SRS Uberaba redefine fluxo de soro antirrábico na região

Reunião com profissionais de pólos de soro antirrábico da SRS Uberaba para redefinição de fluxos - Foto: Sara Braga

 

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberaba reuniu, na quarta-feira, 14 de dezembro, profissionais de referência no protocolo de tratamento contra a raiva humana dos municípios de Uberaba, Araxá e Frutal e Iturama, para alinhar novo fluxo de acesso ao soro antirrábico, durante período de escassez no país. De acordo com o Ministério da Saúde, o único laboratório que produz o insumo atualmente – Instituto Butantan – interrompeu sua distribuição devido a uma intercorrência na produção, em novembro de 2022, inviabilizando seu fornecimento por tempo indeterminado.

Diante disso, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), reorganizou o estoque disponível de soro no Estado em alguns polos regionais de distribuição, enquanto a SRS Uberaba redefiniu, junto aos profissionais, os processos de trabalho envolvidos no protocolo antirrábico da região, de forma a se adequar à nova realidade. A partir de agora, quando houver indicação do uso de soro, será necessário o remanejamento direto dos polos regionais para o paciente, não sendo possível a manutenção de estoques nos municípios pólos de soro (Uberaba, Araxá, Frutal e Iturama), assim como na rede de frio da SRS Uberaba, enquanto durar o período de risco iminente de desabastecimento. 

Denise Maciel, coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SRS Uberaba, explica que “já foram realizadas duas reuniões com os municípios da região para estabelecer os atores responsáveis por esse fluxo, assim como a vigilância e análise das notificações imediatamente após o acidente, para assegurar agilidade ao processo de comunicação, localização e retirada do imunobiológico em outras regiões do estado”. 

Luiza Elvira de Oliveira, referência do Programa de Vigilância da Raiva da SRS, reforça a importância da prevenção por parte da população, que deve vacinar seus animais contra a raiva nos períodos de campanha, para evitar o risco desnecessário de exposição à doença, já que não temos falta de vacinas. Além disso, continua a referência, “medidas de controle de zoonoses para animais em situação de rua e uma comunicação de qualidade entre os municípios, para que consigamos disponibilizar o insumo em tempo oportuno, se tornam ainda mais importantes agora”, finaliza a referência.

Autor: Sara Braga

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