Minas Gerais reforça prevenção contra intoxicação por metanol

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Estado não registrou casos suspeitos de intoxicação pela substância, mas SES-MG orienta serviços de saúde e alerta população para sinais e cuidados

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que, até o momento, não há registro de casos suspeitos de intoxicação por metanol no estado. Contudo, para ampliar a vigilância, a pasta encaminhou orientações às regionais de saúde, reforçando a necessidade de notificação imediata de qualquer suspeita.

A SES-MG destaca que a intoxicação por metanol pode evoluir de forma rápida e causar consequências graves, como cegueira irreversível e risco de morte. Em situações suspeitas, a recomendação é procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico e o início do tratamento nas primeiras seis horas após os sintomas são determinantes para salvar vidas.

Os primeiros sintomas de intoxicação podem surgir até seis horas após o consumo, como dor abdominal intensa, sonolência, tontura, náuseas, vômitos, dor de cabeça, confusão mental, falta de coordenação, dificuldade para andar, taquicardia e pressão baixa. Entre seis e 24 horas, podem aparecer sinais ainda mais graves, incluindo visão turva ou embaçada, sensibilidade à luz, pupilas dilatadas, perda da visão das cores, convulsões e até coma.

Embora os sinais possam ser confundidos com os de uma ressaca comum, a evolução é rápida e pode ser fatal. O atendimento precoce é fundamental para preservar a vida.

Para reduzir os riscos de intoxicação, a orientação é simples: adquirir bebidas apenas em locais de confiança, verificar sempre os lacres e rótulos e desconfiar de preços muito abaixo do mercado. Essas medidas são essenciais para evitar o consumo de produtos adulterados com substâncias tóxicas.

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