Regional de Saúde de Januária realiza videoconferência para reforçar a importância da utilização do SUSFácil

Crédito: Divulgação

Nessa quarta-feira, 17/6, a Gerência Regional de Saúde de Januária, por meio da Coordenação de Regulação e do Núcleo de Vigilância Sanitária, realizou uma videoconferência com os 10 municípios que possuem estabelecimentos hospitalares, nas microrregiões de saúde de Januária, Manga e Brasília de Minas/ São Francisco.

O objetivo foi o de alinhar procedimentos referentes ao uso do SUSFácil que é um programa (software) de regulação assistencial com o objetivo de agilizar o atendimento dos serviços hospitalares e ambulatoriais de média e alta complexidade. Além disso, o SUSFácil melhora a forma como os procedimentos de urgência e emergência do SUS de Minas Gerais são realizados, garantindo, assim, melhorias constantes no acesso e atendimento prestados à população.

A reunião contou com a participação de aproximadamente 20 pessoas, entre gestores municipais de saúde, representantes dos hospitais, operadores do SUSFácil e do faturamento.

Os principais assuntos abordados foram a ocupação de leitos clínicos e de UTI, bem como a importância de se inserir a Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID) e códigos dos procedimentos relativos ao tratamento de infecções pela COVID-19, nos laudos de internação e transferência do SUSFácil, nos termos das Portarias n° 245 e 237 de 2020.

De acordo com Leonardo Barros, coordenador de Regulação, “as informações extraídas do SUSFácil sobre a ocupação dos leitos são imprescindíveis na tomada de decisão, tanto do ponto de vista epidemiológico quanto assistencial. Sendo assim, é necessário que tais informações retratem de fato a realidade encontrada no território”.

Os prestadores hospitalares, também, receberam esclarecimento quanto à atualização do mapa de leitos do SUSFácil, sendo de grande importância, pois atualiza a informação sobre a ocupação dos leitos em tempo real e permite a busca de leitos e recursos assistenciais adequados e em tempo oportuno para o paciente, com maior transparência no processo regulatório, afirmou Leonardo Barros.

A Coordenadora do Núcleo de Vigilância Sanitária, Taís Oliveira, explicou sobre o censo diário de hospitalizações e óbitos, detalhou o fluxo de envio e o instrumento de registro das informações, destacando a importância dessas informações para as discussões na Sala de Situação. “Com as informações do censo é possível acompanhar de forma sistemática a evolução do quadro epidemiológico microrregional, sendo possível propor medidas necessárias ao enfrentamento da pandemia conforme o cenário”, finalizou.

Autor: Giuliana Dias Luz Batista

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