A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) realizou hoje (29/1) evento de boas-vindas aos novos secretários municipais de Saúde apresentando ações de reestruturação para os resultados propostos para 2021. O encontro virtual fez parte da última etapa do projeto Conecta SES, iniciado em 2020, com objetivo de integrar as áreas da Secretaria e dar visibilidade ao planejamento de curto, médio e longo prazo.
“Nosso objetivo com estas boas-vindas aos secretários municipais é de orientar e aproximar os gestores, bem como de nos colocar à disposição de todos para agirmos em conjunto”, frisou o secretário de Estado de Saúde Carlos Eduardo Amaral.
A abertura, às 9h, contou com a participação do secretário-adjunto de Saúde Marcelo Cabral; do secretário-geral do Estado de Minas Gerais, Mateus Simões, e do assessor especial da secretaria de governo Ibiraty Martins. Também compuseram a mesa o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) Eduardo Luiz da Silva; o diretor da faculdade de Medicina da UFMG, Humberto Alves; e a representante do Ministério da Saúde, Roberta Borges.
“Se a saúde sempre foi primordial no Brasil, neste momento, tornou-se o centro da existência do poder público. O trabalho é muito grande e as secretarias municipais de saúde são essenciais para que Minas Gerais possa continuar este trabalho”, avaliou Simões.
O secretário adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, frisou a importância da interdisciplinaridade entre as áreas técnicas para o compartilhamento do propósito e objetivo da atual gestão. E também falou dos desafios de prover saúde ao cidadão mineiro.
Durante o evento foi reforçada a busca pela eficiência e sustentabilidade dos serviços em saúde pública, tendo como resultado a melhoria no atendimento à população. O secretário Carlos Eduardo Amaral apresentou os projetos que possibilitam o que, para ele, é o maior papel da SES-MG: a estruturação e coordenação das redes de saúde pública.
O secretário pediu especial atenção aos gestores municipais para o projeto Saúde em Rede, que este ano deve chegar a todos os municípios de Minas. O piloto foi implantado no Jequitinhonha, em 2019, e trouxe como melhorias o fluxo de atendimento e redução de internações hospitalares. Direcionado à Atenção Primária e Especializada por meio de treinamento intensivo de equipes, a expectativa é de que, neste ano, mais de 180 mil profissionais de saúde estejam envolvidos, conjugando gestão de processos e educação contínua.
Com foco também na melhoria da gestão, a ação Valora Minas prevê a estruturação da Atenção Terciária Hospitalar e propõe vocacionar hospitais de pequeno porte para se tornarem mais sustentáveis atendendo especificidades como especialidades ambulatoriais ou partos normais. “Cada real investido deve retornar para a saúde do cidadão”, frisou Amaral.
Cuida de Minas foi estratégia apresentada com expectativa de resultado bem definido: garantir integralidade e continuidade de atendimento para usuários em condições crônicas. O secretário chamou a atenção dos gestores sobre o programa que, apoiado em eixos – Gestão, Estratificação de Risco e Atendimentos Inadiáveis – Biossegurança – Transporte Sanitário – Telessaúde – conta com manuais orientativos e cumpre a função orientativa da SES-MG.
A implementação do Centro Mineiro de Controle de Doenças, Ensino, Pesquisa e Vigilância em Saúde (CMC) foi apresentada aos secretários municipais como projeto futuro para dotar o estado de um importante centro de ensino e pesquisa integrando Fundação Ezequiel Dias (Funed) e Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), em moldes de trabalho semelhantes a centros como a Fiocruz, voltado para emergências sanitárias.
Autor: Jornalismo SES-MG