Nota de Esclarecimento sobre as epizootias em primatas não humanos em Montes Claros

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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) esclarece que, ao contrário, do que afirmou o diretor do Instituto Evandro Chagas, o virologista Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, em entrevista ao jornal o Portal G1, em 10/03/2017, todas as medidas de controle do surto de Febre Amarela foram tomadas, assim que foram notificadas as mortes dos macacos na região de Montes Claros.

Em abril de 2016, foram encontrados macacos mortos na região de Montes Claros. Amostras foram coletadas e encaminhadas ao Instituto Evandro Chagas, no estado do Pará, para que fosse realizado o exame laboratorial e detectadas as causas das mortes.

Antes mesmo do resultado, a SES-MG e a Prefeitura de Montes Claros desenvolveram uma série de ações de prevenção e controle da febre amarela: verificação e atualização do cartão de vacina dos moradores, intensificação da vacinação em cada uma das casas da região e investigação entomológica (de insetos).

O resultado só foi encaminhado ao Estado de Minas Gerais, pelo Instituto Evandro Chagas, em setembro.

Confirmado o resultado positivo, as medidas de ação e controle foram reforçadas: foram capacitados profissionais da atenção básica, médicos e enfermeiros do município de Montes Claros e divulgado alerta para população. Também foi realizada a busca ativa de não vacinados para atualização do cartão de vacina.

Mesmo com a constatação da circulação do vírus em Montes Claros, até o momento, não há casos confirmados de febre amarela na região, graças às medidas preventivas adotadas pela Secretaria de Estado de Saúde, mostrando-se altamente eficazes.

Os primeiros casos de febre amarela em humanos só foram notificados à SES-MG em janeiro de 2017, tendo o Estado tomado todas as providências cabíveis, de forma imediata, para conter o surto.

 

» Clique aqui e confira a Linha do Tempo das ações da SES-MG para o enfrentamento da Febre Amarela.

 

 

Autor: Jornalismo SES-MG

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