Mais uma etapa do Planejamento Regional Integrado em Saúde de Minas Gerais (PRI-MG) na macrorregião de Saúde Leste do Sul foi realizada, dia 25 de abril, em Manhuaçu. Na ocasião, estiveram presentes integrantes do Grupo de Trabalho Macrorregional (GTM), entre os quais representantes do Ministério da Saúde (MS), Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-MG), Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), dirigentes e servidores das superintendências regionais de saúde (SRS) de Manhuaçu e de Ponte Nova, além de gestores municipais de saúde das microrregiões de Saúde de Manhuaçu, Ponte Nova e Viçosa.
Conforme explicou o superintendente da SRS Manhuaçu, Juliano Estanislau Lacerda, o PRI integra o processo de organização do Sistema Único de Saúde (SUS), e vem sendo implementado no âmbito das macrorregiões de Saúde. “Nosso objetivo é proporcionar melhorias no âmbito regional e dessa forma colaborar para que o planejamento aconteça de fato em todos os níveis, sempre com olhar nos princípios do SUS. Tudo isso reflete no processo de regionalização e promoção da descentralização de ações e serviços de saúde”, pontuou.
A superintendente de Ponte Nova, Josy Duarte Faria Fialho, complementou as explicações e enfatizou a importância de se planejar antes de executar. “É muito importante que os gestores de saúde estejam aqui, com agenda protegida, para refletir, planejar, definir prioridades e reconhecer as reais necessidades do território”, observou.
Em sua quarta fase, o PRI Leste do Sul destacou como prioridade sanitária a qualificação da Rede de Atenção em Saúde Materno Infantil, com ênfase na Atenção Primária à Saúde (APS), e procedeu a análise da suficiência qualitativa e quantitativa da rede, elencando suas potencialidades e fragilidades. Segundo o articulador do projeto Regionalização em Minas Gerais, vinculado ao Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), Guilherme Salgado, o momento é de realizar uma análise mais aprofundada da rede e de como ela deve funcionar.
“Podemos transformar as fragilidades apontadas em diretrizes, objetivos, metas e indicadores, que consistem no próprio Plano Macrorregional de Saúde. E para garantir que ele seja executado, vamos instituir, entre as fases 4 e 5, o Comitê Executivo de Governança da RAS (CEGRAS). Ele passará em Comissão Intergestores Bipartite (CIB) Estadual e, na sequência, se organizará em cada macrorregião, permitindo que as melhorias sejam, de fato, implementadas nos territórios”, frisou.
As fases anteriores do PRI abordaram o planejamento das ações estruturantes para desenvolvimento do projeto; a conformação do Grupo Condutor Estadual (GCE) e GTM; o diagnóstico e a análise da situação da regionalização nas macrorregiões de saúde; e a análise da situação da saúde e identificação de prioridades sanitária nas macrorregiões. Nessa fase, houve o primeiro encontro presencial com gestores e grupo condutor na SRS Ponte Nova, ocorrido em agosto de 2022.
Autor: Antônio Rodrigues e Tarsis Murad