Regional de Alfenas promove treinamento em hanseníase para profissionais de saúde dos municípios da região

De 10 a 14/11, ocorre na Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Alfenas, um treinamento em hanseníase para profissionais de saúde dos municípios da Superintendência. 

O treinamento contará com palestras de técnicos do Ministério da Saúde e da Coordenação Estadual de Hanseníase da Secretaria de Estado da Saúde  de Minas Gerais (SES-MG), e terá como público alvo profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. 

Participam os municípios de Alfenas, Alterosa, Campestre, Campo do Meio, Campos Gerais, Guaranésia, Guaxupé, Machado, Monte Belo, Muzambinho, Paraguaçu, Poço Fundo e Serrania.

O treinamento tem duas fases – a primeira foi a qualificação das ações de enfrentamento da hanseníase, direcionadas aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para identificação e suspeição, para busca ativa de casos e contatos, aconteceu em outubro deste ano.

A segunda fase envolve a qualificação de diagnóstico, tratamento e avaliação neurológica simplificada (ANS) como indutora de condutas. O objetivo dessa fase é promover o treinamento eficaz e diagnóstico precoce, além da ANS da hanseníase, padronizando condutas para minimizar incapacidades e otimizar a reabilitação, garantindo uma assistência humanizada e alinhada às diretrizes de saúde pública.

Maria do Carmo Queiróz, palestrante do Ministério da Saúde, disse que o treinamento em Alfenas é importante no dia a dia dos profissionais, pois será voltado para a minimização das incapacidades causadas pela hanseníase. Para ela, “a hanseníase ainda exige preocupação e dedicação dos profissionais de saúde, além de um tratamento humanizado”.

Para o superintendente regional de Saúde de Alfenas, João Tadeu Silva, a atuação conjunta dos técnicos do Ministério da Saúde, da SES-MG, e das unidades regionais de saúde (URS) com os profissionais dos municípios é essencial no enfrentamento da hanseníase, pois essa parceria fortalece a troca de conhecimentos e assegura diagnósticos mais rápidos e precisos. Para ele, “com o apoio técnico e a integração entre os níveis de gestão, é possível melhorar a vigilância e o acompanhamento dos casos, além de promover um cuidado mais humanizado, eficiente e próximo das comunidades afetadas”, concluiu João Tadeu.

Por: SRS Alfenas

Foto:  SRS Alfenas

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