A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Manhuaçu realizou uma reunião com os gestores municipais de saúde, prestadores hospitalares, Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Sudeste (CISDESTE), Ministério Público, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Rodoviária Federal e demais atores importantes para o bom funcionamento do serviço de urgência e emergência. A atividade aconteceu no último dia 22 de março na câmara de vereadores de Manhuaçu.
A proposta do evento foi a realização de análises dos serviços prestados nos primeiros 6 meses de implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), com foco no controle dos processos de trabalho, avaliação de dados estatísticos e identificação das oportunidades de melhorias.
“Essa interação entre os atores e componentes da rede nos possibilita ajustar as estratégias e corrigir não conformidades. É por meio da governança que conseguimos identificar e avaliar os riscos, ter mais transparência nas tomadas de decisões para amenizar conflitos e promover os ajustes necessários para melhorar e qualificar os acessos”, explicou o superintendente Regional de Saúde de Manhuaçu, Juliano Estanislau Lacerda.
O diretor técnico do CISDESTE, Homero Augusto da Silva Calderaro, detalhou que o momento com os gestores municipais teve como foco apresentar o papel do SAMU na rede, pontuar sobre a importância das políticas públicas de urgência e emergência e a relevância do alinhamento de cada ponto de atenção.
“Tivemos a oportunidade de analisar o processo de regulação das urgências junto com os gestores e com os prestadores, mostramos os avanços e ouvimos as dificuldades das referências. Vale destacar que a macrorregião de Saúde Leste do Sul tem suas peculiaridades e essa construção da rede deve ser sempre de forma coletiva”, explicou o diretor técnico.
Sobre a atuação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), Homero destacou que o SAMU é um dos componentes da Rede. “Trazer o diagnóstico dos pontos positivos e dificuldades da rede faz parte desse processo de construção. Foram quase 5 mil atendimentos no período de 6 meses e isso representa um avanço para a saúde do território”, finalizou.
Autor: Antonio Rodrigues