Evento reúne profissionais das 28 Regionais do Estado para discutir as necessidades em saúde dos territórios e qualificar a prestação do serviço à população
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) realiza, entre os dias 15 e 16 de abril, o I Encontro de Coordenadores de Regionalização, em Belo Horizonte. O evento reúne coordenadores e técnicos que atuam nas 28 Unidades Regionais de Saúde (URS) do estado para colocar em pauta as experiências de cada um e apresentar as necessidades de saúde dos territórios,, em busca de evolução dos processos e melhoria na prestação de serviço à população.
Durante a abertura, o subsecretário de Regionalização, Renan Guimarães, destacou a importância de fortalecer as Regionais e empoderar os coordenadores de Regionalização para que o trabalho seja direcionado e efetivo.
“É necessário encurtar as distâncias para entender o que está acontecendo nas regionais e esse é o papel dos coordenadores. Por estarem inseridos na realidade do território, esses profissionais têm a sensibilidade de perceber as necessidades da população dos municípios e apresentar soluções para melhorar os serviços de saúde locais”, apontou.
“Precisamos organizar e fortalecer a regionalização do nosso trabalho e das políticas para que tenhamos um resultado singular, com uma linguagem muito próxima do que a gente vê aqui no nível central, porque estamos falando da saúde de todo o estado”, detalhou.
Os coordenadores aproveitaram a oportunidade para apresentar as demandas de suas regionais relacionadas à eficiência dos processos, ao reconhecimento da atuação nas URS e às participações dos membros do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG) durante as reuniões regionais da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
Ainda segundo o subsecretário, a coordenação de regionalização precisa liderar projetos e executar um trabalho de inteligência, para que os profissionais das áreas técnicas consigam desenvolver as ações necessárias, pautadas nos indicadores das URS.
“Por meio da análise de dados, a Regionalização orienta as Regionais, de modo que os técnicos e coordenadores sejam munidos de informação e capazes de articular com o território para promover o que pode ser qualificado dentro da nossa política pública de saúde”, explicou.
“Quando a gente regionaliza projetos como o Opera Mais ou uma política de atenção de urgência, emergência ou hospitalar, entre outras, a gente tenta captar no território aquilo que é de dificuldade ou de oportunidade e que pode ser contemplado para que possamos melhorar o nível das políticas estaduais”, pontuou Renan Guimarães.
Ao longo dos dois dias serão abordados temas como o Plano Diretor de Regionalização (PDR), os consórcios de saúde, o monitoramento de indicadores e dados das Regionais, a gestão dos grupos de trabalho, a formalização de políticas de saúde e as reuniões da CIB.
Foto: Carol Souza