Para apoiar os 31 municípios jurisdicionados na discussão dos óbitos por tuberculose após investigação em seus territórios, a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Ubá implementou um Grupo de Trabalho envolvendo diversos setores da unidade, ação anunciada no dia 17 de fevereiro durante a reunião da Sala de Situação Regional. O intuito é prestar suporte à implantação do “Protocolo para a Vigilância do Óbito com Menção de Tuberculose nas Causas de Morte no estado de Minas Gerais”, como orientou em setembro do ano passado a Coordenação de Tuberculose e Tracoma da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio de videoconferência realizada com os municípios.

Foto - Towfiqu Barbhuiya

Em 2021, as referências municipais foram capacitadas e, a partir de então, as secretarias municipais iniciaram a vigilância de óbitos por tuberculose. “Explicamos procedimentos e prazos, sendo que cada investigação aberta tem o prazo máximo de 120 dias para conclusão. O material que guia essa discussão consiste nas fichas de investigação contidas no Protocolo para a Vigilância do Óbito com Menção de Tuberculose nas Causas de Morte, publicado em 2017 pelo Ministério da Saúde, que oferece às equipes dos programas de controle do agravo os subsídios e diretrizes para a implantação da vigilância do óbito”, contou Jéssica Simões, referência técnica do Programa de Controle da Tuberculose da GRS Ubá.

A implantação do grupo de trabalho para discussão dos óbitos visa apoiar as investigações dos municípios, sendo ele composto por servidores da GRS Ubá, notadamente do Programa de Controle da Tuberculose e da Vigilância Epidemiológica; além de profissionais de saúde que direta ou indiretamente estão envolvidos com o óbito que será discutido, equipe da Estratégia Saúde da Família, entre outros, conforme necessidade dos casos a serem discutidos.

Até o momento, 3 municípios estão com óbitos em investigação por tuberculose na área de jurisdição da GRS Ubá.

Por Keila lima