Com o objetivo de prevenir, combater e tratar os casos de Influenza, a Regional de Saúde de Barbacena está promovendo uma série de reuniões de alinhamento com representantes de diversos segmentos dos 51 municípios que compõem a macrorregião Centro-Sul.
No dia 3/05 foi realizada em São João Del Rei a primeira reunião com os secretários municipais de saúde para as primeiras orientações gerais sobre esse trabalho que está sendo desenvolvido pela Regional de Barbacena e também pela Regional de Saúde de São João Del Rei.
Em continuidade às ações de alinhamento, está programada, até o dia 11 de maio, uma série de reuniões em diversas cidades do território, tendo sido a primeira reunião realizada em Barbacena nessa sexta-feira (4/05). Tais reuniões envolvem representações de prefeitos, gestores, vereadores, conselhos de saúde, hospitais, e profissionais de saúde das cidades em que estão sendo realizadas as reuniões e de municípios circunvizinhos.
Nessas reuniões estão sendo abordados assuntos como: cenário epidemiológico; organização da rede de assistência; operacionalização da campanha; notificação de casos; protocolo de tratamento; papel da atenção primária; imunização e fluxo de acesso a medicamentos.
Segundo o Superintendente Regional de Saúde de Barbacena, Robson Vidigal, estas ações objetivam alinhar todos os atores envolvidos de acordo com um Plano de Ação para Influenza que abrange desde a Atenção Primária até a Assistência Hospitalar com os casos mais graves da doença.
“A nossa intenção é propor ao território, junto com os gestores e profissionais envolvidos, a pactuação de um fluxo assistencial para que não sejamos pegos desprevenidos e tenhamos estabelecido, desde já, um protocolo para que, se acontecer algum caso, todos os profissionais saibam como conduzir o paciente na rede assistencial. Então, esse fluxo foi construído em um Plano de Ação que engloba desde a atenção primária até os leitos de UTI”, explicou Robson Vidigal.
O Superintendente alertou sobre a importância da vacina, porém a população não deve descuidar de se atentar aos hábitos para prevenção da doença: “A nossa ideia é que possamos preparar todos os municípios para ações de promoção e prevenção que são os principais focos nesse momento. Para o combate à influenza, a vacina é essencial mais ainda também é preciso manter medidas de prevenção”.
Ainda em relação à vacinação, Robson destacou a importância de priorizar as pessoas de faixas etárias mais vulneráveis: “Devemos priorizar a população de crianças até 5 anos e idosos maiores de 60 anos, porque os dados epidemiológicos mostram que é a população que tem a imunidade menos resistente e que acaba tendo a forma mais grave da doença e que vem a óbito”, afirmou Robson.
Autor: Priscila Rezende