O Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques participou nesta terça-feira (10/09) de uma reunião para apresentação e discussão do Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento da Doença Renal Crônica na Região Macro Centro do Estado. Participaram da reunião representantes do Ministério Público, Sociedade Mineira de Nefrologia e gestores de diversos municípios da região, entre eles Betim, Contagem, Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Igarapé, Nova Lima, Contagem, São Joaquim de Bicas, Juatuba e Mariana.
Segundo o secretário, a doença renal crônica representa um fator de extrema importância para a saúde pública. “Apesar da eficiência dos programas da SES, como o Hiperdia, essa doença tem índices altíssimos. Nossa intenção é promover parcerias com os gestores municipais, Sociedade Mineira de Nefrologia e Ministério Público para ampliar a oferta de hemodiálise e gerar mais segurança e conforto ao paciente”.
Em Minas existem hoje 82 serviços de saúde que oferecem hemodiálise e diálise peritoneal ao paciente com doença renal crônica. A maior parte dos serviços de diálise está concentrada em Belo Horizonte. Para aumentar a oferta de tratamento e desafogar a capital, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais apresentou proposta de fortalecimento da rede de Serviços de Diálise que prestam atendimento ao doente renal crônico nas modalidades hemodiálise, diálise peritoneal e transplante. Serão beneficiados municípios da região macro centro do estado e principalmente da região metropolitana de Belo Horizonte.
São objetivos do projeto a ampliação dos serviços já ofertados nos municípios de Betim e Sete Lagoas e construção de novos serviços em Ribeirão das Neves, Esmeraldas, Santa Luzia e Pedro Leopoldo. “Como desafio e com o apoio de parceiros, temos a previsão de em dois anos, criar mil novas vagas para realização de hemodiálise e diálise na região”, afirma Antônio Jorge.
Segundo o presidente da Sociedade Mineira de Nefrologia Fernando Lucas Júnior, a doença renal crônica merece atenção por sua expansão na população mundial. “Essa questão é epidemiológica e válida não só para Minas, mas para o mundo. A doença renal crônica se tornou epidêmica”, afirma Fernando Lucas.
O projeto conta com a parceria dos municípios envolvidos, Sociedade Mineira de Nefrologia, Ministério Público e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS/MG). É meta da parceria melhorar a qualidade de sobrevida do paciente com doença renal crônica, prestando atendimento de qualidade e humanizado
Autor: Jéssica Gomes