Oficina de elaboração da análise situacional do Triângulo do Norte define quatro prioridades para a saúde

Planejamento Regional Integrado Triângulo do Norte - Foto: Lilian Cunha

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS-MG) realizaram a oficina de elaboração do Plano Macrorregional de Saúde do Triângulo do Norte conforme as diretrizes do Planejamento Regional Integrado (PRI).

O PRI está dividido em seis fases e será finalizado em 2023. Há um ano, após o planejamento das ações estruturantes para o desenvolvimento do projeto, os profissionais da saúde vêm fazendo a análise situacional da macrorregião baseada em indicadores de 2015 a 2019, e no fim de agosto encerra o terceiro ciclo, que é a consolidação dos treze planos macrorregionais de Minas Gerais. As próximas etapas consistem em: análise da organização dos pontos de atenção da rede, elaboração do Plano Regional da Macrorregião de Saúde e aprimoramento da governança e, por último, o monitoramento do Plano Macrorregional e avaliação do PRI.

O superintendente regional de saúde de Uberlândia, Marcelo José Pires Ferreira, ressaltou que o PRI é uma oportunidade para o conhecimento e qualificação. “O documento elaborado irá subsidiar os municípios para a tomada de decisão e fortalecer a governança”.

Baseado no contexto do Plano Diretor de Regionalização (PDR), Thiago Oliveira Rodrigues, técnico da Subsecretaria de Gestão Regional da SES-MG, reforça que o PRI aprimora a gestão da saúde. “Os municípios são ouvidos em suas especificidades e há um produto de qualidade que reflete as necessidades de cada território mineiro”.

 

Principais desafios identificados no Triângulo do Norte

Ao final da oficina, no dia 04/08, os participantes, em consenso, mapearam os principais desafios que devem ser priorizados para a melhoria dos serviços de saúde pública no Triângulo do Norte. São eles: maior resolutividade da Atenção Básica na linha de cuidado com ênfase na hipertensão e diabetes; interação entre as equipes (referência e contrarreferência) para o tratamento da sífilis; atendimento das demandas de alta complexidade (cardiologia, oncologia e ortopedia); atualização da Programação Pactuada Integrada (PPI), pois atualmente ela é insuficiente na parte física e financeira.

 

Planejamento Regional Integrado (PRI)

O Projeto Fortalecimento dos Processos de Governança, Integração e Organização da Rede de Atenção à Saúde: Regionalização visa a ampliação do empoderamento dos atores vinculados aos entes federados (atuantes no nível local) para que possam conduzir de forma compartilhada o Planejamento Regional Integrado (PRI), consubstanciado em Planos Macrorregionais de Saúde (PMRS). Além disso, se propõe a assessorar os entes federados na qualificação do processo de governança, em especial na sua capacidade de monitoramento e avaliação do PRI. O grande diferencial está exatamente neste processo de elaboração de forma ascendente, ou seja, são estudadas as especificidades das regiões e as diretrizes sanitárias são formuladas de acordo com os produtos apresentados.

O projeto é desenvolvido por meio da parceria do PROADI-SUS entre Ministério da Saúde, CONASS, CONASEMS, SES-MG, COSEMS-MG, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais.

 

Este conteúdo foi produzido durante a campanha eleitoral e publicado após o período de vedação legal de divulgação.

Autor: Lilian Cunha

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