Programa de Controle de Esquistossomose analisa o ano de 2012

Programa de Controle de Esquistossomose analisa o ano de 2012

A reunião do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) realizou-se no dia 3 de dezembro, na sede da Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte (SRS-BH).  O evento contou com a presença dos coordenadores de ações de vários municípios que aderiram ao programa. Com o objetivo de detectar e combater a doença, também conhecida como barriga-d’água, o PCE mapeia os locais onde  encontram-se os maiores focos da doença e  orienta a melhor forma de combatê-la. A Referência Técnica do Programa de Controle da Esquistossomose, Cláudia Barbosa Amorim Silva explica como funciona as ações nos municípios. “Durante dois anos, os municípios realizaram exames somente por meio do número de localidades planejadas, de acordo com o Programa de Ações de Vigilância em Saúde (PAVS). Atualmente eles rastreiam os locais onde a doença está mais abrangente e estudam a melhor forma de combatê-la” pontuou. Segundo Cláudia, no ano de 2013 as ações devem se intensificar, de forma a fortalecer o programa e controlar a esquistossomose na Região Metropolitana de Belo Horizonte.A Farmacêutica da SRS-BH, Christiane Maria Nunes Jácome, conta como a Assistência Farmacêutica tem ajudado no combate a Esquistossomose. “Trabalhamos em conjunto com a epidemiologia e a atenção primária com o objetivo de auxiliar nas ações do programa, oferecendo o tratamento correto dos pacientes em grande escala. As notificações dos casos e a inserção dos farmacêuticos dos municípios nas atividades do programa também são fatores que ajudam no combate à patologia.” O coordenador de zoonoses do município de Sabará, Welington Duarte Ribeiro, relata como o principal objetivo do ano foi concluído com êxito. “A principal meta para 2012 era  a conclusão  dos trabalhos no bairro Nossa Senhora de Fátima, onde moram mais de 15 mil pessoas. Conseguimos distribuir, coletar os recipientes e tratar todos os pacientes. Vimos que isso só foi possível graças à articulação entre atenção básica, zoonoses, epidemiologia e farmácia”, explicou.Na cidade de Sabará, já existem escolas em parceria com a zoonose, por meio delas é intensificado o programa de combate ao caramujo, principal transmissor da doença. Segundo Welington, agora é possível controlar melhor a Esquistossomose.  “O município participou do inquérito nacional, onde teria que escolher algumas escolas da cidade para fazer a coleta de 820 exames de alunos, superamos a meta e conseguimos coletar 822 amostras. O PCE está nas escolas para rastrear melhor como as crianças estão contraindo a doença, se os pais também estão sendo diagnosticados e qual a melhor forma de tratá-las”, afirmou.Em alguns municípios o programa já existe há mais tempo e precisa de novas idéias para se atualizar. O Agente de Controle de Endemias da cidade de Jaboticatubas, José da Piedade Gonçalves, fala como funciona o programa no município. “O programa foi iniciado em 1984. Atualmente novas metas estão sendo traçadas para que as ações sejam desenvolvidas com qualidade”.

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Autor: Lucélia Ribeiro


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