Regional de Uberaba realiza roda de conversa sobre Tabagismo

Crédito: Sara Fernandes

A Regional de Uberaba reuniu, na última quarta-feira (25/09), referências de Mobilização Social para discutir questões relacionadas ao Tabagismo. Os profissionais debateram, em roda de conversa, experiências exitosas e desafios na abordagem e tratamento de usuários do SUS dependentes da nicotina. Dependência física, psicológica, condicionamentos e oferta de produtos derivados de tabaco, foram abordados pela referência técnica em Promoção à Saúde da Regional, Andreza Machado. Foram discutidos o constante investimento da indústria do setor em novas formas de abordar consumidores, especialmente os jovens, também, além das legislações sobre fumo e controle do tabaco no Brasil.

Andreza salienta que, “o tabagismo é a principal causa de morte evitável do mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Apesar disso, dados de 2018 mostram que o percentual de adultos fumantes no Brasil vem apresentando expressiva queda nas últimas décadas, devido às ações desenvolvidas pela Política Nacional de Controle do Tabaco”, conclui. Os números foram extraídos de pesquisa no âmbito da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada em 2018, uma estratégia do Ministério da Saúde.

Para Lara Borges, referência em Mobilização Social do município de Pratinha, a reunião foi positiva. Segundo ela “é sempre bom participar, pois além de adquirir novos conhecimentos, também podemos falar sobre nossa realidade, e todos dão ideias de como trabalhar com poucos recursos. Sempre há uma troca muito legal e fico feliz em participar, pois vejo os encontros como uma forma de apoio ao nosso trabalho”.

De acordo com Sara Braga, referência em Mobilização Social da Regional de Uberaba, “a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) trabalha na perspectiva do envolvimento da comunidade nas ações. É muito importante que os cidadãos se conscientizem de que são corresponsáveis pela saúde pública e são agentes de transformação de suas realidades. Cada pessoa pode desencadear ações em sua comunidade, e passar a ter um olhar mais protagonista sobre sua própria saúde”, analisou.

Autor: Sara Fernandes

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