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09 de Outubro de 2017
Gerais: Revista de Saúde Pública do SUS/MG - 2017 Volume 4 • Número 2 • Julho/dezembro de 2016
Logo no início do ano, Minas Gerais vivenciou uma situação atípica com relação à febre amarela. Mesmo sendo uma área
endêmica, propícia ao surgimento de casos e, portanto, recomendável para a vacinação, a doença avançou rapidamente pelo
estado, resultando em um número elevado de notifcações e óbitos.
Diante desse cenário, o Governo de Minas Gerais, por meio
da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG),
liderou uma série medidas para conter o avanço da doença; primeiramente na região leste, a mais atingida pelos primeiros casos
da doença, e depois nas demais regiões do estado.
Todo o esforço de mobilização alcançou resultados bastante
expressivos em Minas Gerais e, ao lado de diversas outras ações –
como a que tornou o Hospital Eduardo de Menezes, da Fundação
Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), uma referência
para o tratamento da doença –, conseguimos trabalhar de forma
articulada para dar uma resposta rápida à população. E o resultado não poderia ser diferente: conseguimos obter o controle da
febre amarela.
Por conta disso, esta edição da Gerais: Revista de Saúde Pú-
blica do SUS/MG narra os mais variados esforços que foram
feitos para conter a febre amarela em Minas Gerais. Na área da
epidemiologia, com o apoio do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), foi construído todo
um plano de ação não só para oferecer tratamento às pessoas
que estavam diagnosticadas, como também para imunizar a
população para que não houvesse mais transmissão da doença
pela picada do mosquito. (...)
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