A equipe da Sala de Situação da Regional de Saúde de Ubá visitou e prestou assessoramento técnico aos municípios sob jurisdição criticamente atingidos pelas fortes chuvas que caíram na região entre os dias 08 a 10 de janeiro. As cidades mais afetadas foram Eugenópolis, Patrocínio de Muriaé, Presidente Bernardes, Tabuleiro, Barão de Monte Alto, Ubá e Muriaé. No município de Ervália, aconteceu um óbito por soterramento.

Na oportunidade, a equipe realizou o reabastecimento de estoque de vacinas contra covid-19, permitindo que a campanha de imunização prossiga. “Cada cidade registrou um nível de dano diferente. Nossa maior preocupação foi a manutenção das ações e dos serviços de saúde, porque agora a demanda da população cresce ainda mais. Por isso é tão importante estarmos nos territórios, verificando presencialmente as condições com os profissionais locais e propondo auxílio e apoio para superarem mais este cenário desafiador, sempre contando com a retaguarda da equipe do nível Central da SES”, relatou Franklin Leandro Neto, diretor da GRS Ubá.

Além do óbito registrado em Ervália, por soterramento, o local mais seriamente atingido foi Presidente Bernardes, da microrregião de Ubá, que ficou ilhado desde o último fim de semana, com as duas principais estradas de acesso intransitáveis. “A Prefeitura e a Secretaria Municipal de Saúde agiram para garantir a segurança de pacientes mais sensíveis. Assim, removeram os pacientes que realizam hemodiálise para uma casa de apoio do Hospital São João Batista, de Viçosa, para realizarem a sessão de tratamento; e também removeram uma gestante de alto risco para a Casa da Gestante, do Hospital Santa Isabel, de Ubá”, salientou Elis Regina de Oliveira Matos, coordenadora da Atenção à Saúde da GRS Ubá.

Em dezembro, foi realizado um webnário sobre desastres naturais com todos os 31 municípios das microrregiões de Ubá e Muriaé, prevendo as ações de enfrentamento dos danos causados pela estação de chuvas. “Abordamos detalhadamente a estrutura dos serviços e fluxos de saúde que precisavam de planejamento para que as cidades fossem resilientes aos desastres naturais. Observamos que foi uma ação acertada, porque vimos uma resposta pronta das equipes das Secretarias Municipais de Saúde, o que colabora na superação da crise”, falou Fábio Vieira Ribas, coordenador da Vigilância em Saúde da Gerência Regional de Saúde de Ubá (GRS).

Por Keila Lima