Regional de Saúde e UFSJ capacitam profissionais das salas de vacinação da macrorregião de saúde Oeste

Treinamento incentiva municípios a adotar técnica ventro-glúteo (região lateral do glúteo) na rotina das salas de vacinação

Entre os dias 23/06, segunda-feira, a 24/06, quarta-feira, as referências de imunização dos 53 municípios da macrorregião de Saúde Oeste participaram de um treinamento oferecido pela Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Divinópolis em parceria com a Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ)-Campus Dona Lindu, sobre a técnica de vacinação intramuscular na região ventro-glútea (lateral do glúteo).

A referência de imunização da SRS Divinópolis, Suelem Santos, explicou que a aplicação de vacinas na região ventro-glútea são pouco utilizadas pelos profissionais de saúde. Ela esclarece que injetar imunizantes nesta região é indicado para todas as idades, principalmente crianças e idosos, sendo uma técnica segura e eficaz, livre  de nervos e grandes vasos sanguíneos.

O treinamento, dividido em três turmas, consistiu em incentivar os municípios a adotar esta técnica de vacinação na rotina das salas de vacina, especialmente em crianças menores de 1 ano, justamente por ser um público que recebe muitas vacinas injetáveis no primeiro ano de vida.

“O objetivo do treinamento é capacitar os profissionais da sala de vacina a realizar a vacinação na região ventro-glútea. Essa área é pouco utilizada, mas é considerada muito segura para a aplicação de vacinas e  medicamentos, com baixa dor e reações locais relatadas pelos pacientes”, frisou a referência de imunização.

A  professora da UFSJ, Dra. Valéria Oliveira, abordou  todo o passo a passo da técnica, tanto na teoria como na prática. Enfatizou também as outras vias de utilização da administração de imunobiológicos. Os cuidados básicos na prática para manter os procedimentos de vacinação com segurança na sala de vacina, como manusear os frascos dos  imunizantes para evitar perdas, além de limpar o local onde será aplicada a vacina, foram tratados com os profissionais dos municípios. A professora explicou que é necessário ter cuidado físico e seguir as orientações de segurança, especialmente com relação às vacinas vivas, porque estas não suportam calor. 

“Todos devem ter atenção ao usar equipamentos, preferindo lavar as mãos, mas também utilizando álcool 70% quando necessário. É crucial seguir as práticas corretas para a saúde na administração de vacinas e manter um ambiente limpo e seguro”, explicou a professora.

Por: Willian Pacheco / Fotos: Willian Pacheco e Suelem Santos

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