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A febre amarela é uma doença viral aguda, imunoprevenível, transmitida ao homem e a primatas não humanos (macacos), por meio da picada de mosquitos infectados. Possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.
O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Em áreas de mata, os principais vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. Já nas áreas urbanas, o vetor do vírus é o Aedes aegypti.
A maior frequência da febre amarela ocorre entre os meses de dezembro e maio, período com maior índice de chuvas, quando aumenta a proliferação do vetor, o que coincide ainda com maior atividade agrícola.
- Atualização Epidemiológica da Febre Amarela (atualizado em 04/09/2024)
- Municípios Foco de Atenção para Febre Amarela em MG 2023-2024 (atualizado em 23/05/2023)
- Municípios Foco de Atenção para Febre Amarela em MG 2022-2023 (atualizado em 31/07/2023)
- Distribuição das epizootias ocorridas em PNH 2024-2025 (atualizado em 04/09/2024)
- Distribuição das epizootias ocorridas em PNH 2023-2024 (atualizado em 04/09/2024)
- Distribuição das epizootias ocorridas em PNH 2022-2023 (atualizado em 31/10/2023)
- Distribuição das epizootias ocorridas em PNH 2021-2022 (atualizado em 31/07/2023)

A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacina contra febre amarela para a população.
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, sendo que a pessoa que recebeu uma dose da vacina antes de completar (5) cinco anos , está indicada a dose de reforço, independentemente da idade que tiver. Essa medida está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
- NOTA TÉCNICA Nº 1/SES/SUBVS-SVE-DVAT-CEPI/2023
- NOTA TÉCNICA CONJUNTA Nº 27/2025 – DEDT/DPNI/SVSA
- NOTA TÉCNICA Nº 39/2025 – CGICI/DPNI/SVSA/MS
- Recomendações de Vacinação para Febre Amarela, Minas Gerais, 2024/2025 (atualizado em 04/04/2025)
- Categorias para Febre Amarela, MG, 2024/2025 (atualizado em 21/05/2025)
- Série Histórica de Cobertura Vacinal, MG, 1997 a 2024 (atualizado em 05/11/2024)
- Estimativa populacional para Febre Amarela, 2024 (atualizado em 21/11/2024)
Formulários para Intensificação Vacinal e MRC de Febre Amarela
- Intensificação Vacinal para Febre Amarela, MG, 2024/205 – campo (atualizado em 21/11/2024)
- Intensificação Vacinal para Febre Amarela, MG, 2024/205 – consolidado (atualizado em 21/11/2024)
- MRC para Febre Amarela, MG, 2024/2025 – campo (atualizado em 08/11/2024)
- MRC para Febre Amarela, MG, 2024/2025 – consolidado (atualizado em 08/11/2024)
- Cálculo da amostra do MRC, MG, 2024/2025 (atualizado em 08/11/2024)
O Estado de Minas Gerais em sua totalidade é Área com Recomendação de Vacina (ACRV) contra Febre Amarela desde o ano de 2008. A vacina é indicada conforme recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI):
– Crianças, ao completarem 9 meses de vida, devem receber 1 (uma) dose;
– Crianças, ao completarem 4 anos de idade, devem receber 1 (uma) dose de reforço;
– Pessoas de 5 a 59 anos de idade, não vacinadas ou sem comprovante de vacinação, devem receber 1 (uma) dose;
– Pessoas que receberam apenas 1 (uma) dose da vacina antes de completarem 5 anos de idade devem receber 1 (uma) dose de reforço.
– Pessoas com 60 anos e mais, o serviço de saúde deverá avaliar a pertinência da vacinação.
– Viajantes internacionais e viajantes não vacinados que se deslocarão para áreas com evidência de circulação do vírus febre amarela (em humanos ou epizootias). A recomendação é que seja administrada 1 (uma) dose da vacina com pelo menos com 15 dias de antecedência da viagem.
A vacina contra a febre amarela é segura e considerada a medida mais eficaz para evitar casos graves e mortes pela doença. Depois de imunizado, você está protegido por toda vida. A vacina contra a febre amarela é gratuita e é disponibilizada pelo SUS.
– Crianças menores de 6 (seis) meses de idade.
– Pacientes em tratamento com imunobiológicos (Infliximabe, Etarnecepte, Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe, Canaquinumabe, Tocilizumabe, Rituximabe, inibidores de CCR5 como Maraviroc), em pacientes que interromperam o uso dessa medicação é necessária avaliação médica para se definir o intervalo para vacinação, conforme manual dos CRIE.
– Pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos.
– Pacientes com imunodeficiências primárias graves.
– Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).
– Pacientes portadores de doença falciforme em uso de hidroxiureia e contagem de neutrófilos menor de 1500 cels/mm³.
– Pacientes recebendo corticosteroides em doses imunossupressoras (prednisona 2mg/kg por dia nas crianças até 10 kg por mais de 14 dias ou 20 mg por dia por mais de 14 dias em adultos)
– Pessoas com alergia grave ao ovo.
Como saber se tenho alergia ao ovo?
Segundo previsto na política nacional de alimentação e nutrição do SUS, os profissionais da atenção básica devem fazer avaliação clínica e orientação nutricional das crianças e adultos identificando alergias alimentares e/ou problemas relacionados à alimentação e nutrição.
Assim, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde devem fazer a orientação sobre a dieta alimentar mais adequada em cada caso (incluindo a recomendação de não vacinação quando há componentes alergênicos) e caso haja necessidade, os usuários poderão ser encaminhados para um serviço especializado para realização de avaliação complementar e o melhor encaminhamento em cada caso.
A vacina está disponível, durante todo o ano, nas mais de 4.000 unidades de saúde em todo Estado de Minas Gerais. É segura e gratuita, sendo disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência, seguindo as orientações de prevenção a Covid-19, e leve o cartão de vacinação.
Pessoas que tomaram 2 (duas) doses antes dos 5 anos de idade ou 1 (uma) dose depois dos 5 anos de idade não precisam se vacinar novamente, pois a imunização dura por toda a vida!
Não! A vacina protege apenas contra o vírus da febre amarela evitando casos graves e mortes causados por ele, mas NÃO oferece nenhuma proteção contra o Coronavírus.
Sim. O Ministério da Saúde recomenda a administração concomitante de vacinas COVID-19 com as demais vacinas do calendário Nacional de vacinação.
Após 28 dias da vacina, as doações de sangue podem ser realizadas. Sugere-se que antes de tomar a vacina as pessoas procurem um hemocentro ou serviço de coleta para doação, evitando que haja desabastecimento dos estoques de bolsas de sangue.
A vacina Febre Amarela está indicada para prevenir a Febre Amarela em residentes ou viajantes que se deslocam para as áreas com recomendação de vacinação (ACRV) e países com risco para a doença ou que exijam o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia – CIVP, a partir dos 9 meses de idade, conforme Calendário Nacional de Vacinação. Para os viajantes com deslocamento para as ACRV, vacinar de acordo com as normas do Programa Nacional de Imunizações – PNI, pelo menos 15 dias antes da viagem.

A Febre Amarela é transmitida pela picada de mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão:
Se dá principalmente quando há transmissão em área rural ou de floresta. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata, assim como os macacos.
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.
A série histórica da doença no Brasil demonstra que os casos ocorrem com maior frequência nos meses entre dezembro a maio caracterizando a doença com perfil sazonal. Esse fato ocorre principalmente no verão, quando a temperatura média aumenta na estação das chuvas, favorecendo a reprodução e proliferação de mosquitos (vetores) e, por consequência o potencial de circulação do vírus.


A maioria das pessoas melhora após os sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença. Nestes casos, a doença pode causar o comprometimento do fígado provocando icterícia (pele amarelada), hemorragias (sangramentos) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.
Depois de identificar alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas, e se você observou mortandade de macacos próximo aos lugares que você visitou, assim como picadas de mosquito. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.
IMPORTANTE: Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

Os macacos não transmitem a febre amarela para o homem. Assim como os humanos, eles são infectados pelos mosquitos e acabam adoecendo da mesma forma!
Ao contrário do que se pensa, eles são importantes sentinelas para alerta em regiões onde o vírus da Febre Amarela está circulando. Macacos mortos são analisados em exames específicos para detectar se a causa morte foi Febre Amarela, o que aciona o alerta de cuidado com as pessoas.
Se você identificar macacos doentes ou mortos na região onde vive ou está, informe ao Serviço de controle de Zoonoses de seu município.

Sim, tanto a febre amarela silvestre quanto a urbana possuem as mesmas manifestações clínicas. A diferença está apenas nos vetores responsáveis pela transmissão, sendo que no ciclo silvestre o vetor da febre amarela são os mosquitos Haemagogus e o Sabethes. Já no meio urbano, a transmissão se dá pelo Aedes aegypti.
A doença não é contagiosa, ou seja, não há transmissão de pessoa para pessoa. É transmitida somente pela picada de mosquitos infectados com o vírus da febre amarela.
No caso de qualquer um dos sintomas da doença, procure imediatamente uma Unidade Básica de Saúde para avaliação médica adequada. O profissional de saúde fará os exames necessários para diagnosticar a doença, assim como a sua gravidade, para indicar a melhor forma de tratamento.
Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente um paciente suspeito com febre amarela.
O tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado.
Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas.
Sim, existe essa possibilidade. Por isso, a prevenção por meio da vacinação e da eliminação dos criadouros do Aedes aegypti é fundamental.
Clique aqui e confira alguns cuidados simples para evitar a transmissão do mosquito que também transmite a Dengue, Zika e Chikungunya.
Os macacos não transmitem a febre amarela. Eles são importantes sentinelas para alerta em regiões onde o vírus da febre amarela está circulando. Macacos mortos são analisados por exames específicos para detectar se a causa da morte foi por febre amarela, o que aciona o alerta de cuidado com as pessoas e a necessidade de intensificar ações de vacinação no município com ocorrência de casos.
Os macacos são nossos aliados no combate à febre amarela, pois ajudam a alertar os órgãos de saúde pública sobre a presença dessa doença na região. Se você identificar macacos doentes ou mortos informe imediatamente o Serviço de Controle de Zoonoses de seu município. Em casos de animais doentes o Serviço de Controle de Zoonoses acionará os órgãos de meio ambiente do município.
Outra alternativa é notificar as autoridades por meio do aplicativo SISS-GEO (Sistema de Informação em Saúde Silvestre da FIOCRUZ), onde você pode registrar online e off-line, informações que contribuam para a prevenção de doenças como a febre amarela.
Você pode baixar o app SISS-GEO pelo Google Play e Apple Store. Para saber mais, acesse https://www.biodiversidade.ciss.fiocruz.br/como-usar.
A investigação epidemiológica de um caso suspeito é realizada através do levantamento de dados clínicos, laboratoriais e epidemiológicos vinculados aquele paciente. Tais informações podem ser obtidas através das fichas de notificação de bancos oficiais, roteiros específicos de investigação que englobam perguntas específicas para aquele agravo, coleta de amostras biológicas, assim como através da consulta de sistemas oficiais de outros setores, como exemplo, dados da assistência e laboratoriais, além da essencial visita técnica in loco para verificação das informações e busca de eventuais outros casos suspeitos. Para definição de um local provável de infecção são levados em conta vários outros fatores, tais como: período de incubação, histórico de deslocamento e circulação viral na localidade.




- Alerta Epidemiológico nº 05 de 09 de julho de 2024 – Orientação aos Profissionais de Saúde acerca da Detecção de Febre Amarela em Primata Não Humano no município de Belo Horizonte, Minas Gerais
- NOTA INFORMATIVA SES/SUBVS-SVE-DVAT-CEPI 4618/2023 – Boletim Epidemiológico Especial (publicado em 12/07/2024)
- Nota Informativa Conjunta SES/SUBVS-SVE-DVAT-CEVARB e CEPI nº 3.955/2023: Boletim epidemiológico da febre amarela em Minas Gerais – SE 13/2023 (26/03/2023 – 01/04/2023)
- Nota Informativa Nº 3.164 | Boletim Epidemiológico Especial: encerramento do período de monitoramento da Febre Amarela (julho/2021 a junho/2022) e fortalecimento das ações de vigilância e imunização mediante a confirmação de Primata Não Humano em Minas Gerais
- Alerta Epidemiológico nº 1/2023 – Cenário da Febre Amarela no Estado de Minas Gerais (publicado em 30/01/2023)
- Informe Epidemiológico Extraordinário nº 2/2022 – Febre Amarela no Estado de Minas Gerais(publicado em 30/12/2022)
- Informe Epidemiológico Extraordinário nº 1/2022 – Febre Amarela no Estado de Minas Gerais(publicado em 23/12/2022)
- Informe Epidemiológico da Febre Amarela (atualizado em 14/04/2021)

- Alerta Epidemiológico nº 05 de 09 de julho de 2024 – ORIENTAÇÃO AOS PROFISSIONAIS DE SAUDE ACERCA DA DETECÇÃO DE FEBRE AMARELA EM PRIMATA NÃO HUMANO NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
- NOTA INFORMATIVA CEVARB/DVDTI/SVE/SUBVS nº 5522/2024 – Dispõe sobre as Epizootias Confirmadas em Primata Não Humano para Febre Amarela, Região de Saúde de Pouso Alegre, Minas Gerais
- Memorando-Circular nº 19/2023/SES/SUBVS-SVE-DVAT-CEVARB: alteração quanto ao cadastro de Febre Amarela – Biologia Molecular no GAL/Funed
- Memorando-Circular nº 6/2023/SES/SUBVS-SVE-DVAT-CEVARB: cadastro correto de PNH no GAL Funed por municípios sem capacidade instalada (sala de necropsia) e profissional técnico capacitado/médico veterinário para a realização de coleta de vísceras em PNH para investigação de FA
- Nota Técnica nº 3/SES/SUBVS-CELP/2023: Coleta de amostras para vigilância laboratorial das arboviroses no Lacen-MG/Funed e nos Centros Colaboradores habilitados na rede
- Roteiro da investigação de casos humanos de febre amarela – Guia de Vigilância em Saúde (5ª ed., rev. e atul.)
- Nota Técnica nº 1/SES/SUBVS-SVE-DVAT-CEVARB/2023: orientações para notificação, investigação e encerramento de óbitos por arboviroses em Minas Gerais
- Plano Estadual de Contingência | Doenças Transmitidas pelo Aedes 2021-2023
- Slides da Reunião Aberta de 06/12/2022 sobre o Plano Municipal de Contingência (PMC) 2022-2023 e indicadores para vigilância das arboviroses
- Nota Informativa Nº 3.164 | Boletim Epidemiológico Especial: encerramento do período de monitoramento da Febre Amarela (julho/2021 a junho/2022) e fortalecimento das ações de vigilância e imunização mediante a confirmação de Primata Não Humano em Minas Gerais
- Nota Informativa SES-SUBVS-SVE-DVAT-CEVARB nº 3.306 | Epidemiologia Básica para Ações de Campo
- Boletim Epidemiológico de Eventos Adversos Pós-Vacinação de Febre Amarela
- Fluxograma para Atendimento de Febre Amarela (3ª Versão de 2018 – atualizado pela SES-MG em 05/03/2018)
- Hospitais de Referência para atendimento de Febre Amarela
- Manejo Clínico da Febre Amarela
- Questionário para investigação de casos suspeitos de Febre Amarela
- Guia de Vigilância de Epizootias em Primatas Não Humanos e Entomologia Aplicada à Vigilância da Febre Amarela
- Nota Informativa nº 22, de 2017 DEVIT/SVS/MS | Orienta as ações nos municípios com casos humanos e/ou epizootia de Primatas Não Humanos (PNH) suspeitos e confirmados para febre amarela.
- Sugestão de Roteiro de Investigação de epizootia de PNH adotado pela URS de Coronel Fabriciano