SES-MG alerta a população sobre os riscos à saúde do Tabagismo

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Na última quinta-feira (31/05) foi celebrado o Dia Mundial sem Tabaco. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987 para chamar atenção mundial para os riscos à saúde associados ao uso do tabaco e para defender políticas eficazes para reduzir seu consumo. Em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) desenvolve junto aos municípios mineiros ações de antitabagismo nos campos da promoção da saúde, da prevenção e tratamento por meio do Programa Estadual de Controle do Tabagismo.

O programa inclui “mobilização e sensibilização da população quanto aos malefícios do uso de produtos derivados do tabaco; a prevenção da iniciação, principalmente entre crianças e adolescentes; a proteção do fumante passivo através dos ambientes 100% livres de fumaça; a oferta do tratamento o tabagismo no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), além de medidas regulatórias em relação aos produtos derivados do tabaco”, explicou a Referência Técnica do Programa de Controle do Tabagismo da SES-MG, Nayara Resende Pena.

Tratamento

O tratamento das pessoas tabagistas é ofertado prioritariamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para tanto, o usuário deve procurar a unidade mais próxima de sua residência. O tratamento consiste numa avaliação clínica, encontros individuais ou em grupo e, caso necessário, terapia medicamentosa. “Inicialmente são realizados 04 encontros, semanalmente, e após essas sessões, são realizadas reuniões mais espaçadas a fim de evitar possíveis recaídas até completar 12 meses de tratamento”, afirma Nayara Resende.

Fumante ativo e passivo

Há dois tipos de fumantes, o ativo e o passivo. O primeiro é caracterizado pelo uso regular de qualquer produto derivado do tabaco. A dependência ao tabaco pode acontecer de duas formas. São elas: dependência física (química): causada pelo uso contínuo da nicotina, se dá geralmente no decorrer de um a três meses de uso; dependência psicológica: necessidade da substância para se alcançar um equilíbrio emocional ou percepção de bem-estar; dependência comportamental: associação do uso do cigarro a outros comportamentos e situações da pessoa fumante.

Já o fumante passivo é aquele que inala a fumaça de derivados do tabaco consumido por terceiros. São pessoas não fumantes que convivem com fumante, especialmente em ambientes fechados. “A fumaça do cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo arsênio, amônia, monóxido de carbono, substâncias cancerígenas, além de corantes e agrotóxicos em altas concentrações que poluem o ar. A fumaça expelida contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça inalada pelo fumante após passar pelo filtro do cigarro”, diz Nayara Rezende.

Impactos do fumo em Minas Gerais

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2013, a proporção de pessoas com 18 anos ou mais fumantes no estado é de 17,8%. Em 2017, 52.525 usuários tabagistas foram atendidos pelo SUS em Minas Gerais.

Para mais informações, acesse o site: www.saude.mg.gov.br/tabagismo

 

Autor: Paula Gargiulo

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