A Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte (SRS-BH) reuniu 38 dos 40 municípios sob sua jurisdição para alinhamento sobre normatização de ações do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE). O encontro ocorreu na manhã desta segunda-feira (27/02), no auditório da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte.De acordo com a coordenadora de Vigilância Epidemiológica e Sistema de Informação da SRS-BH. Terezinha Rios, o evento atingiu o objetivo de “repassar os novos procedimentos em relação ao programa”. O assessor do Ministério da Saúde no sistema de informação da esquistossomose, Hélio Yamada, ressaltou a importância do encontro, sobretudo devido à relevância da região. “Esse evento é importante, já que a esquistossomose está no rol das doenças negligenciadas. É preciso trazer à tona a realidade desta doença. A região da SRS-BH é estratégica em relação ao Estado”.Uma das referências técnicas em Esquistossomos da SRS-BH, Cláudia Barbosa, destaca as funções da Regional em relação aos municípios no PCE. “Começamos a observar que a demanda que chega dos municípios nos motiva a continuar com as ações. Nossa função é acompanhar, monitorar e orientar os municípios”. De acordo com a coordenadora de epidemiologia de Matozinhos, Fransbel Albuquerque, a reunião ocorre em momento oportuno “inclusive considerando-se a inclusão da Atenção Primária nas ações de vigilância”. Segundo ela, as dificuldades apresentadas são as mesmas, considerando-se ainda a diversidade das características dos municípios. ”As dificuldades são as mesmas, mas as soluções são diferentes. É uma iniciativa excelente da Regional de Belo Horizonte. São diferentes grandes e pequenos trocando experiência. A esquistossomose é um problema muito antigo e importante em nossa região”.Para o coordenador do Centro de Zoonoses de Sabará, Welington Ribeiro, é fundamental padronizar e normatizar as ações. “Sabará é uma cidade endêmica. Temos que trabalhar em consonância com a Atenção Básica e a Epidemiologia, além de realizarmos ações de promoção e educação à saúde. Essa reunião é importante para padronizar e normatizar as ações”, salienta o coordenador.Uma das referências técnicas do PCE em Betim, Vânia dos Santos, explica em que consiste o trabalho do PCE. “o trabalho do PCE consiste basicamente em buscar os casos da doença que não foram de demanda passiva, ou seja, que a pessoa buscou o Sistema Único de Saúde (SUS). Vamos à residência do morador, entrega um potinho para coleta do exame de fezes. Essa coleta é levada ao nosso laboratório e no caso de positividade, enviamos o morador para tratamento na Unidade Básica de Saúde”. A experiência em seu município é considerada positiva. “ Cerca de 80% dos potes são devolvidos com as amostras. Encontramos desde agosto de 2011 mais de 160 pessoas com a doença. Fazemos também trabalho educativo com entrega de informativo e passamos informações sobre como ocorre a contaminação e o tratamento, entre outras questões.A SRS-BH é nossa parceira través de capacitações, suporte e orientação”.Técnico da SRS-BH no PCE, Antônio Olney, avalia positivamente o encontro. “A reunião serviu para mostrar aos municípios os trabalhos realizados em 2011 e que foram nos apresentados. Dos 40 municípios de nossa regional estiveram presentes 38. A participação foi excelente demonstrando interesse através de questionamentos e perguntas, por exemplo”.
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Autor: Leandro Heringer