A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio da Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis (SRS-Div), juntamente com o Consórcio da Rede de Urgência e Emergência do Centro-Oeste (Cis-urg), realizou na quarta-feira (19/8), a primeira reunião on-line do ano com prestadores, secretários municipais de Saúde, Colegiado de Secretários de Saúde (Cosems-MG) e Corpo de Bombeiros para debater a Rede de Urgência e Emergência na Região Ampliada. O objetivo do encontro foi apresentar o andamento das propostas da SES-MG para o Comitê Gestor da Rede na Região Ampliada Oeste.
Entre as pautas discutidas, a aprovação da última reunião, mudanças dos membros do Comitê da Rede de Urgência e Emergência (RUE), pleito do município de Cristais por uma base para ambulância de Unidade de Suporte Básico (USB) do Samu, o pleito de uma Unidade Suporte Avançado (USA) para Lagoa da Prata e os encaminhamentos de pacientes para a Unidade de Cuidados Prolongados (UCP) da Fhemig de Bambuí. Na ocasião, foi apresentado, também, um estudo de inconformidade de transferência e que o episódio possibilitou a aquisição de um videolaringoscópio para melhorar a intubação e, consequentemente, a assistência, o transporte de recém-nascidos e a parceria com profissionais que oferecerão uma consultoria para esses casos.
“Enviem estes termos de inconformidade para implantar uma gestão de qualidade. O objetivo não é punitivo, mas o alinhamento para melhorar a assistência. Hoje, o Comitê da macrorregião, até pelos encaminhamentos que propõe e pela relevância das pautas, é referência para o Estado de Minas, explicou a referência da Rede de Urgência e Emergência da Regional de saúde de Divinópolis, Janusa Maria Muniz.
O superintendente regional de Saúde de Divinópolis, Alan Rodrigo da Silva, destacou que as reuniões foram adiadas devido ao cenário de pandemia e que agora, aos poucos, as reuniões de rotina, ordinárias, retornam. Ele reforçou que é necessário ampliar a carteira de serviços para que esta seja plena e melhore a resolutividade da macrorregião. “Já estávamos ansiosos pelo retorno. Adiamos e agora, voltamos a esta rotina. Temos trabalhado bastante articulados com os municípios para que tenhamos um ganho e um legado de todo o investimento feito para a covid-19 no sentido de melhorar a complexidade do parque hospitalar da região”, frisou o superintendente.
Outro ponto abordado na reunião foi a pactuação das grades das classificações das doenças em um cenário de não pandemia. O médico regulador do Samu, Marco Aurélio Lobão, apresentou a pauta e pontuou como os pacientes da neurologia, cardiologia e obstetrícia têm sido atendidos na macrorregião. “Precisamos ter hospitais que operem com eficiência e eficácia. A regulação é quem tem que dar o direcionamento. Precisamos conduzir as propostas para que esses pacientes sejam sempre regulados pelo Samu e pela Central de Regulação, mas pensando nas portas de retaguarda”, ressaltou o médico.
Por: Willian Pacheco
Autor: Willian Pacheco