Na quinta-feira, 25/1, foi realizado pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica o primeiro encontro do ano com gestores municipais, referências técnicas de Vigilância em Saúde e Atenção Primária, que contabilizou 46 participantes de 20 municípios da jurisdição da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Patos de Minas. Na ocasião, foram apresentadas atualizações nas áreas do programa de Saúde do Trabalhador, cenário epidemiológico da tuberculose, das doenças vinculadas às arboviroses, do programa das doenças e agravos não transmissíveis e atualização dos processos de trabalho do VigiMinas.

O programa Saúde do Trabalhador e cenário epidemiológico da tuberculose foi abordado pela referência técnica Guilherme Coelho Reis, que apresentou os dados extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) das microrregiões de Saúde João Pinheiro, Patos de Minas e São Gotardo. Ao responder a dúvidas sobre o Programa da Tuberculose, Guilherme Reis enfatizou a adesão ao Teste Rápido Molecular para detectar a doença. “Não existe eliminação enquanto problema de saúde pública da tuberculose, sem adotar o exame do “TRM - TB”. O Programa Doenças e Agravos Não Transmissíveis foi apresentado pela referência técnica, Adriana Álvares de Souza e Silva.

25.01.2024-Patos-de-Minas vigilância em saúde

O coordenador do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Carlos Henrique Ferreira Bispo, repassou dados atuais do cenário epidemiológico das doenças vinculadas as arboviroses e alertou para os municípios que constam como silenciosos, de acordo com os dados apresentados, o que sugere que os mesmos estejam subnotificados. O coordenador da Vigilância Epidemiológica esclareceu também dúvidas  sobre as Resoluções SES/MG Nº 9035 de 26/09/2023, que trata dos drones, veículos aéreos não tripulados,  e a Resolução SES/MG Nº 9.202 de 06/12/2023, que se refere  à implantação da rede logística de vigilância laboratorial.

A discussão referente ao Programa VigiMinas envolveu as atualizações da Nota Técnica 12. Na ocasião foi repassado às referências de Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Atenção Primária à Saúde como se deve preencher as novas planilhas atualizadas e os novos processos de trabalho. Essa abordagem sanou muitas dúvidas do público, como salientou Kátia Cristina Ferreira Silva, fiscal sanitária de São Gonçalo do Abaeté. ”Esses encontros trazem um contato direto com as referências estaduais e troca de experiências com outros municípios, momentos como esse são importantes para termos mais informações e esclarecer dúvidas”. 

Por Thalia Fernandes de Oliveira