Com prefeitos e secretários municipais de saúde de 51 municípios que compõem a Macro Leste, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral e a equipe da SES abordaram e esclareceram as novas medidas e alterações do Plano Minas Consciente, na videoconferência realizada na última quinta-feira (27/8).
Na abertura, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, comunicou antecipadamente a decisão do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COES-MG), de que a região Macro Leste vai poder passar para a onda amarela, o que permite maior flexibilidade da atividade econômica. “Isso aumenta a responsabilidade e é importante agora buscarmos na região e no estado um maior controle da transmissão do vírus, por meio da fiscalização das prefeituras e uma participação da sociedade. E já que teremos de conviver com esse vírus mais tempo, o momento é de buscarmos mais adesão aos protocolos do Minas Consciente”, enfatizou.
Em seguida, o subsecretário de Gestão Regional, Darlan Venâncio Thomaz Pereira, apresentou o cenário epidemiológico da macrorregião leste e as novas medidas do Plano Minas Consciente informando que, após amplo debate, com contribuições da Consulta Pública, do COES, do Ministério Público e do Grupo Executivo foram mantidos os conceitos centrais, a ótica gradual e o monitoramento constante do Plano. Entre as principais mudanças, o subsecretário apontou a reorganização para três ondas (vermelha, amarela e verde) e, também, que os municípios de pequeno porte, com até 30 mil habitantes, poderão, por exemplo, ficar na onda amarela, mesmo se a Macro estiver na onda vermelha, desde que sejam observados alguns critérios, como a incidência de casos confirmados, os protocolos de segurança, dentre outros.
A análise será por macrorregião de saúde, mas com divulgação dos dados também por microrregião para decisão dos territórios e que, quanto ao período, a tomada de decisão de avanços e recuo das ondas será semanal, com evolução a cada 7 ou 28 dias.Os indicadores são as taxas de incidência da Covid-19, de ocupação dos leitos de UTI Adulto, de leitos por 100 mil habitantes, porcentagem de aumento de incidência e de aumento de positividade dos exames RT-PCR. O resultado será a agregação conforme o peso e nota de cada indicador e os municípios poderão optar entre a posição da macro ou microrregião. “No caso da Macro Leste não foi possível desagrupar por microrregiões e por isso a macro é única e tem agregação intersetorial”, comentou o subsecretário de Gestão Regional.
Darlan também elogiou os municípios pela adesão de quase 100% ao Plano. “O sincronismo e o pensamento regional dessa macro é demonstrado pela adesão significativa de 49 de 51 municípios ao Minas Consciente, que corresponde a uma população de quase 700 mil pessoas”, frisou.
O superintendente Regional de Saúde de Governador Valadares, Rômulo Batista Gusmão, ressaltou também um outro diferencial da Macroleste em relação aos outros territórios do estado. “A pandemia colocou uma luz sobre uma complexidade importante da macro do ponto de vista assistencial que é fato do município de Valadares ser o polo macro e micro em leitos de UTI para as outras todas cinco microrregiões. Para tanto, temos trabalhado intensamente na SRS na qualificação das instituições hospitalares e de uma revisão da rede de hospitais no território. Nessa situação, vale ressaltar que o Município de Valadares foi fundamental no sentido da organização de leitos de UTI de retaguarda”, afirmou.
Acesse: https://www.mg.gov.br/minasconsciente, para mais informações sobre o Plano Minas Consciente.
Autor: Frederico Bussinger