Investimentos em novos UTI’s neo/pediátricas em 15 municípios, incentivos para hospitais referências e acompanhamento da vigilância em saúde feita pelo programa Mães de Minas em 747 cidades colaboram para a redução da mortalidade no Estado Por meio do programa Rede Viva Vida e em sinergia com o Rede Cegonha, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SESMG), está ampliando a assistência e cuidados para mães, gestantes e bebê. As ações visam avançar no que diz respeito à meta de redução da mortalidade infantil e materna, além de prezar por um desenvolvimento saudável. “Estamos investimento em maternidades, Unidades de Terapia Intensiva neonatal e leitos de retaguarda. A saúde da mãe e do bebê é prioridade do Governo de Minas”, ressalta o subsecretário de Estado de Políticas e Ações em Saúde, Maurício Botelho. Entre as ações mais relevantes, o Projeto Mães de Minas, lançado há pouco mais de um ano. Parte importante da Rede Viva Vida, esse projeto é, hoje, o maior programa de atenção à gestante já feito em Minas e assegura o acompanhamento da gravidez até o primeiro ano de vida do bebê. Por meio do Call Center 155, que monitora as gestantes e seus bebês, já foram cadastradas mais de 26 mil gestantes e quase seis mil bebês em 752 municípios mineiros. No Estado, a taxa de mortalidade infantil atual é de 12, 53% para cada mil nascidos vivos, a menor da história. “Nosso objetivo só será alcançado com a promoção integral da saúde das mulheres em idade reprodutiva. A presença de pessoal qualificado na hora do parto também é o reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública”, diz Empreendedora Pública do Programa Mães de Minas, Luciana Ribeiro.
Investimentos
Para reforçar ainda mais a rede de atenção, este ano a SES/MG liberou cerca de R$ 23 milhões para a construção, reforma e/ou equipagem de 155 leitos de UTI neo/pediátrico em todo o estado. Os recursos já estão sendo repassados e as novas unidades ficam prontas em 2013. Os municípios de Brasília de Minas, Timóteo, Curvelo, Itabira, Taiobeiras, Manhuaçu, Pirapora, Araxá, Contagem, Pouso Alegre, São Lourenço, Poços de Caldas, Formiga irão receber 10 leitos cada, já em Teófilo Otoni serão dois e em Viçosa mais 13 unidades. “Com esse novo quantitativo para a ampliação dos leitos vamos conseguir reduzir a questão dos vazios assistenciais e prestar uma melhor assistência para o recém nascido de risco que precisa de tratamento intensivo. Espera-se também que haja diminuição na taxa de mortalidade infantil em Minas”, diz a coordenadora Estadual de Terapia Intensiva, Shellen Pereira. Com as unidades prontas, o estado terá um superávit de 136 leitos neonatais, se considerados isoladamente. Hoje já existe superávit de um leito. O cálculo de necessidade desses leitos é realizado com parâmetros da portaria ministerial 930 de 10/05/2012, que estipula a necessidade de dois leitos de UTI neonatal para mil nascidos vivos.O recente apoio financeiro à Maternidade e Hospital Sofia Feldman, referência neste tipo de atendimento, confirma a prioridade que o Governo de Minas oferta à assistência da saúde da gestante e dos bebês até um ano idade. Além do repasse anual, a instituição acaba de receber repasse de R$ 4 milhões para apoio ao custeio. Em 2011, o Sofia também recebeu auxílio extra no mesmo período, no valor de R$ 1,4 milhão. “Esse apoio da SES é vital para mantermos a qualidade do atendimento que contempla pacientes da capital e de mais 240 municípios em Minas, através da central de BH e do SUS fácil”, diz o diretor administrativo do hospital, Ivo de Oliveira Lopes.
Autor: Guilherme Torres / SES-MG