A Superintendência Regional de Saúde de Passos (SRS-Passos) repassou aos municípios de sua jurisdição as recomendações e orientações técnicas para a administração da vacina Coronavac em crianças de seis anos ou mais e adolescentes até 17 anos. Foram distribuídas 7.780 doses aos municípios na quarta-feira (26/1). No mesmo dia, foram entregues 2.290 doses da Pfizer pediátrica. As vacinas foram enviadas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
“A vacina está em todos os ambulatórios dos nossos 27 municípios, à disposição da população”, disse a referência técnica de imunização do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NUVEPI)/SRS-Passos, Sueli Veloso Maia.
A coordenadora do NUVEPI, Márcia Aparecida Silva Viana, ressalta que as vacinas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde (MS) para crianças foram validadas pela sociedade científica e que os estudos demonstram que os benefícios são muito superiores aos eventuais efeitos adversos. “A equipe de imunização da SRS Passos chama os pais e responsáveis para a vacinação das crianças, garantindo proteção contra a covid-19 para elas e para todos em volta”, disse Márcia Silva. Ela ressalta que apesar da variante Ômicrom ser menos letal, ainda assim ocorrem casos graves e óbitos. “A vacina é indispensável para a redução dos riscos”, completa.
Em reunião virtual com responsáveis pela imunização nos municípios, a equipe da SRS-Passos trouxe informações, recomendações e orientações, de acordo com as Notas Técnicas da SES-MG e MS.
Diferente da Pfizer pediátrica, que é para crianças de 5 a 11 anos, a Coronavac é indicada para a faixa etária a partir de seis anos. Essa é a recomendação da Anvisa e a SES-MG segue a orientação. Além disso, O esquema vacinal da Coronavac consiste em duas doses com intervalo de 28 dias entre elas. Esse imunizante não é recomendado para imunossuprimidos.
Para crianças que tiveram covid-19 a orientação é aguardar 30 dias após o primeiro dia de sintoma ou do resultado de teste positivo para aplicação da primeira ou da segunda dose da vacina.
Os municípios devem operacionalizar a vacinação de acordo com as orientações do Ministério da Saúde, garantido a aplicação das doses em local seguro, acolhedor e exclusivo para as crianças. Outra orientação é para que os profissionais mostrem o frasco ao responsável que acompanha a criança antes de aplicarem a dose. “A seringa utilizada também deve ser mostrada de modo que o responsável veja o volume a ser aplicado. Recomenda-se não aplicar a vacina contra a covid-19 junto com as outras vacinas do calendário nacional de vacinação, devendo esperar um intervalo de 15 dias”, explica Sueli Veloso.
Autor: Enio Modesto