A superintendente regional de saúde de Barbacena Hérica Vieira Santos, acompanhada dos Coordenadores de Vigilância Sanitária e Atenção à Saúde da regional, Rosana Resgalla e Renato Soares, visitaram o Hospital Bom Jesus no município de Congonhas, nessa terça-feira (23/6). O objetivo da visita foi o de avaliar a ala que deve receber dez novos leitos (exclusivos para a covid-19) da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Crédito: Rodrigo Gouvêa

Em reunião com o prefeito municipal, com as equipes da secretaria municipal de saúde e da direção do hospital, a superintendente Hérica afirmou que, “de acordo com um estudo realizado em março, a cidade de Congonhas poderá contar com o dobro de leitos de UTI previstos inicialmente, por ser cidade polo da região”, pontuou.

“Trabalhamos para chegar aos dez leitos de UTI e para, futuramente, conseguirmos outros dez. Essa medida está prevista no plano macrorregional, após realização de estudo no final de março, que estimou a necessidade de 19 leitos de UTI em Congonhas, cidade sede da microrregião de saúde”, explicou a superintendente. “Durante conversa com o prefeito Zelinho e com o diretor técnico do Hospital Bom Jesus doutor Rafael Cordeiro, esclarecemos dúvidas relacionadas à habilitação dos leitos, para que estejam disponíveis para o uso. Caso sejam atendidas as exigências, serão disponibilizados equipamentos (respiradores e cardioversor) para transformar os seis leitos de suporte avançado (já existentes) em dez leitos de UTI. Essa ampliação e habilitação dos leitos, já existentes, dependem, também, da chegada de um equipamento de hemodiálise para o hospital, que, segundo a associação hospitalar, já está sendo transportado para Congonhas”, complementou.

Hérica também informou que “a Superintendência Regional de Saúde está intensificando o trabalho de vistoria dos hospitais para viabilizar a instalação de novos leitos de UTI nos municípios.

Em relação ao enfrentamento da covid-19 na região e no estado, Hérica informou sobre a situação atual e, também, reforçou a importância das medidas de prevenção por parte de toda a população pontuando que “como a propagação da doença depende muito das medidas de prevenção por parte das pessoas, é muito importante conscientizar a população a adotar medidas como uso de máscara; lavar as mãos com frequência e, quando não for possível, usar álcool em gel. Essas são as únicas medidas para prevenção atualmente, daí a importância da mobilização social. Como diz o secretário de estado de saúde, doutor Carlos Eduardo Amaral, não adianta haver organização hospitalar e de toda a rede assistencial para atendimento de pacientes, se a população não aderir às medidas, como as já citadas e outras como o distanciamento e não tocar no rosto. Não temos ainda vacina e nem um tratamento efetivo para essa doença. O comportamento da covid-19 é muito instável, não sabemos como ela vai reagir no organismo de cada pessoa”, finalizou.

Por Priscila Rezende