A Regional de Saúde de Passos, através do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhado (NUVEAST), promoveu de 24 a 27/09 capacitação em vigilância de acidentes por animais peçonhentos.
O treinamento foi dividido em duas etapas. No primeiro dia os convidados foram recebidos no auditório do 12º Batalhão da Polícia Militar de Passos. A abertura do evento foi realizada pela superintendente da Regional de Saúde de Passos, Kátia Rita Gonçalves, juntamente a coordenadora do NUVEAST Márcia Silva, que passaram a palavra à referência técnica estadual da vigilância epidemiológica em acidente por animais peçonhentos do Estado de Minas Gerais, Andréia Kelly Roberto, responsável por iniciar o desenvolvimento do curso. Também participou das discussões o médico infectologista Doutor Sérgio Silveira Júnior, que apresentou um panorama médico para o debate colocando o diagnóstico e tratamento em caso de acidentes por animais peçonhentos.
A segunda etapa da capacitação foi a realização de análises de dados de acidentes por animais peçonhentos coletados pelo SINAN. A referência técnica Andreia Kelly trabalhou com os representantes dos municípios os demonstrativos do banco de dados da Regional de Saúde de Passos, trazendo para as discussões a realidade vivida pela região.
“A capacitação permitirá que os técnicos definam o perfil epidemiológico de seus municípios, a fim de traçar estratégias de prevenção e esclarecimento à população e profissionais de atendimento”, destacou Andreia Kelly.
A realização da capacitação objetiva instruir e atualizar os técnicos dos municípios em situações de acidente por animais peçonhentos, reforçando assim protocolos e medidas a serem seguidas, considerando também a atual situação do país de desabastecimento dos soros anti-veneno.
A coordenadora do NUVEAST, Márcia Silva, pontou que a partir do curso, os técnicos municipais vão estar aptos para melhor desenvolver o acolhimento aos pacientes expostos a acidentes com animais peçonhentos, realizando assim um atendimento oportuno e de qualidade, visando sempre a valorização da vida. “A nossa expectativa é de que os municípios procedam uma investigação criteriosa de cada acidente com animais peçonhentos para avaliar com efetividade o tratamento, de modo que não comprometa a saúde do paciente e nem o estoque de soros anti-veneno”, concluiu a coordenadora.
Autor: Karine Costa