-7-milhoes-para-a-implantacao-do-samu-192-em-33-municipios-na-regiao-central https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18791-governo-de-minas-investe-7-milhoes-para-a-implantacao-do-samu-192-em-33-municipios-na-regiao-central

Prefeitos de 33 municípios da região Central de Minas Gerais assinaram nesta sexta-feira (15/9) o termo de cooperação financeira do SAMU 192 Regional para a implantação do serviço em seus territórios, viabilizado pelo repasse de R$ 7.562.321,53, realizado em 2022 pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). 

O recurso foi destinado à primeira etapa de implantação do serviço e aquisição de 17 novas ambulâncias, sendo três Unidades de Suporte Avançado (USA), para os atendimentos de alto risco, e 14 Unidade de Suporte Básico (USB), que atendem os casos de menor complexidade. 

Ainda fazem parte das etapas iniciais, a reforma e construção das onze bases de atendimento, além da seleção de profissionais médicos e da enfermagem. Com a expansão do serviço, uma população de cerca de 600 mil pessoas passará a ter acesso aos atendimentos de urgência e emergência clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, psiquiátrica e pediátrica.

15.09.2023.Sete  Lagoas Samu1

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, ressaltou que o Samu é uma das pautas mais relevantes para a atual gestão estadual, que tem como meta que 100% do estado seja coberto pelo atendimento de urgência e emergência. Atualmente, dos 853 municípios mineiros, mais de 85% das cidades já são beneficiadas.

Para o secretário, o Samu é uma das políticas mais transformadoras e capaz de salvar vidas e Minas é o estado que mais investe no Samu no país. "Junto com os municípios, vamos conseguir tornar realidade um atendimento pré-hospitalar de qualidade e regulado  que se somam com as novas aeronaves, helicópteros e o novo avião que foi adquirido pelo Governo de Minas", afirmou Fábio Baccheretti, ao também anunciar para este ano a retomada das obras do Hospital Regional de Sete Lagoas, outra demanda antiga da população da região.

Na região, dos 33 municípios, apenas Sete Lagoas contava com o serviço do Samu, atendendo cerca de 250 mil habitantes. Com o investimento e a expansão, o município passará a atender a outras cidades próximas, efetuando a mudança para uma sede maior, inaugurada no dia 15/9, o que consolida a ampliação da capacidade de atendimento.

Atendimento Samu

As ambulâncias do SAMU, que prestam atendimento à população, dividem-se em Unidades de Suporte Básico (USB) e Unidades de Suporte Avançado (USA). De acordo com o atendimento que necessita ser prestado à população, é enviado um tipo de ambulância. A USA é popularmente conhecida como UTI móvel e atende casos de maior complexidade, sendo a equipe composta por motorista, enfermeiro e médico. A USB atende os casos de menor complexidade, contando com um motorista e um técnico ou auxiliar de enfermagem.

15.09.2023.Sete  Lagoas Samu2

O coordenador do Samu de Sete Lagoas, Múcio Eduardo, avalia que a aquisição das novas ambulâncias e dos equipamentos de alta tecnologia representa um ganho para a população, tanto em relação à qualidade do atendimento, quanto na celeridade das respostas nos casos de urgência e emergência. “Estou no Samu há nove anos e observo como o Governo do Estado de Minas Gerais teve um olhar diferenciado para esse serviço. Em relação ao custeio, sabemos que o do Samu é tripartite, ou seja, tem recursos dos governos municipal, estadual e federal, mas, no caso de Sete Lagoas, 60% desse valor é garantido pelo Estado, avalizando que possamos chegar precocemente às vítimas para diminuir os riscos de sequelas, minimizar a dor desse paciente e evitar a morte”, relatou Eduardo.

 

Gestão do Samu 192 Regional 

Para atender as 33 cidades, o Samu 192 será coordenado pelas prefeituras dos dois municípios polos: Curvelo e Sete Lagoas, estratégia adotada para garantir a efetivação rápida do serviço. Para o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems) Sete Lagoas e secretário de Saúde de Curvelo, Raphael Dumont Schlegel, “com apoio do Cosems Estadual e do Governo de Minas Gerais, o esforço dos gestores municipais vai impactar e salvar vidas. Por isso, o trabalho continua na busca pelas dotações orçamentárias nesses municípios para finalizar a implantação das bases e para o financiamento do serviço”.

Com a assinatura do termo de cooperação, os municípios de  Abaeté, Araçaí, Augusto de Lima, Baldim, Biquinhas, Buenópolis, Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Capim Branco, Cedro do Abaeté, Cordisburgo, Corinto, Curvelo, Felixlândia, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Inimutaba, Jequitibá, Morada Nova de Minas, Morro da Garça, Paineiras, Papagaios, Paraopeba, Pequi, Pompéu, Presidente Juscelino, Prudente de Morais, Quartel Geral, Santana de Pirapama, Santo Hipólito, Sete Lagoas e Três Marias avançam nas etapas de oferta efetiva do serviço de urgência e emergência, que agora depende da conclusão das obras nas onze bases descentralizadas que encontram-se na etapa de finalização. Duas destas bases já estão prontas e equipadas, nas cidades de Sete Lagoas e Curvelo. 

]]>
Banco de notícias Fri, 15 Sep 2023 17:55:36 +0000
Governo de Minas amplia para 10 de outubro prazo para municípios mineiros aderirem ao Programa Miguilim https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18784-governo-de-minas-amplia-para-10-de-outubro-prazo-para-municipios-mineiros-aderirem-ao-programa-miguilim https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18784-governo-de-minas-amplia-para-10-de-outubro-prazo-para-municipios-mineiros-aderirem-ao-programa-miguilim

O Governo de Minas ampliou para até 10 de outubro o prazo para os municípios mineiros aderirem ao Programa Miguilim.Pioneiro no país, o programa tem como objetivo detectar alterações auditivas e oculares em crianças matriculadas na rede pública de ensino para custeio de consultas especializadas, exames complementares e óculos.

Ilustração: Iza Baiense

Até o momento 198 municípios já aderiram ao Miguilim que, por ser uma política continuada, seguirá em fase de credenciamento dos estabelecimentos de saúde. O primeiro ciclo se encerrou em 10 de setembro e o segundo seguirá até o dia 10 de outubro.

Para participar, os municípios devem estar aderidos ao Programa Saúde na Escola (PSE) e pactuarem o interesse nas Comissões Intergestores Bipartite Microrregional/Macrorregional (CIB- Micro/Macro). Em seguida, deverão protocolar requerimento, por meio do envio da declaração de adesão, devidamente assinada pelo gestor municipal de saúde para a respectiva Unidade Regional de Saúde (URS). No processo, é necessário também indicar os estabelecimentos que irão prestar os atendimentos no município.

De acordo com Lucília Ferreira Guimarães, referência técnica da Coordenação da Atenção à Pessoa com Deficiência (Caspd), da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o programa Miguilim estrutura-se em ciclos justamente para que os municípios tenham tempo hábil para se adequarem. “É de extrema importância que os gestores municiais estejam atentos às datas da CIB microrregionais para que possam aderir ao programa”, destaca.

O Programa Miguilim é uma iniciativa da SES-MG, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG). 

Testes nas escolas e atendimento nas UBS

No cotidiano escolar é comum aparecerem questões pedagógicas que podem indicar a presença de perturbações no desenvolvimento esperado do estudante, como comportamentos que denotam dificuldades e esforço para enxergar ou ouvir. A detecção precoce destes agravos evita comprometimentos no desenvolvimento e no aprendizado. 

Por isso, os professores da rede pública de ensino serão qualificados para realizarem os testes para a triagem ocular e auditiva dos estudantes dentro das escolas. Quando identificado algum déficit na criança, a escola irá encaminhar o estudante para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.

“Os profissionais da atenção primária em saúde serão responsáveis pelo acolhimento e primeiro atendimento desses educandos e pelo fluxo de acesso dos alunos aos serviços da rede de atenção especializada, onde está prevista a realização de consultas e exames”, explica a referência técnica da Caspd.

Para a triagem de saúde auditiva, será aplicado o Questionário de Triagem Auditiva Infantil-QTAI, desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estima-se que, das 210.500 crianças de 0 a 4 anos matriculadas nas escolas, 39% apresentem falhas nos questionários auditivos. Destas, cerca de 24.815, serão encaminhadas para consultas especializadas. 

Já a triagem da saúde ocular será realizada pelo Teste de Snellen em crianças e adolescentes de 5 a 18 anos de idade. Estima-se que 3.803.647 educandos serão avaliados pela triagem na escola e que, aproximadamente, 114.233 consultas oftalmológicas sejam realizadas e 34.233 óculos sejam concedidos. 

Investimento

O Governo de Minas vai repassar um total anual de R$ 35,6 milhões para os municípios mineiros efetivarem o programa.

Na saúde ocular, o investimento será de R$ 21 milhões, destinados ao pagamento do pacote de consulta oftalmológica e exames, além do valor para concessão de óculos. E para a saúde auditiva, serão destinados R$ 2,85 milhões para custeio dos exames, R$ 1,24 milhão para consultas de otorrinolaringologia e R$ 10,46 milhões para a estruturação dos serviços.

 

]]>
Banco de notícias Thu, 14 Sep 2023 17:58:03 +0000
Leishmanioses: o diagnóstico precoce além de proporcionar o tratamento oportuno, reduz as sequelas ocasionadas pela doença https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18824-leishmanioses-o-diagnostico-precoce-alem-de-proporcionar-o-tratamento-oportuno-reduz-as-sequelas-ocasionadas-pela-doenca https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18824-leishmanioses-o-diagnostico-precoce-alem-de-proporcionar-o-tratamento-oportuno-reduz-as-sequelas-ocasionadas-pela-doenca

 “A ferida não cicatrizava. É doloroso saber que existe um problema, mas não se sabe o que é”, relata a dona de casa A.M.P.R., de 50 anos, que há pouco mais de um ano descobriu que estava com leishmaniose tegumentar (LT). A dona de casa sofreu um acidente doméstico em maio de 2022, que ocasionou um ferimento na perna esquerda. O médico que a atendeu descartou, a princípio, a possibilidade da doença. Contudo, no decorrer do tratamento, sugeriu que a paciente procurasse um especialista, situação na qual foi submetida a uma série de exames e, em julho do mesmo ano, detectado a doença.

 

Situações como essa, referente à demora do diagnóstico são enfrentadas diariamente por milhares de brasileiros. No caso das leishmanioses, o tempo é um grande aliado para amenizar os impactos que a doença pode causar. A referência técnica em leishmanioses da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Teófilo Otoni, Maryana Prates Rodrigues, explica a necessidade dos profissionais de saúde terem um olhar diferenciado para esse tipo de lesão. “O diagnóstico precoce além de proporcionar o tratamento em tempo oportuno, reduz as sequelas ocasionadas pela doença”, afirma a técnica.

18.09.2023.Teófilo Otoni Leishmanioses Foto 2

 

Cenário

 

Em 2023, foram notificados, em Minas Gerais, até julho, 80 casos confirmados de leishmaniose visceral (LV), sendo que 10 evoluíram para óbito, e 950 de leishmaniose tegumentar (LT), tendo sido constatado um óbito. Em 2022, foram confirmados 194 casos de LV, sendo 29 óbitos, e 1.090 de LT, sem ocorrência de óbito.

 

Na área de abrangência da SRS Teófilo Otoni, que engloba 32 municípios, nos últimos dois anos (2021 e 2022), até meados de setembro de 2023, foram registrados 176 casos de LT e 12 casos de LV; tendo dois casos de LV evoluídos para óbito, um em 2022 e outro em 2023. 

 

Vigilância 

 

As unidades regionais de saúde fazem a vigilância constante dos agravos de notificação compulsória fazendo as intervenções necessárias para conter o avanço de doenças no território, entre eles as leishmanioses.

 

Percebendo a necessidade de capacitar os profissionais de saúde sobre o tema, as Unidades Regionais de Saúde (URSs) de Teófilo Otoni e de Pedra Azul, em parceria com a Fiocruz Minas e o Hospital Eduardo de Menezes, promoveram, no dia 18 de setembro, uma reunião online com os profissionais médicos e enfermeiros que atuam na rede pública da macrorregião de Saúde Nordeste (57 municípios), para falar sobre o manejo clínico das leishmanioses: cutânea, mucosa e visceral e apresentar as atualizações dos protocolos vigentes. 

18.09.2023.Teófilo Otoni Leishmanioses Foto 1

A médica infectologista do Hospital Eduardo de Menezes, Sílvia Hees de Carvalho, foi uma das palestrantes do evento. A profissional explicou que a leishmaniose é um grupo de doenças infecciosas causadas pela picada da fêmea do flebótomo, um inseto muito pequeno (de 2 a 3 milímetros), de cor clara, quase transparente, popularmente conhecido em algumas regiões do Brasil como mosquito-palha. A manifestação pode acontecer de três formas (cutânea, mucosa e visceral), a depender da espécie do parasita e da imunidade da pessoa que foi picada.

 

Segundo a especialista, a leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, é caracterizada por febre irregular, perda de peso, hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e ou baço) e anemia. Se não tratada, pode levar à morte em mais de 90% dos casos. Sobre a leishmaniose mucosa ou mucocutânea, a médica explica que, além de afetar a pele, pode destruir, parcial ou integralmente, as membranas mucosas, acometendo principalmente o nariz e a boca. Com relação à leishmaniose cutânea (leishmaniose tegumentar), a doença produz lesões ulcerativas que deixam cicatrizes pelo resto da vida. Essa é a forma mais frequente das leishmanioses.

 

Sobre o tratamento, Sílvia Hees explicou que irá depender da forma de apresentação da doença e da espécie de leishmania envolvida, podendo variar de país para país.

 

A orientação é que o paciente procure a unidade de saúde de sua preferência, caso apresente algum dos sintomas. Tanto o diagnóstico, quanto o tratamento da leishmaniose são disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

 

]]>
Banco de notícias Fri, 22 Sep 2023 15:33:33 +0000
A arte como ferramenta de auxílio na saúde mental dos mineiros https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18823-a-arte-como-ferramenta-de-auxilio-na-saude-mental-dos-mineiros https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18823-a-arte-como-ferramenta-de-auxilio-na-saude-mental-dos-mineiros

“Alguém me avisou... Pra pisar nesse chão devagarinho...”. O trecho é da música “Alguém me avisou”, da cantora Ivone Lara. A canção, interpretada pelo coral do centro de convivência Recriar, abriu o evento de retomada do colegiado regional de saúde mental de Juiz de Fora, que atende a população dos 37 municípios da área. O evento foi realizado no dia 19 de setembro, no auditório da Superintendência Regional (SRS) de Juiz de Fora e pretendeu mostrar a arte como uma técnica terapêutica para a reabilitação da saúde mental.

O bater de palmas da plateia funcionou como percussão. Os acordes vindos do violão do psicólogo Conrado Pavel de Oliveira ditaram o ritmo. No auditório da Superintendência Regional de Saúde de Juiz de Fora, os convidados se renderam ao entusiasmo das vozes do coral.

O coral surgiu como resultado da prática de musicoterapia. Segundo o psicólogo Conrado Pavel, é uma técnica terapêutica que usa a música para proporcionar reabilitação mental. “As pessoas que frequentam o centro gostam de música. Então uni minhas habilidades musicais com as técnicas da psicologia”, comentou.

21.09.2023-Juiz de Fora-colegiado saudemental1

No processo terapêutico, tanto do Centro de Convivência Recriar como das unidades do Centro de Assistência Psicossocial (Caps), são utilizados, além da música, outros ofícios  como artesanato e pintura. 

Uma das pessoas que usufrui das oficinas do Centro Recriar é o aposentado Sérgio de Augusto de Oliveira, de 61 anos. Ele entrou numa profunda depressão após a perda dos pais há cerca de 20 anos. E então começou passar pelo atendimento psicossocial logo depois. Na pintura ele encontrou um ofício que o orgulha. “Acho que eu sou um artista”, declara, tímido. Colocadas à venda na parte externa do auditório, várias pinturas de sua autoria revelam a inspiração que o ajudou a ter esperança.

Na parte de trás de um quadro, uma frase anotada a lápis diz “sonho realizado”. Indagado, Sérgio explica: “essa pintura retrata o que representa a vida ideal que eu mesmo sonho para mim”, revela. Na tela é retratado um homem num veleiro, nas águas calmas, de tom avermelhado, de um rio.

 

21.09.2023-Juiz de Fora-colegiado saudemental3

O colegiado

Para que atividades como as oficinas e todo o suporte oferecido possam se tornarem mais fortes, torna-se necessária a existência de um colegiado. A referência em Saúde Mental, da SRS Juiz de Fora, Joana D’Arc Zanelli frisou que o colegiado "tem o papel de estar mais próximo dos municípios, das instituições e conseguir avanços”, destacou.

Os serviços, como o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e Centros de Convivência e Cultural (CCC), contam com equipes multiprofissionais: médico psiquiatra, psicólogo, serviço social, enfermagem e algumas ferramentas terapêuticas, como as oficinas. 

Joana D’Arc Zanelli, destacou ainda que o colegiado regional atua justamente como apoio para essas instituições e profissionais que atendem os usuários. “As reuniões do colegiado podem agilizar as necessidades do território", reforça. 

 

O histórico 

Em 2016, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) instituiu a Política Estadual de Saúde Mental, que pavimentou o surgimento dos colegiados.

O funcionamento do colegiado regional de Juiz de Fora foi interrompido em função da pandemia. Após a aprovação do Plano de Ação da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) de Minas Gerais, em novembro de 2022, a saúde mental voltou a ter protagonismo. 

Agora o colegiado regional de saúde mental de Juiz de Fora retoma as atividades para dar continuidade no apoio à saúde mental da população dos 37 municípios da área.

A psicóloga do Caps Casa Viva, Thaís Araújo, do município de Juiz de Fora, pontuou que a retomada do colegiado fortalece a política de saúde mental dos municípios. "É uma oportunidade para que os diversos serviços tenham um espaço de encontro para trocar ideias. O momento é propício pois a saúde mental de muita gente está fragilizada, principalmente depois da pandemia", frisou a psicóloga.

 

Desenvolvimento da Rede de Assistência Psicossocial (Raps)

Conforme o plano, está prevista a implantação de mais 14 serviços voltados para a saúde mental até 2025, na área da regional de Juiz de Fora, que compreende 37 municípios. Entre os serviços estão: leitos de retaguarda, centros de convivência e cultura, unidades de acolhimento, Caps, entre outros.

 

A Raps

A Rede de Assistência Psicossocial (Raps) é um conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de atenção. Tem como objetivo ofertar o cuidado às pessoas com transtorno mental ou necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas.

A rede é composta pelos seguintes serviços estratégicos:

  • Atenção básica: Unidades Básicas de Saúde (UBS), consultórios de rua, centros de convívio e cultura;

- Atenção psicossocial estratégica: Centros de Atenção Psicossocial (Caps);

- Atenção de urgência e emergência: SAMU, salas de estabilização,  Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)

- Atenção residencial de caráter transitório: unidade de acolhimento;

- Atenção hospitalar: serviço hospitalar de referência;

-Estratégia de desinstitucionalização: serviços residenciais terapêuticos;

-Estratégias de reabilitação psicossocial: geração de trabalho e renda, empreendimentos solidários;

A Raps do Estado de Minas Gerais é composta por aproximadamente 1.180 serviços. Na área de abrangência da regional de Juiz de Fora são cerca de 66.

]]>
Banco de notícias Fri, 22 Sep 2023 13:45:37 +0000
Regulação Assistencial: equipe intersetorial do Triângulo do Norte trabalha na otimização da média e alta complexidade https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18822-regulacao-assistencial-equipe-intersetorial-do-triangulo-do-norte-trabalha-na-otimizacao-da-media-e-alta-complexidade https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18822-regulacao-assistencial-equipe-intersetorial-do-triangulo-do-norte-trabalha-na-otimizacao-da-media-e-alta-complexidade

Com o objetivo de melhorar a resolutividade da Rede de Urgência e Emergência e otimizar os encaminhamentos dos pacientes da média e alta complexidade para o principal ponto de assistência da macrorregião de saúde Triângulo do Norte, que é o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), uma série de questões estão sendo discutidas dentro da Política Estadual Hospitalar - Valora Minas. Destaque para os 60 leitos de transição em seis municípios da região e ampliação da oferta de cirurgias eletivas pelo Opera Mais, Minas Gerais.

Há dezoito meses, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) participa do plano intersetorial de regulação assistencial do Triângulo do Norte, em conformidade com o Plano Diretor de Regionalização (PDR) e a Programação Pactuada Integrada (PPI). O órgão estadual é representado pela Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberlândia, com a participação da direção e das coordenações dos núcleos da Atenção à Saúde, Regulação e Central de Regulação. As discussões envolvem também representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Uberlândia, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e demais convidados, a depender das pautas prioritárias.

Reunião do plano intersetorial de regulação assistencial do Triângulo do Norte

Andrea Carvalho Maia Vieira Castro, referência técnica do núcleo de Regulação da SRS Uberlândia, explica a metodologia do trabalho da equipe, principalmente para monitorar a produção ambulatorial e hospitalar das principais especialidades na alta e média complexidade (cardiologia, traumato-ortopedia e oncologia). “Periodicamente há reuniões para analisar as principais demandas levantadas pela regulação para viabilizar o fluxo de encaminhamento dos pacientes entre os diversos componentes da rede de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS), priorizando, de forma equitativa, o atendimento da população dos 27 municípios da região”.

Os dados dos atendimentos são extraídos do SUSFácilMG, que é um software de Regulação Assistencial cujo intuito é agilizar a troca de informações entre as unidades administrativas e executoras dos serviços de saúde de Minas Gerais e do Datasus (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), que é do Ministério da Saúde. Além das estatísticas, discute-se os casos clínicos e conforme a grade de referência, são realizados os encaminhados destes e outros pacientes com quadro clínico semelhante que possam ser atendidos nos demais hospitais do SUS da região ou mesmo pelas equipes do Melhor em Casa - Serviço de Atenção Domiciliar e Atenção Primária, aumentando a resolutividade do HC-UFU.

Em mais de vinte reuniões, os entes sanitários conseguiram definir e avançar nas principais prioridades, que são: aumento do percentual de pacientes recebidos pela regulação em relação à demanda espontânea no pronto socorro e qualificação das informações dos laudos.

Castro reforça que o plano irá continuar nos próximos meses. “Sabemos que a capacidade operacional ofertada pelo HC-UFU não é suficiente para atender a demanda dos 27 municípios, por isso a importância de monitorar e qualificar o acesso a serviços que somente o HC-UFU realiza”.

 

Valora Minas

A SES-MG, por meio da política estadual Valora Minas já repassou R$ 136.675.071,65 para os hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na macrorregião de saúde do Triângulo do Norte nos módulos Valor em Saúde, Plataforma, Novos Prestadores e Novos Vínculos e OtimizaSUS desde dezembro de 2021. Específico para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), o montante foi de R$ 42.937.599,57. Os repasses que aconteceram no ano de 2023, representam cerca de 35% do total do Valora Minas até o momento. 

Legenda 1: Reunião do plano intersetorial de regulação assistencial do Triângulo do Norte

]]>
Banco de notícias Fri, 22 Sep 2023 09:43:32 +0000
GRS Pedra Azul realiza capacitação sobre MDDA e Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18821-grs-pedra-azul-realiza-capacitacao-sobre-mdda-e-doencas-de-transmissao-hidrica-e-alimentar https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18821-grs-pedra-azul-realiza-capacitacao-sobre-mdda-e-doencas-de-transmissao-hidrica-e-alimentar

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica, em parceria com o Núcleo de Vigilância Sanitária da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Pedra Azul realizou, no dia 20 de setembro, no auditório Gilberto Campos de Oliveira, a capacitação sobre Monitoramento de Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) e Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA). O evento teve o objetivo de subsidiar e instrumentalizar o processo de vigilância na investigação do MDDA e atuação em situações de surtos de doenças e agravos de veiculação hídrica e DTHA.

A referência Regional de MDDA, Edilânia Borges Gonzaga da Silva, apresentou o programa, o conceito da doença, fatores que favorecem o aparecimento das diarreias, diagnóstico laboratorial, falou sobre o Sistema de Vigilância para Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas (Sivep–DDA), e sobre o Sistema de Informação para Notificação de Surtos e Doenças Compulsórias (Sinan). “É de extrema importância a realização do monitoramento das doenças diarreicas agudas, bem como a necessidade de agilidade na alimentação fidedigna dos sistemas de informações de acordo com o calendário epidemiológico para a melhor compreensão dos problemas e tomadas de decisões no âmbito do cuidado em saúde”, ressaltou.

A coordenadora de Vigilância Sanitária, Renata Alves de Sousa Campos, tratou sobre o papel da Vigilância Sanitária no processo de investigação epidemiológica de surtos de transmissão hídrica e alimentar (Pies).“As ações de Vigilância Sanitária no Pies–DTHA compreendem a coleta de amostras de alimentos efetivamente envolvidos no surto de DTHA para análise laboratorial, a elaboração de relatórios de inspeção sanitária e a elaboração de relatórios de visita técnica quando o evento ocorrer em residência”, explicou. Além disso, a coordenadora enfatizou que é imprescindível que a notificação seja imediata, atentando ao fluxo de notificação e que o trabalho de investigação deve ser compartilhado e integrado com a Vigilância Epidemiológica e Ambiental.

Capacitação sobre MDDA contou com a participação de 25 municípios

A referência em Saúde Ambiental, Daniela de Jesus Fernandes abordou a atuação da vigilância da qualidade da água para consumo humano, de forma integrada com as ações da Vigilância em Saúde, em situações de surtos de doenças e agravos de veiculação hídrica, como as intoxicações por substâncias químicas. "A ação integrada e articulada entre Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Vigilância Ambiental é primordial na condução  adequada e oportuna das investigações e das ações de prevenção e controle para a redução da morbimortalidade por essas doenças e agravos’’, defendeu.

O evento também contou com a participação da coordenadora de Vigilância em Saúde, Maria José Letícia Carrissa Leite, e da coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Evangélia Moreira de Aguilar. 

]]>
Banco de notícias Fri, 22 Sep 2023 09:31:40 +0000
Tratamento do autismo: SES-MG define rede de assistência com 66 serviços no Norte de Minas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18820-tratamento-do-autismo-ses-mg-define-rede-de-assistencia-com-66-servicos-no-norte-de-minas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18820-tratamento-do-autismo-ses-mg-define-rede-de-assistencia-com-66-servicos-no-norte-de-minas

Sessenta e seis serviços de atenção à saúde, sediados em 30 municípios que compõem a macrorregião de saúde Norte, foram selecionados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) para o atendimento das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A relação das instituições consta na Resolução 8.971, publicada dia 31 de agosto, que estabeleceu as diretrizes para a assistência às pessoas com TEA no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 

O coordenador de atenção à saúde da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, João Alves Pereira, explica que “com a publicação da Resolução o objetivo do Estado é qualificar o acesso e o atendimento às pessoas com o Transtorno do Espectro Autista e promover a vinculação dos usuários do SUS e de suas famílias aos pontos de atenção à saúde”.

Três Caps farão o atendimento de pacientes com TEA em Montes Claros

Para a uniformização dos atendimentos, a rede de atenção às pessoas com TEA está sendo organizada em três níveis: Atenção Primária à Saúde (APS); Atenção Especializada, Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência. A porta de entrada dos pacientes acontecerá por meio dos serviços de Atenção Primária à Saúde; nos Centros Especializados em Reabilitação (CER) na modalidade de reabilitação intelectual ou Serviço Especializado em Reabilitação da Deficiência Intelectual e Autismo (Serdi). Os pacientes também serão assistidos nos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e nos pontos de atenção da assistência farmacêutica. 

Entre as diretrizes definidas pela SES-MG para a assistência à pessoa com o Transtorno do Espectro Autista está o respeito aos direitos humanos, buscando a autonomia, independência e liberdade das pessoas; promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde; combate aos estigmas e preconceitos; a promoção do respeito às diferenças; a aceitação das pessoas com Transtorno do Espectro Autista e a diversificação das estratégias de cuidado.

A resolução da SES-MG define ainda que a assistência aos pacientes deverá considerar, entre outros aspectos, a necessidade epidemiológica; as vulnerabilidades sociais existentes nos territórios e os impactos no processo saúde-doença das populações. 

A rede de assistência à saúde à pessoa com TEA também terá o objetivo de desenvolver ações para a identificação precoce de crianças com o transtorno; promover mecanismos de formação permanente para profissionais de saúde em todo o estado e construir indicadores capazes de monitorar e avaliar a qualidade dos serviços e a resolutividade da atenção à saúde.  

 

Assistência

No Norte de Minas, para a assistência à pessoa com o TEA estão definidos nove Serviços de Reabilitação da Deficiência Intelectual (Serdi), sendo três sediados em Montes Claros e um em cada um dos seguintes municípios: Espinosa; Mirabela; Pirapora; Porteirinha; Salinas e Taiobeiras. Em Janaúba e Januária os atendimentos serão realizados nos Centros Especializados em Reabilitação (CER).

Já a Rede de Atenção Psicossocial conta com 39 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) para atendimento dos pacientes com TEA. Estão sediados em Bocaiúva; Bonito de Minas; Brasília de Minas; Buritizeiro; Capitão Enéas; Coração de Jesus; Francisco Sá; Grão Mogol; Itacarambi; Jaíba; Janaúba; Januária; Lassance; Manga; Mirabela; Monte Azul; Montes Claros; Pirapora; Porteirinha; Rio Pardo de Minas; Salina; Santo Antônio do Retiro; São Francisco; São João da Ponte; São João do Paraíso; Taiobeiras; Várzea da Palma; Varzelândia e Verdelândia. 

Ainda de acordo com a Resolução 8.971, dezesseis hospitais vão disponibilizar leitos para o atendimento de pacientes com Transtorno do Espectro Autista. São as seguintes instituições: Hospital Municipal de Bocaiúva; Hospital Municipal Senhora Sant´Ana, de Brasília de Minas; Hospital Municipal São Vicente de Paulo, de Coração de Jesus; Hospital Municipal de Francisco Sá; Hospital Afrânio Augusto Figueiredo, de Grão Mogol; Hospital Regional de Janaúba; Fundação Hospitalar de Amparo ao Homem do Campo (Funrural), de Manga; Hospital Municipal São Sebastião, de Mirabela; Hospital e Maternidade Nossa Senhora das Graças, de Monte Azul; Hospital Aroldo Tourinho e Hospital Universitário Clemente de Faria, sediados em Montes Claros; Hospital Dr. Moisés Magalhães Freire, de Pirapora; Hospital Municipal Dr. Oswaldo Prediliano Santana, de Salinas; Unidade Mista Municipal Dr. Brício de Castro Dourado, de São Francisco; Hospital Santo Antônio, de Taiobeiras; e o Hospital Municipal e Pronto Socorro de Várzea da Palma.

 

Diagnóstico

Segundo o Ministério da Saúde (MS), o transtorno do espectro autista é um distúrbio do neurodesenvolvimento. É caracterizado por desenvolvimento atípico;manifestações comportamentais;déficits na comunicação e na interação social; padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos dois a três anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino.

A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno de TEA e encaminhamento para intervenções comportamentais e apoio educacional na idade mais precoce possível, pode levar a melhores resultados a longo prazo, considerando a neuroplasticidade cerebral.

O tratamento oportunoestimulação precoce deve ser preconizado em qualquer caso de suspeita de TEA ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente de confirmação diagnóstica.

Três Caps farão o atendimento de pacientes com TEA em Montes Claros    

]]>
Banco de notícias Fri, 22 Sep 2023 09:21:24 +0000
Programa VigiMinas é tema de encontro na Regional de Pouso Alegre https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18819-programa-vigiminas-e-tema-de-encontro-na-regional-de-pouso-alegre https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18819-programa-vigiminas-e-tema-de-encontro-na-regional-de-pouso-alegre

Técnicos da área de Vigilância em Saúde participaram, no dia 19 de setembro, do Encontro do Programa VigiMinas no auditório da Superintendência Regional de Saúde (SRS) Pouso Alegre. O evento foi realizado com o objetivo de apoiar os municípios na elaboração do Plano Municipal de Implementação do Sistema Estadual de Vigilância em Saúde de Minas Gerais. 

O Programa de Fortalecimento do Sistema Estadual de Vigilância em Saúde, VigiMinas, tem o objetivo de promover a articulação entre Estado e municípios, possibilitando planejamento, monitoramento, gestão e execução de ações de prevenção, controle  e respostas a riscos, agravos, doenças e emergências relacionadas à saúde pública.

20.09.2023 Encontro Vigiminas 2

Entre os tópicos abordados no encontro estiveram o resgate dos objetivos do VigiMinas, apresentação de cada área temática, fases do programa e esclarecimento de dúvidas na elaboração do Plano Municipal de Implementação do Sistema Estadual de Vigilância em Saúde de Minas Gerais.

Izaura Sobreiro, Coordenadora da Vigilância em Saúde da SRS Pouso Alegre, enfatizou a importância do programa frente aos avanços que envolvem a vigilância em saúde, bem como a troca de experiências que estes momentos proporcionam.

“O encontro possibilitou sanar as dúvidas já existentes quanto ao programa VigiMinas. Com isso, foi possível reforçar a necessidade e a importância de se discutir os aspectos relacionados às atividades transversais que começarão a ser desenvolvidas como forma de fortalecimento das ações, processos e atributos da Vigilância em Saúde”, pontuou Daniel Oliveira.

O evento foi organizado e ministrado por Izaura Mariana Sobreiro, Coordenadora da Vigilância em Saúde e Daniel de Souza Oliveira, referência técnica do VigiMinas. Com participação de 71 referências técnicas municipais das Vigilâncias: em Saúde, Ambiental, Sanitária, Epidemiológica, Saúde do Trabalhador, Laboratorial e  Emergências em Saúde Pública.

]]>
Banco de notícias Thu, 21 Sep 2023 16:16:44 +0000
SES-MG abre inscrição para submissão de trabalhos relacionados às ações e práticas em saúde voltadas para arboviroses https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18818-ses-mg-abre-inscricao-para-submissao-de-trabalhos-relacionados-as-acoes-e-praticas-em-saude-voltadas-para-arboviroses https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18818-ses-mg-abre-inscricao-para-submissao-de-trabalhos-relacionados-as-acoes-e-praticas-em-saude-voltadas-para-arboviroses

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) abre o período de submissão de resumos para exposição em formato de pôster durante o Seminário Estadual de Arboviroses, com o objetivo de proporcionar visibilidade e troca de experiências relacionadas às ações e práticas em saúde realizadas no território de Minas Gerais, voltadas para doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. As inscrições para os trabalhos vão até 10 de outubro, por meio deste link.

Segundo a coordenadora estadual de Vigilância das Arboviroses, Danielle Capistrano, as ações e práticas em saúde devem apresentar experiências de atividades de campo, em serviços, de mobilização social, dentre outros. Elas podem ser setoriais ou intersetoriais, envolvendo setor público ou privado, referentes a experiências parciais, que estão em andamento, ou que foram concluídas. “Os trabalhos inscritos devem abordar temas sobre a dengue, chikungunya, zika ou febre amarela, com destaque para as áreas temáticas da Assistência, Mobilização e Comunicação Social, Controle Vetorial, Vigilância Epidemiológica e Gestão”, pontua. 

As propostas enviadas serão analisadas pela comissão julgadora, conforme critérios determinados, e os inscritos receberão por e-mail a resposta de aceite ou dispensa até o dia 11/10, para que possam providenciar a impressão dos pôsteres com os relatos de experiências que serão expostos durante o Seminário Estadual de Arboviroses. 

As normas para elaboração e submissão de pôster estão disponíveis em https://www.saude.mg.gov.br/aedes/orientacoes

Seminário Estadual de Arboviroses 

O evento será realizado nos dias 25 e 26 de outubro de 2023, no Auditório Juscelino Kubitschek, na Cidade Administrativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O objetivo é abordar as doenças causadas por arbovírus de maior incidência em Minas Gerais, como a dengue, chikungunya, zika e febre amarela, com uma retrospectiva das arboviroses no ano de 2023, apresentação da Política Estadual de Arboviroses e do Plano Estadual de Contingência das Arboviroses, além de discussões sobre pesquisas e incorporação de novas tecnologias. 

O encontro é voltado aos direcionado gestores da SES-MG, integrantes dos Comitês Estaduais de Enfrentamento das Arboviroses, gestores municipais de saúde, trabalhadores da saúde e interessados na temática. 

Na programação, estão previstos seminários, mesas, apresentação oral de vivências na rede de saúde e exposição de pôsteres. 

Dúvidas podem ser enviadas para o e-mail dengue@saude.mg.gov.br

]]>
Banco de notícias Thu, 21 Sep 2023 16:01:17 +0000
Trilhas de Futuro: cursos técnicos em saúde em pauta https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18817-trilhas-de-futuro-cursos-tecnicos-em-saude-em-pauta https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18817-trilhas-de-futuro-cursos-tecnicos-em-saude-em-pauta

A Unidade Regional de Saúde de Belo Horizonte (URS-BH) realizou, no dia 15 de setembro, encontro com representantes de escolas técnicas, secretarias municipais de Saúde de Belo Horizonte Contagem e Superintendências Regionais de Ensino (SREs) Metropolitana A e B da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) para alinhamentos e ações do projeto “Trilhas de Futuro” do Governo de Minas.

O objetivo das reuniões com representantes de instituições envolvidas no projeto nos Municípios de Belo Horizonte e Contagem é proporcionar maior qualificação para profissionais de cursos técnicos de saúde por meio de ações conjuntas entre a Secretaria de Estado de Educação e organizações públicas. A Regional de Saúde de Belo Horizonte da Secretaria de Estado de Saúde exerce, nesse contexto, papel de articulação para possibilitar os importantes estágios.

Reunião do projeto Trilhas do Futuro em Belo Horizonte

“O Trilhas de Futuro possui impacto social enorme. Nesta etapa, são quase 1.300 estudantes dos cursos técnicos em enfermagem e em radiologia nos Municípios da Regional Belo Horizonte. Mais de 950 alunos em Contagem, quase 350 em Belo Horizonte. Há contribuição em diversos níveis. Na assistência, há qualificação da mão de obra local. Socialmente, promove aumento das perspectivas de empregabilidade. Para organizações parceiras, receber estagiários qualificados com subsídio é estratégico”, afirma a superintendente da URS-BH, Débora Marques Tavares.

O subsecretário de Promoção e Vigilância à Saúde de Belo Horizonte, Fabiano dos Anjos, exemplificou a importância do projeto na sua história profissional. “Fui aluno de curso técnico e isso, com certeza, potencializou minha história pessoal e profissional. Foi um divisor benéfico para mim”.

Para Alex Teixeira Lopes, o coordenador de Saúde da unidade da escola Grau Técnico, em Contagem, ao oferecer cursos técnicos em enfermagem e radiologia gratuitos, o Programa Trilhas de Futuro pode ter uma série de impactos sociais positivos, tanto para os profissionais de saúde quanto para os estudantes do ensino médio. “Ao oferecer cursos técnicos em enfermagem e radiologia gratuitos, o programa desempenha um papel significativo na formação de profissionais de saúde qualificados, na promoção do acesso à educação, na melhoria dos serviços de saúde e no desenvolvimento profissional de estudantes do ensino médio. Se bem executado, pode ter um impacto social positivo e duradouro.”, afirma.  Lopes destacou a repercussão dos cursos técnicos após a pandemia de covid-19. “Houve grande resgate de adolescentes em questões educacionais e sociais relacionados ao momento pós-pandemia”.

Reunião do projeto Trilhas do Futuro em Contagem

Nesse contexto, a diretora da Proz Contagem, Cíntia Diniz, destaca o impacto do programa em Minas Gerais. “Esta reunião é um marco no Programa Trilhas de Futuro. O Trilhas está proporcionando a transformação do cenário da educação brasileira, com valorização do profissional técnico, o que nos aproximará do cenário mundial, dando visibilidade e agregando valor a esta formação. Com o programa, estamos reafirmando a necessidade de a educação ser inclusiva e acessível a todos, é um programa no qual todos ganham, a sociedade, o aluno e as instituições”. 

Referência em Educação Permanente na Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte (SRS BH), Márcia Rocha, enfatiza o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). “Percebemos, nitidamente, o favorecimento na integração entre ensino e serviço, contribuindo para o fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS”.

]]>
Banco de notícias Thu, 21 Sep 2023 11:25:13 +0000
Hospital de Santos Dumont passa a ter serviço próprio de tomografia https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18816-hospital-de-santos-dumont-passa-a-ter-servico-proprio-de-tomografia https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18816-hospital-de-santos-dumont-passa-a-ter-servico-proprio-de-tomografia

No dia 15 de setembro, o Hospital de Misericórdia de Santos Dumont inaugurou um tomógrafo doado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio da Política de Atenção Hospitalar de Minas Gerais (Valora Minas). Com este equipamento, o hospital poderá salvar vidas de muitas pessoas que antes precisavam ser transferidas para outros municípios. 

“Quando chegava na emergência um paciente com AVC, por exemplo, não havia recurso para um diagnóstico rápido e preciso e imediatamente a pessoa era transferida para Juiz de Fora para fazer tomografia”, relembra o provedor do Hospital de Misericórdia de Santos Dumont, Ivan Amorim. Esta fala abriu a cerimônia de inauguração do novo tomógrafo do hospital, que antes utilizava aparelho terceirizado. 

2023.09.20-juizdefora-inauguraçãotomógrafo4

A doação do novo equipamento foi possibilitada pela resolução 7.874, de novembro de 2021, como recurso proveniente do programa Valora Minas, que tem como objetivo o fortalecimento das ações assistenciais de saúde do Estado de Minas Gerais. Como o Hospital de Misericórdia de Santos Dumont é referência para, pelo menos, três municípios próximos, que são Oliveira Fortes, Aracitaba e Ewbank da Câmara, mais pessoas poderão ser beneficiadas pelo recurso.

Na cerimônia participaram, além do provedor do hospital Ivan Amorim, o superintendente da regional de saúde de Juiz de Fora, Renan Guimarães de Oliveira, prefeitos e secretários de saúde dos municípios vizinhos, que compõem a microrregião de Santos Dumont.

Representando o Secretário de Estado de Saúde, Fábio Barcheretti, o superintendente regional de saúde de Juiz de Fora, Renan Guimarães de Oliveira, destacou o papel do hospital nos últimos anos. 

“O hospital de Santos Dumont tem se mostrado como referência da macrorregião desde o surgimento da covid-19. E vem, nos últimos anos, se colocando à disposição dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e da população”, observou Oliveira. 

O dirigente também lembrou do empenho da SES-MG e do governo de Minas na atenção hospitalar. “Além dos recursos de custeio, o Estado está investindo em equipamentos. E agora com o Opera Mais, Minas Gerais, o objetivo é fazer mais cirurgias eletivas. Tenho certeza que o hospital de Santos Dumont vai colaborar muito”,  destacou.

 

Economia para o município

A secretária de administração do município de Santos Dumont, Joseane Azevedo, que representou o prefeito,  mencionou a economia que o município terá com menos viagens para deslocamento de pacientes para outros territórios.

“Ter um equipamento como este no território diminui os  custos com diárias e manutenção de veículos para realização de exames de pacientes em outros locais como Juiz de Fora. Além disso, tem o risco da estrada”, apontou Joseane.

 

2023.09.20-juizdefora-inauguraçãotomógrafo3

Investimentos

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerias (SES-MG) elencou 100 hospitais mineiros para receberem recursos para aquisição de novos tomógrafos. Foram repassados mais de R$160 milhões desde 2021. Na área de abrangência da regional de Juiz de Fora, além de Santos Dumont, foram contemplados 2 hospitais no município de Juiz de Fora e um em São João Nepomuceno. 

A inauguração dos aparelhos desses outros hospitais ainda não tem data confirmada.

]]>
Banco de notícias Thu, 21 Sep 2023 10:25:07 +0000
Retorno dos Portas Abertas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18814-retorno-dos-portas-abertas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18814-retorno-dos-portas-abertas

Criado em 2019 pela Assessoria de Comunicação Social (ACS) da Fundação Ezequiel Dias (Funed), o programa de visitas “Portas Abertas” voltou à ativa após três anos paralisado em decorrência da pandemia de covid-19. Na última terça-feira (19/9), as atividades, que têm como objetivo aproximar a Fundação da comunidade, apresentando seus principais serviços, pesquisas e instalações, recebeu cerca de 120 alunos, dos cursos de Análises Clínicas, Biotecnologia e Farmácia, de diversas instituições como: Escola Politécnica de Minas Gerais, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Grau Técnico, divididos nos turnos da manhã e da tarde. 

A execução do projeto contou com a participaçãouma extensa equipe da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento, por meio da Divisão de Extensão e Divulgação Científica e do Núcleo de Inovação e Proteção ao Conhecimento, e de uma equipe da Diretoria Industrial, que coordenaram as visitas ao Serpentário e à Unidade de Produção de Sólidos. Além disso, cerca de 30 voluntários, como bolsistas, estagiários e mestrandos, participaram da retomada do Portas Abertas como monitores. 

O programa funciona em formato de circuito. Os visitantes foram recebidos no Auditório Central da Fundação, onde receberam as boas-vindas e puderam ouvir, pelo servidor Nery Vital, que pertence ao Núcleo de Inovação e Proteção ao Conhecimento (Nipac), da Funed, a importância da formação técnica para o desenvolvimento científico e tecnológico do país. “Diferentemente de países como a Austrália e a Finlândia, onde o coeficiente de adesão de estudantes aos cursos profissionalizantes chega a 70%, o Brasil ainda está bem longe dessa realidade, uma vez que aqui esse percentual é de apenas 11%. Assim, vocês fazem parte de um grupo que já está saindo na frente e tem pouca concorrência, com grandes chances de dominar o mercado. Vivemos hoje em um país continental, com uma grande capacidade de expansão. Logo, os cursos técnicos que vocês fazem hoje oferecem a escolha de um caminho profissional em que vocês serão os protagonistas”, ressaltou. 

No segundo momento, os alunos foram divididos em grupos, com base na cor da pulseira que receberam na entrada da Fundação, e seguiram com os monitores responsáveis em direção aos pontos que integram a rota de visitação. Biblioteca Científica, réplica do Laboratório do Ezequiel Dias, Serpentário, Unidade de Produção de Sólidos e caminhão do programa Ciência em Movimento foram os locais visitados. 

Carina Clarissa, aluna do curso de Análises Clínicas na Escola Politécnica de Minas Gerais, se disse grata pela oportunidade de ver na prática o conteúdo que aprendem em sala de aula e comentou os pontos percorridos. “Gostei muito da Unidade de Produção de Sólidos, onde são feitos os medicamentos, e vi que a produção passa por uma quantidade muito maior de processos do que eu imaginava. Visitamos também o Serpentário e, apesar de ter um pouco de receio com os animais, pude perceber que eles são bem tratados e estudados da maneira correta. A visita foi especial para mim, recomendo que cada vez mais pessoas venham conhecer, vale muito a pena!”, completou a estudante. 

Giovanna Luiza Soares Costa, também do curso de Análises Clínicas na Escola Politécnica de Minas Gerais, disse ter tido uma surpresa positiva ao conhecer a Funed de perto. “A expectativa era encontrar um ambiente estéril, como de hospital, com tudo branco e luzes artificiais. Fiquei contente em saber que aqui tem inclusive animais vivos e oportunidades para pessoas de cursos técnicos como o nosso atuar, não só profissionais com curso superior”, revelou. 

Aluno do curso de Biotecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Lucas Jordan também comentou a visita à Funed. “Para mim foi uma experiência incrível. Os profissionais são muito atenciosos e explicam muito bem. Me senti em uma extensão da sala de aula, no caminhão do Ciência em Movimento, por exemplo, onde foi possível ver a aplicação de coisas que já vimos na teoria em sala. De forma geral, a visita foi muito enriquecedora”, ressaltou.  

Giovanna Ferraz, estudante de licenciatura em Ciências Biológicas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é estagiária no Serviço de Coleção Científica e Popularização da Ciência da Funed e foi voluntária na retomada do programa Portas Abertas. A estagiária também comentou sobre a experiência. “Foi uma oportunidade muito legal, ver que a maioria das atividades que fazemos cotidianamente e que para nós já são comuns, para outras pessoas são encantadoras. Proporcionar essa experiência para eles e ver o interesse de cada um é muito gratificante”, frisou.

]]>
Banco de notícias Thu, 21 Sep 2023 09:54:13 +0000
Reunião integrada, promovida pela SRS Diamantina, aborda medidas contra a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18813-reuniao-integrada-promovida-pela-srs-diamantina-aborda-medidas-contra-a-influenza-aviaria-de-alta-patogenicidade-no-territorio https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18813-reuniao-integrada-promovida-pela-srs-diamantina-aborda-medidas-contra-a-influenza-aviaria-de-alta-patogenicidade-no-territorio

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Diamantina, por meio da coordenação de Vigilância em Saúde, promoveu, no dia 15 de setembro, uma reunião regional integrada para discutir medidas de prevenção e controle da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). O evento reuniu coordenadores da Vigilância em Saúde, Vigilância Epidemiológica e do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia dos 34 municípios da área de abrangência da regional, além de profissionais da Unidade Sentinela de Síndrome Gripal da Santa Casa de Caridade de Diamantina.

Além da abordagem de temas relacionados à saúde, o evento contou com o apoio e participação de técnicos do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), que apresentaram aos presentes as responsabilidades e diretrizes de suas respectivas instituições em relação ao enfrentamento da IAAP no território, bem como esclareceram como vem sendo estruturada a rede de comunicação e o fluxo de notificações, de acordo com a competência de cada órgão.

20.09.2023.Diamantina IAAP

A IAAP é uma doença causada pelo vírus Alphainfluenzavirus influenzae, pertencente à família Orthomyxoviridae, que pode infectar aves e mamíferos, incluindo seres humanos. Ela pode ser transmitida por aerossóis respiratórios, fezes e fluidos corporais, seja diretamente, através do contato com aves infectadas (vivas ou mortas), ou indiretamente, por meio de água, fezes, veículos ou objetos contaminados.

“De 15 de maio a 12 de setembro, foram detectados no país 93 focos de IAAP em aves silvestres e 2 em aves de subsistência. As notificações foram realizadas no Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia, Paraná e Santa Catarina. Nesse período, 584 pessoas foram expostas a aves prováveis ou confirmadas, das quais 16 estão sendo monitoradas pela área da Saúde”, destacou a enfermeira Ana Elisa Oliveira Lima, Referência Técnica para Vírus Respiratórios da SRS Diamantina.

A médica veterinária do IEF/Jequitinhonha, Fabiane Silva, enfatizou em sua apresentação que “o vírus da influenza aviária faz parte das doenças de notificação obrigatória. Portanto, toda e qualquer suspeita da doença deve ser comunicada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, para que este tome as medidas necessárias para o controle da doença”, reforçou Silva.

A Superintendente da Regional de Saúde de Diamantina, Cleya da Silva Santana Cruz, destacou a importância da reunião entre os órgãos envolvidos para a prevenção da IAAP. “A reunião integrada reforçou o compromisso dos profissionais envolvidos no enfrentamento dessa possível ameaça à saúde pública e à avicultura em nosso território. Vamos trabalhar intensamente para que não ocorram casos de IAAP na região, mas, se acontecer, estaremos preparados para agir de forma coordenada e efetiva. Agradecemos a parceria e apoio de todas as instituições envolvidas nessa ação”, finalizou Cruz.

 

]]>
Banco de notícias Wed, 20 Sep 2023 17:12:06 +0000
Doença de Chagas: São João do Pacuí avança no diagnóstico e tratamento da população urbana e rural https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18812-doenca-de-chagas-sao-joao-do-pacui-avanca-no-diagnostico-e-tratamento-da-populacao-urbana-e-rural https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18812-doenca-de-chagas-sao-joao-do-pacui-avanca-no-diagnostico-e-tratamento-da-populacao-urbana-e-rural

Numa ação conjunta da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, Fundação Ezequiel Dias (Funed) e a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), por meio de pesquisadores do Centro São Paulo-Minas Gerais para Tratamento da Doença de Chagas (SaMI–Trop), no dia 15 de setembro a Secretaria Municipal de Saúde de São João do Pacuí deu continuidade a uma série de ações que vem implementando desde maio, no enfrentamento à doença de Chagas. 

No primeiro semestre, os trabalhos foram iniciados com a realização do “Dia C”, quando profissionais de saúde ministraram palestras sobre a doença de Chagas, envolvendo a população residente nas zonas urbana e rural, e coletaram amostras para a realização de análises no laboratório da Funed, em Belo Horizonte. 

Já no dia 15 de setembro, “junto com uma equipe bem estruturada e parceiros de instituições reconhecidas como a Superintendência Regional de Saúde, Funed e o grupo de pesquisa SaMI-Trop, conseguimos concluir a segunda fase do Dia C de enfrentamento à doença de Chagas em São João do Pacuí. Oferecemos apoio psicológico a pacientes com exames positivos, contando com a experiência de um especialista em saúde mental. Realizamos roda de conversa e compartilhamos experiências emocionais”, explica a secretária municipal de Saúde, Ana Clara Antunes Bastos. 

Coleta de amostras de sangue para exames de sorologia no laboratório da Funed

Ainda no dia 15, a Secretaria Municipal de Saúde promoveu a realização de ciclo de palestras sobre a doença de Chagas, com a participação das referências técnicas da SRS  Montes Claros, Nilce Almeida Fagundes Lima e Bartolomeu Teixeira Lopes; pesquisadores da Unimontes e do SaMI-Trop; triagem de pacientes com atendimento médico, coleta de amostras para realização de exames laboratoriais e encaminhamento para serviços especializados.

“Estamos extremamente satisfeitos, pois sentimos que conseguimos apresentar à comunidade de São João do Pacuí uma abordagem responsável e cheia de esperança para uma doença que, por muitos anos foi negligenciada”, observa Ana Clara Antunes.

A referência técnica em doença de Chagas na Superintendência Regional de Saúde, Nilce Fagundes, entende que “iniciativas dos municípios na realização de ações de mobilização da população com relação à doença de Chagas são importantes no sentido de reforçar a necessidade do diagnóstico precoce e adesão ao tratamento. Por se tratar de uma doença silenciosa, o diagnóstico precoce é fundamental, uma vez que, quando ela se manifesta, pode já estar em estágio avançado de evolução, comprometendo diversos aspectos da saúde das pessoas”, reforça a referência técnica.

 

Tratamento

A coordenadora de vigilância em saúde da SRS Montes Claros, Agna Soares da Silva Menezes, observa que “assim como outros agravos negligenciados, a doença de Chagas está associada a situações em que as pessoas vivem em situação de muita pobreza, em regiões e domicílios que propiciam a existência e a proliferação de vetores transmissores do agravo”.

A doença é transmitida por diferentes vias, sendo a mais comum a vetorial, aquela que envolve espécies de triatomíneos, insetos chamados popularmente de barbeiros. Estima-se que, no mundo, entre seis e oito milhões de pessoas têm a doença e mais de 75 milhões moram em áreas de risco de contágio. 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que “são inúmeras as barreiras existentes para o acesso da população ao diagnóstico e ao tratamento da doença de Chagas, sendo a educação a maior barreira. Apenas 1% ou menos daqueles que poderiam se beneficiar obtendo a cura da doença ou a prevenção para formas sintomáticas crônicas têm real acesso ao tratamento. Em geral, os diagnósticos ocorrem na fase tardia, quando já há comprometimento crônico e complicações, com grave prejuízo às pessoas, suas famílias e comunidades, além de elevado custo ao sistema de saúde”.

]]>
Banco de notícias Wed, 20 Sep 2023 15:32:28 +0000
Regional de Montes Claros reforça o enfrentamento à tuberculose na microrregião de Bocaiúva https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18810-regional-de-montes-claros-reforca-o-enfrentamento-a-tuberculose-na-microrregiao-de-bocaiuva https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18810-regional-de-montes-claros-reforca-o-enfrentamento-a-tuberculose-na-microrregiao-de-bocaiuva

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros concluiu dia 15 de setembro, em Bocaiúva, a realização de encontro sobre o diagnóstico, manejo e tratamento da tuberculose. A iniciativa contou com a participação de médicos e enfermeiros que atuam em serviços de atenção primária à saúde, bem como técnicos que trabalham nas áreas de vigilância epidemiológica e de saúde dos municípios de Francisco Dumont, Engenheiro Navarro, Bocaiúva, Olhos D´Água e Guaraciama.

A realização do encontro deu continuidade ao trabalho iniciado em abril deste ano, na microrregião de saúde de Francisco Sá, com o objetivo de intensificar as ações da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) para o enfrentamento da tuberculose no Norte de Minas. Os trabalhos estão sendo conduzidos pelas referências técnicas da Coordenadoria de Vigilância em Saúde da SRS Montes Claros Damaris Soares e Siderllanny Aparecida Vieira Mendes de Brito. 

Os temas abordados no encontro focaram no diagnóstico e nas diretrizes assistenciais para o tratamento da doença; a importância do trabalho dos profissionais que atuam nos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) nas ações de prevenção, diagnóstico precoce e controle da disseminação de tuberculose; questões relativas à organização da rede laboratorial; a introdução de inovações no diagnóstico e fluxos de atendimento; encaminhamento de pacientes para tratamento em centros de referência e a busca ativa de sintomáticos respiratórios.

 

Profissionais de saúde participaram de encontro em Bocaiúva“Entre as estratégias e prioridades para a implementação das ações de controle da tuberculose está a realização de capacitações de profissionais de saúde, incluindo os agentes comunitários de saúde que desempenham importante trabalho na busca ativa de sintomáticos respiratórios. Além disso, esses profissionais viabilizam o fortalecimento do vínculo dos serviços de saúde com os pacientes, essencial para a adesão e o sucesso do tratamento”, ressalta Siderllanny Brito.

Outra estratégia que a SES-MG está implementando junto com os municípios se refere ao fortalecimento da vigilância e assistência ao enfrentamento da tuberculose nas populações especiais, entre elas instituições com pessoas privadas de liberdade. Também estão sendo realizadas análises epidemiológicas conjuntas com a Coordenação de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/Aids) para a qualificação das informações e fortalecimento das atividades colaborativas.

Dados da SES-MG apontam que, em 2022, foram notificados 4 mil 773 casos de tuberculose no estado. Desse total, 2 mil 158 casos foram notificados em 15 municípios. 

No ano passado, com 122 casos notificados, Montes Claros ficou na sétima posição entre os municípios do estado com maior incidência da doença. Porém, ainda de acordo com dados da SES-MG, 543 municípios notificaram pelo menos um caso de tuberculose em 2022. 

Entre 54 municípios que compõem a área de atuação da Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros, no ano passado, foram notificados 205 casos de tuberculose. Trinta e seis municípios registraram pelo menos um caso da doença.

A próxima microrregião de saúde a ser contemplada pela realização de encontro sobre o diagnóstico, manejo e tratamento da tuberculose será a de Janaúba. O encontro acontecerá no período de 26 a 28 de setembro, em Porteirinha.

 

Tratamento e cura

A tuberculose é transmitida de pessoa para pessoa pelo ar, quando o doente tosse, espirra, canta ou fala. A tosse, com duração de duas ou mais semanas, é um dos principais sintomas da doença, acompanhada ou não de febre ao final da tarde, suor noturno e emagrecimento.

“Qualquer pessoa pode adoecer por tuberculose, mas aquelas que vivem com o vírus HIV/Aids; diabéticos; pessoas que convivem com outras acometidas por tuberculose; pessoas em situação de rua ou privadas de liberdade estão entre os grupos de maior risco de adoecimento”, alerta a coordenadora de vigilância em saúde da SRS Montes Claros, Agna Soares da Silva Menezes.

Apesar da gravidade da doença, ela tem cura. O tratamento é gratuito e está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, frisa Agna Menezes, “o abandono do tratamento no tempo mínimo de seis meses é um dos principais desafios para o controle da tuberculose. Trata-se de uma situação grave e que pode levar o doente à morte, além de manter a transmissão da doença e ocasionar o aparecimento de bactérias mais resistentes aos medicamentos”.

]]>
Banco de notícias Wed, 20 Sep 2023 12:20:07 +0000
Informe Epidemiológico Coronavírus - 20/09/2023 https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18809-informe-epidemiologico-covid-20-09-2023 https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18809-informe-epidemiologico-covid-20-09-2023

Até o momento, foram 4.175.207 casos confirmados. Estão confirmados 65.761 óbitos**.

*Total de casos confirmados: soma dos casos confirmados que não evoluíram para óbito e dos óbitos confirmados por covid-19.

**Óbitos confirmados: óbitos confirmados para covid-19.

Dados parciais, sujeitos a alterações. Atualizado em 20/07/2023. Fonte: Coes Minas/Covid-19/SES-MG.

Clique aqui e acesse o Informe na íntegra.

]]>
Banco de notícias Wed, 20 Sep 2023 09:41:32 +0000
Saúde estadual realiza ação na Cidade Administrativa para incentivar doação de órgãos https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18808-saude-estadual-realiza-acao-na-cidade-administrativa-para-incentivar-doacao-de-orgaos https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18808-saude-estadual-realiza-acao-na-cidade-administrativa-para-incentivar-doacao-de-orgaos

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), em parceria com o MG Transplantes e a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) realizaram nesta terça-feira (19/9,) das 11h às 14h, na Cidade Administrativa, uma ação de conscientização dos funcionários sobre a importância da doação de órgãos. 

Crédito: Fábio Marchetto

Com o tema “Não importa como, o que vale é sua família saber que você é doador de órgãos”,as ações envolveram abordagem daqueles que passaram pelo Centro de Conveniência, show de MPB com o cantor Marlon Hollanda, panfletagem com material informativo, distribuição de brindes e sessão de fotos dos servidores segurando placas com frases como “Eu sou doador” e “Eu já avisei minha família”.

Durante a ação, os mobilizadores também auxiliaram os servidores que desejavam confeccionar a Carteirinha Digital do Doador, recurso para que os interessados postem nas redes sociais ou nos grupos de mensagem da família o desejo de ser um doador. 

Crédito: Fábio Marchetto

A enfermeira e assessora do MG Transplante, Priscilla Campos, explicou que, para a doação acontecer, apenas a resposta positiva dos familiares é necessária. Sendo assim, não é preciso nenhum documento oficial anterior confirmando o desejo de ser doador de órgãos. “Se uma pessoa deseja ser uma doadora de órgãos, o importante é avisar a família. Por isso, incentivamos que todos conversem com os familiares expressando essa vontade. Um único doador de órgãos e tecidos pode beneficiar pelo menos dez pessoas que aguardam por um transplante”, disse. 

Ilma da Conceição Cirilo, funcionária da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), se surpreendeu quando foi informada durante a abordagem que não é necessário documento oficial. “Eu acreditava que seria necessário me identificar como doadora na carteira de identidade. Mas me informaram que basta comunicar à família. Então eu vou aproveitar a foto que tirei aqui hoje e já informar a todos”, comentou. 

Transplantes em Minas

Em Minas Gerais, o número de transplantes vem aumentando. Em 2020, foram realizados 1.573 procedimentos. Já em 2021, esse número foi de 1.733; e, em 2022, foram 2.003 transplantes. Este ano, entre os meses de janeiro e agosto, já foram realizados no estado 1489 procedimentos, sendo 584 de córnea, 44 de escleras, 195 de medula óssea, 375 de rim com órgão de doador falecido, 105 de rim com órgão de doador vivo, 50 de coração, 5 de fígado conjugado com rim, 115 de fígado, 11 de rim conjugado com pâncreas e 5 de pâncreas.

Os números ainda estão distantes do necessário para atender à fila de transplantes no estado. Até o dia 5 de setembro, havia 6404 pacientes ativos na lista de espera da Central Estadual de Transplantes, sendo 3228 de córnea, 2992 de rim, 112 de fígado, 45 de rim conjugado com pâncreas, 21 de coração e 6 de pâncreas.

 

]]>
Banco de notícias Tue, 19 Sep 2023 16:16:00 +0000
33 anos de instituição do SUS: 33 avanços para a saúde pública do Brasil e de Minas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18807-33-anos-de-instituicao-do-sus-33-avancos-para-a-saude-publica-do-brasil-e-de-minas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18807-33-anos-de-instituicao-do-sus-33-avancos-para-a-saude-publica-do-brasil-e-de-minas

Nesse dia 19 de setembro, completam-se 33 anos de implantação do SUS em todo o território nacional. A Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, estabeleceu o Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje o sistema é responsável por atender quase 200 milhões de pessoas em território nacional, com abrangência universal e acesso democrático.

O servidor Éder Ribeiro, que atua na Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) há 18 anos, conta que um legado que o SUS deixou ao longo dos 33 anos foi a acessibilidade para toda a população. “O SUS conseguiu unificar todas as regiões do país, chegando a territórios mais distantes e levando acesso aos serviços para o máximo de pessoas”, relata.

O superintendente da regional de saúde de Juiz de Fora, Renan Guimarães de Oliveira, que é servidor da SES há 15 anos, falou do significado deste dia. “É importante que todos nós possamos tornar o Sistema Único de Saúde cada dia mais acessível, prático e com mais qualidade no atendimento aos usuários”, enfatizou.

Para relembrar um pouco do desenvolvimento do SUS, foram elencados 33 programas e políticas significativas que foram e estão sendo implantadas ao longo dessas três décadas:

sus33

SUS Nacional

1 - 1991:  Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) - tem o objetivo de reduzir a mortalidade materno-infantil.

2 - 1994: Programa Saúde da Família - possibilitou a redução em 50% da taxa de mortalidade entre 1991 e 2004.

3 - 1997: Sistema Nacional de Transplantes

4 - 1998: Rede brasileira de banco de leite humano

5 - 2003: Samu - é serviço público que presta primeiros socorros ao paciente no local do atendimento.

6 - 2003: HumanizaSUS - política criada para efetivar no cotidiano práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários.

7 - 2004: Programa Farmácia Popular

8 - 2006: Pacto Pela Saúde - conjunto de reformas institucionais do SUS com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas do Sistema Único de Saúde.

9 - 2007: Programa Saúde na Escola

10 - 2009: UPAs

 

SUS Minas Gerais

Tanto municípios, como estados e Governo Federal têm suas respectivas responsabilidades para a gestão da saúde pública brasileira. No âmbito do estado de Minas Gerais, ações estão sendo implementadas e alguns projetos estão sendo encaminhados.

11 - 2016: Comitê Técnico de Saúde Integral da População LGBT - diretrizes de ação governamental voltadas para o enfrentamento à discriminação, promoção da saúde integral e defesa dos direitos da população LGBT.

12 - 2017: Mobilização Social em Saúde - ampliar o conhecimento dos cidadãos, bem como sua integração com os programas da SES-MG.

13 - 2019: Saúde em Rede - processo de educação permanente que tem como propósito desenvolver a competência das equipes para o planejamento e organização da atenção à saúde, com foco nas necessidades dos usuários do SUS.

14 - 2021: Valora Minas - política de atenção hospitalar do Estado de Minas Gerais instituída com o objetivo abarcar as especificidades dos territórios.

15 - 2022: Opera Mais, Minas Gerais - política hospitalar do Estado para aumento das cirurgias eletivas.

16 - 2022: Política Estadual de Saúde Integral da População Negra e Quilombola -  tem como objetivo promover a saúde integral dessa população.

17 - Transporta SUS: qualificar e ampliar o acesso do paciente ao transporte eletivo em saúde.

18 - 2023: Programa Miguilim - programa de promoção da saúde auditiva e ocular.

19 - 2023: Ampliação e qualificação dos SAMU regionais - nova lógica para se adaptar às necessidades específicas de cada território, com ampliação e qualificação das portas de urgência e emergência.

 

Projetos para a saúde pública do Estado em processo de implantação até 2026

Em julho, foi apresentada a Carteira Estratégica de Projetos da SES-MG.  A previsão é que cerca de 24 projetos sejam iniciados até 2026. Para o Secretário de Estado de Saúde, Fábio  Barcheretti, “é uma responsabilidade grande, mas uma oportunidade ainda maior. Tornar o SUS ideal não é só palavra, também são ações”, afirmou.

Abaixo, alguns projetos anunciados:

20 - Biofábrica da Wolbachia - objetiva produzir e liberar mosquitos que não transmitam arboviroses.

21 - SUS em Redes - redes prioritárias estruturadas e qualificadas.

22 - Atenção Primária Para Todos - visa aumentar a resolubilidade na atenção primária.

23 - Vacina Mais Minas Gerais - campanha que tem o objetivo de aumentar as coberturas vacinais em todo o estado e, com isso, reduzir número de internações e óbitos para doenças imunopreviníveis.

24 - Teleconsultoria - oferece serviço de teleconsultoria para médicos e usuários.

25 - Peticionamento Eletrônico SAF - sistema voltado para informatizar processo de solicitação de medicamento.

26 - Visa Digital - transformação digital dos serviços de vigilância sanitária para facilitar a vida do cidadão.

27 - Regulação 4.0 - objetiva otimizar a atividade regulatória, tentando qualificar a informação disponível e agilizar o tempo gasto na atividade regulatória.

28 - SUS Escolha - propicia ao cidadão a escolha em relação ao estabelecimento para a sua cirurgia eletiva, possibilitando mais participação do cidadão.

29 - Pontos Mac - realizar diagnóstico da média e alta complexidade a fim de identificar os vazios existenciais para ampliá-la.

30 - Hospitais Regionais - pretende aumentar os leitos hospitalares e reduzir os vazios assistenciais, com previsão para primeiro semestre de 2028.

31 - Projeto Aurora - estruturação da rede obstétrica neonatal.

32 - Inteligência do Gasto -  reduzir o número de recursos repassados pelo Estado que não são utilizados.

33 - Saúde na Mídia - objetiva humanizar mais a comunicação: programa de TV, novo site da SES-MG.

]]>
Banco de notícias Tue, 19 Sep 2023 15:17:03 +0000