A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Januária, por intermédio de sua diretora, Ioná de Carvalho Lisboa, reuniu os servidores, na sexta-feira 22/10, com intuito de promover a conscientização sobre a campanha Outubro Rosa, de controle do câncer de mama.

O Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, sendo celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

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O câncer de mama não possui causa única, portanto é muito importante a atenção aos aos fatores que desencadeiam a doença, como: idade (após os 50 anos; primeira menstruação ocorrer antes dos 12 anos de idade;  menopausa após 55 anos; primeira gravidez após os 30 anos ou não ter tido filhos; fumo; consumo de álcool; sobrepeso ou obesidade; exposição frequente a raios-X; histórico familiar de câncer de mama e/ou ovário em parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tenham tido a doença antes dos 50 anos; uso de terapia de reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se por tempo prolongado; e terapia hormonal em mulheres transexuais e travestis.

Sendo assim, para reduzir os riscos de um possível câncer de mama, é aconselhável que as mulheres adotem hábitos mais saudáveis, sendo imprescindível, manter alimentação adequada e equilibrada, priorizando alimentos in natura e minimamente processados, evitando alimentos ultraprocessados, e ainda, a realização de qualquer atividade física para auxiliar no controle do peso corporal. O diagnóstico precoce ainda é a ferramenta mais eficaz, pois ele irá aumentar as chances de sucesso do tratamento.

Quanto à avaliação das mamas, está preconizado que mulheres de 40 a 49 anos devem realizar o exame clínico das mamas por profissional da saúde, e, caso exista indicação da equipe de saúde, deve-se realizar a mamografia.  Para as mulheres de 50 a 69 anos deve ser realizado exame clínico das mamas por profissional da saúde e realização de mamografia de 2 em 2 anos, ou em intervalos menores, dependendo do resultado da mamografia anterior. Já as mulheres com elevado risco para câncer de mama (histórico familiar e/ou histórico pessoal de câncer de mama) é necessário avaliação e acompanhamento individualizado. É essencial que ao perceber alguma alteração na mama, a pessoa procure a equipe de saúde mais próxima de sua casa.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) segue buscando chamar atenção para uma visão integral sobre a saúde da mulher, estimulando o autocuidado e recomendando a mudança de hábitos para um estilo de vida mais saudável. A diretora da GRS Januária ressaltou a importância em divulgar as informações e reflexões sobre o câncer de mama e também sobre a prevenção do câncer de colo do útero. “É necessário que todas as pessoas estejam orientadas sobre o autocuidado, o diagnóstico e tratamento precoce, para que dessa forma reduza a mortalidade por essas causas”, finalizou Ioná Lisboa.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para o câncer de mama em Unidades Hospitalares especializadas.

 

Por Giuliana Dias Luz