SES-MG divulga boletim informativo sobre monitoramento da qualidade da água para consumo humano em municípios atingidos pelo rompimento da barragem em Brumadinho

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No dia em que completam 3 anos do rompimento da barragem de rejeitos da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) publica mais uma edição do boletim informativo da qualidade da água para consumo humano em soluções alternativas de abastecimento em municípios atingidos pelo desastre.

A tragédia, ocorrida em 25 de janeiro de 2019, tirou 272 vidas e provocou uma série de impactos socioambientais, como o desabastecimento de água da população que reside próximo às margens do rio Paraopeba. Desde então, a SES-MG tem atuado junto às secretarias municipais, com o apoio do Ministério da Saúde, no monitoramento dos parâmetros de qualidade da água definidos no Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/2017 do Ministério da Saúde (alterada pela Portaria GM/MS nº 888/2021), desde os municípios à jusante do ponto de confluência entre o ribeirão Ferro-Carvão e o rio Paraopeba, em Brumadinho, até o município de Três Marias. Entre janeiro de 2019 e novembro de 2021, foram coletadas 6.571 amostras em 92 pontos, ao longo de 16 municípios.

Além disso, a SES-MG também tem desenvolvido e coordenado a instalação de sistemas de tratamento de água, elaboração de cartilha Informativa sobre os sistemas de tratamento de água, laudo humanizado, plano de comunicação, termo de compromisso para a continuidade do monitoramento da qualidade da água para consumo humano e proposta de expansão do monitoramento da qualidade da água para consumo humano.

Apesar de ter havido uma melhora em alguns parâmetros físico-químicos em relação ao observado no boletim anterior, o documento ressalta a necessidade de desenvolver um histórico mais amplo de monitoramento dessas formas de abastecimento para avaliar melhor o impacto ao longo dos anos. O boletim destaca que ainda não há como comprovar a ausência de risco à saúde humana pela utilização da água dos mananciais subterrâneos próximos e ao longo do leito do rio Paraopeba.

Em desastres ambientais, as consequências não podem ser limitadas ao município de ocorrência, deve-se considerar os impactos ambientais na área de ocorrência, no entorno e suas implicações sobre a saúde da população.
Nesse sentido, o boletim reforça a necessidade de dar continuidade ao monitoramento da qualidade da água nas soluções alternativas de abastecimento de água para consumo humano, próximas e ao longo do leito do rio Paraopeba.

Clique aqui e confira na íntegra o Boletim Informativo Qualidade da água para consumo humano em soluções alternativas de abastecimento em municípios atingidos pelo desastre da Vale S.A. em Brumadinho, Minas Gerais 2019 – 2021.

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