No último sábado, 11/5, seis pacientes do Complexo Hospitalar de Especialidades da Fhemig (CHE) – que reúne os hospitais Júlia Kubitschek (HJK) e Alberto Cavalcanti (HAC), foram submetidas a cirurgias para a reconstrução mamária pós-mastectomia e pós-bariátrica, dentro do mutirão que marcou o retorno do serviço ao HJK – referência em cirurgia reparadora para o Sistema Único de Saúde (SUS) e um dos pilares da residência médica na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

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Todas as seis pacientes receberam alta no domingo – Dia das Mães. O mutirão foi realizado das 8h às 20h e envolveu uma equipe formada pelo cirurgião plástico e coordenador do Serviço de Cirurgia Plástica do CHE, Guilherme de Castro Greco Guimarães, pelo também cirurgião plástico Emerson Melgaço de Castro e por seis residentes do serviço. 

“Foi um dia produtivo e de satisfação para toda a equipe de residentes e da enfermagem. Tanto pelos resultados obtidos quanto pelo atendimento a essas pacientes, cuja reconstrução mamária é fundamental para a sua inclusão social e afetiva”, ressaltou Guilherme Greco.

Ampliação e retomada

Durante a pandemia da covid-19 – quando a unidade hospitalar se destinou, exclusivamente, a atender aos casos da doença, e o fechamento do bloco cirúrgico para reforma, a equipe de profissionais do serviço de Cirurgia Plástica foi realocada no Hospital Alberto Cavalcanti – referência estadual em Oncologia, para atender à demanda de reconstrução de mamas e de face após a retirada de tumores. 

Com o fim da pandemia em maio do ano passado e o término da reforma do bloco cirúrgico em março de 2023, houve um aumento de produtividade e consequente aumento na oferta de horários, que resultou no crescimento do número de atendimentos, consolidando o papel do serviço para as reconstruções de mamas e face, assim como para as cirurgias de mamoplastia, abdominoplastia, rinoplastia, entre outras.

Foram investidos no bloco cirúrgico do HJK, aproximadamente, R$ 4,5 milhões nas obras e outros R$ 6 milhões na modernização do parque tecnológico, o que possibilitou a ampliação de 4 para 7 no número de salas cirúrgicas.

Atualmente, o setor atende cerca de 30 pacientes no ambulatório e realiza uma média de cinco cirurgias por dia de atendimento – às terças e sextas-feiras, distribuídas por pequena, média e grande complexidade.  Novos mutirões serão realizados, periodicamente, de acordo com a demanda, para diminuir o tempo de espera pela cirurgia plástica. 

 

Por Alexandra Marques