Regional de Saúde de Divinópolis capacita municípios do Centro-Oeste para Vigilância das Violências e do Programa Vida no Trânsito

Crédito: Willian Pacheco

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Regional de Saúde de Divinópolis juntamente com a Coordenação Estadual  de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT) da Diretoria de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos realizou hoje, 22 de agosto, no auditório da RS-Div, a  capacitação sobre Vigilância das Violências e do Programa Vida no Trânsito para as referências técnicas de DANT dos municípios.

Com a capacitação, espera-se que os técnicos dos 54 municípios da Região Oeste possam identificar, acolher, notificar e promover a realização dasações de vigilância das violências e acidentes terrestres nos municípios. Dessa forma, elas terão informações epidemiológicas necessárias das causas externas e de seus fatores de risco, além  de recomendar e adotar medidas de promoção e  prevenção que possam  contribuir para reduzir os danos à saúde e articular uma rede intersetorial para o controle da morbimortalidade.

A Referência de Doenças e Agravos  não Transmissíveis da Regioal de Saúde de Divinópolis, Luciana Meirelles, explicou que os acidentes terrestres e as  violências representam um grande problema de saúde pública. Ela salienta que os  custos sociais eeconômicos os tornam cada vez mais visíveis, seja pelas mortes prematuras ou incapacidades devido as lesões e sobrecarga na demanda de serviçosassistenciais. “Desta forma esperamos que os municípios se sensibilizem e articulem medidas com o objetivo de reduzir os danos a saúde uma vez que esse agravos podem ser enfrentados, prevenidos e evitados”, comentou a referência de DANT da Regional de Saúde.

A implantação e implementação de um sistema de vigilância que possibilite  informação adequada e permita analisar os fatores   de risco eproteção, além possibilitar a formulação de estratégias e políticas para  melhoria das ações voltadas para a prevenção das causas externas e da promoção da saúde é possível desde que haja uma notificação correta e se pense na rede de saúde. “A notificação apresenta o cenário epidemiológico local, mas é fundamental o fortalecimento dessa rede. Para isso , precisamos notificar todos os casos de violência, preencher com qualidade a ficha de notificação e utilizar os dados para planejar as ações. Estes sãos os  nossos desafios”, disse a referência da Coordenação   de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Diretoria de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis da SES-MG, Janaina Passos.

Autor: Willian Pacheco

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