Oficina do Programa VISA CIS fortalece ações de Vigilância Sanitária na microrregião de Pirapora

Iniciativa reúne profissionais da saúde para construção coletiva de plano de trabalho regionalizado

O município de Pirapora sediou, no dia 16 de junho, a 2ª Oficina do Programa VISA CIS, promovida pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio São Francisco (CIMMESF), em parceria com a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Pirapora. O encontro reuniu profissionais da Vigilância em Saúde, Vigilância Sanitária e técnicos da saúde pública de municípios da microrregião, com o objetivo de qualificar e fortalecer as ações sanitárias no território.

Durante a oficina, foi construída de forma colaborativa a proposta do plano de trabalho do Programa VISA CIS, com base nas especificidades e demandas de cada município participante. As discussões foram orientadas por diagnósticos situacionais, linha de base e produtos previamente definidos, resultando na pactuação de ações prioritárias para a atuação regionalizada.

Para Diane Menezes, coordenadora da Vigilância em Saúde da GRS Pirapora, o evento representa um avanço importante no fortalecimento da regionalização das ações sanitárias. “A regionalização permite respeitar as diferentes realidades dos municípios, e a atuação consorciada viabiliza maior autonomia e resolutividade frente aos desafios sanitários. A Regional de Saúde tem papel protagonista na articulação e acompanhamento dessa política”, destacou.

O superintendente de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Felipe Laguardia, participou do encontro e reforçou o compromisso da pasta com o apoio técnico aos municípios. “Estamos implementando um programa de apoio por meio da formação de equipes consorciadas, capazes de suprir lacunas na área da Vigilância Sanitária. Esta oficina é um espaço estratégico para definirmos, junto aos profissionais, prioridades, metas e resultados esperados, considerando o perfil de cada território”, afirmou.

Laguardia também ressaltou a importância de considerar as especificidades locais na definição das ações. “Respeitar as realidades de cada município é essencial para garantir a efetividade das iniciativas pactuadas e alcançar melhores resultados em saúde pública”, completou.

Entre os participantes, Maria Elizabeth Fonseca, coordenadora da Vigilância em Saúde do município de Ibiaí, destacou a relevância da construção coletiva na definição das ações locais. “O que mais me chamou a atenção foi a possibilidade de definirmos com clareza o que o nosso município precisa. Essa organização do serviço será fundamental para nos orientar”, avaliou.

Ela também ressaltou que a oficina proporcionou reflexões importantes sobre desafios cotidianos da Vigilância Sanitária. “Tivemos a oportunidade de discutir temas como a vigilância de alimentos, medicamentos e a atuação em laboratórios. Essas diretrizes iniciais vão nos ajudar a atender melhor a população. Foi uma experiência esclarecedora, especialmente em relação a modalidades que ainda enfrentamos com dificuldade. Saio daqui com mais clareza sobre nosso fluxo de trabalho”, finalizou.

A realização da oficina reafirma o compromisso com a regionalização, a qualificação técnica e o fortalecimento da Vigilância Sanitária como eixo estratégico para um Sistema Único de Saúde (SUS) mais resolutivo, eficaz e alinhado às realidades dos territórios.

Por: GRS Pirapora

Rolar para cima