A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Varginha participou, no dia 17/4, de um encontro com gestores municipais de saúde dos 24 municípios que compõem a microrregião de saúde de São Lourenço.

O encontro ocorreu na sede do Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS) Circuito das Águas, situado em São Lourenço, no município polo de microrregião de saúde. O superintendente, Luiz Paulo Riceputi Alcântara, realizou apresentação sobre “A integralidade da assistência, a regulação do acesso e os desafios do SUS na contemporaneidade”.

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A secretária municipal de saúde de São Lourenço, Erika Junger de Toledo Ramos, destacou o momento como “uma excelente oportunidade de aprendizado compartilhado e aprimoramento das atuações dos gestores da microrregião de São Lourenço, que vêm buscando melhorar, cada vez mais, a qualidade da assistência à população”.

O superintendente explicou o funcionamento das Centrais Regionais de Regulação, que visa disponibilizar a alternativa assistencial mais adequada à necessidade de saúde do cidadão. “Dessa forma, o alinhamento periódico com o território acerca do tema possibilita esclarecer dúvidas e reiterar as responsabilidades de cada ente, contribuindo para o bom andamento deste relevante processo garantidor da universalidade do acesso e da integralidade da atenção, em tempo oportuno, ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais”, explica Luiz Paulo.

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No encontro, ainda abordou-se a chamada integralidade regulada, ou seja, os critérios explícitos de acesso aos bens e serviços de saúde, a exemplo da Renases (Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde) e Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais), a política de incorporação tecnológica do SUS, o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas e os relevantes instrumentos de planejamento do SUS, dentre outros.

“Buscamos pontuar alguns dos principais desafios do SUS na atualidade, como a efetivação da regionalização, a implementação de um modelo de atenção capaz de atender às condições crônicas advindas da transição demográfica, sem desconsiderar a complexidade epidemiológica do território, bem como a formação de recursos humanos, a saúde digital, os recursos oriundos de emendas parlamentares e a gestão de tecnologias em saúde”, concluiu o superintendente Luiz Paulo Riceputi Alcântara.

Por Thayane Viana de Carvalho Lenzi / Foto: CIS Circuito das Águas