Entre os dias 25 a 27 de setembro, a Regional de Saúde de Juiz de Fora, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Saúde do Trabalhador (NUVEAST), promoveu encontro para discutir ações de controle da tuberculose nos municípios da região. Participaram das reuniões servidores dos núcleos de Vigilância Epidemiológica, Atenção Primária, Farmácia e Laboratório da Regional de Saúde, além de profissionais de diferentes setores da Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, envolvidos nas ações de controle da tuberculose. As reuniões foram conduzidas pela coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Maira de Assis Pena Veloso e contaram com a organização da referência técnica em tuberculose da Regional de Saúde, Ana Amélia Dias de Souza Pereira.
No primeiro dia, Maira Assis apresentou os indicadores epidemiológicos da tuberculose e principais desafios em Minas Gerais, a referência técnica da Regional de Saúde, Ana Amélia, apresentou os indicadores e desafios dos municípios da região e a referência técnica da Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, Maria Hélida Pires de Almeida, abordou os indicadores do município. Em seguida, a referência técnica do Programa de Controle da Tuberculose do município de Juiz de Fora, Bruna Tourinho, falou sobre os sistemas de informação dos casos especiais de tuberculose (SITETB) e Infecção Latente da Tuberculose (IL-TB). Para falar sobre o diagnóstico e fluxos laboratoriais, foi convidada a farmacêutica bioquímica da Regional de Saúde, Liliane de Souza Vieira.
No segundo dia, aconteceu a reunião conjunta entre estado e municípios para discutirem o Programa Municipal de Controle da Tuberculose. Também participaram representantes das Unidades Prisionais de Juiz de Fora e Bicas, lembrando que a população privada de liberdade é prioritária para o controle da tuberculose, já que possui maior risco de contrair o agravo quando comparado à população geral.
No último dia, as médicas do Ministério da Saúde Maria das Graças Rodrigues e Alessandra Gazirre Affonso promoveram o curso de Manejo Clínico da Tuberculose Pediátrica para médicos e enfermeiros dos 37 municípios que pertencem à Regional.
Segundo a referência técnica em tuberculose, Ana Amélia, o curso foi uma ação estratégica e oportuna no território, considerando o crescimento alarmante de casos de tuberculose em menores de 10 anos nos municípios que pertencem à Regional. “É preciso subsidiar os profissionais de saúde, principalmente da Atenção Primária, para detecção precoce desses casos e manejo dos mesmos”, explica.
Em relação aos três dias de reuniões, Ana Amélia salientou a importância das discussões ocorridas. “Cada instância apresentou suas ações, expectativas e desafios para que fizessem um alinhamento para ações futuras mais efetivas e eficazes, tão necessárias e urgentes, de enfrentamento à tuberculose. Sabendo da situação epidemiológica crítica desse agravo em nossa região, essas ações estratégicas precisam ser avaliadas, monitoradas e adequadas constantemente”, afirma.
Autor: Adriana Mendes