Crianças e adultos do bairro Felicidade, na região norte de Belo Horizonte, se mobilizaram na manhã do sábado (21/01) e participaram de um grande mutirão de combate à dengue. O evento, promovido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte mobilizou mais de 200 pessoas que receberam materiais informativos e tiveram a oportunidade de, por meio da troca, eliminar das residências objetos que acumulam água.
Pneus, latas e garrafas pets foram trocados por cadernos, lápis e borrachas que poderão ser utilizados pelas crianças durante o período escolar. A moradora, Alice Ferreira Guimarães, chegou ao evento ainda pela manhã trazendo cinco pneus. Após conversar com alguns vizinhos e familiares, conseguiu mais quatro pneus e antes do término da ação trocou por mais cadernos. “Estes nove cadernos serão utilizados pelo meu filho, quando iniciarem as aulas. Fico feliz, pois além de ajudar a combater a dengue no meu bairro, ainda estou consegundoi trocar possíveis focos de dengue por alguns itens da lista de material escolar”, contou.
Segundo o supervisor da área de zoonoses do bairro Felicidade, Gilberto Rocha Dias, as pessoas estão cada vez mais empenhadas em realizar a troca dos objetos, porque já reconhecem que podem ter um inimigo em casa. “Muitas vezes várias pessoas nos agradecem e falam que esta é a oportunidade de eliminar objetos que não utilizam mais por algo que será útil para elas e para os filhos. Os cadernos , os lápis e as borrachas utilizados na troca são sempre bem vindos para todos”, afirmou.
A Referência Técnica do Programa Estadual de Controle Permanente da Dengue, Geane Andrade, alertou que após este período de chuvas é muito importante que as pessoas identifiquem todos os possíveis focos do mosquito da dengue. “Além de realizar uma correta destinação do lixo e identificar os locais que podem acumular água nas residências, o mais importante neste período de férias e pós-chuvas é reconhecer os possíveis focos do mosquito e eliminá-los de dentro das casas. Muitas vezes as pessoas não estão nas residências, mas o mosquito da dengue é quem está presente”, concluiu Geane.
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Autor: Alessandra Maximiano