Macrocentro discute rede de urgência e emergência

Os municípios da macrorregião centro de Minas Gerais discutiram e pactuaram ontem, 19/09, na sede da Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte a efetivação da rede de urgência e emergência na região.Os objetivos centrais são a redução das mortes e seqüelas evitáveis, através da criação efetiva da rede de urgência e emergência.

Com mais de trinta por cento da população do estado, os municípios das regionais de Belo Horizonte, Sete Lagoas e Itabira formataram texto final a ser enviado para Comissão Intergestores Bipartite SUS (CIB SUS) na próxima quarta-feira. “Nós da micro Betim discutimos muito e temos consenso. Estamos formatando acordos e o texto final a ser enviado para a CIB SUS e para o Ministério da Saúde”, declarou a secretária municipal de saúde de Mateus Leme, Maria Emília Rocha.

Segundo o coordenador estadual de Urgência e Emergência, Rasível dos Reis, o encontro é para fechar a pactuação da macrocentro. “Estamos discutindo Samu, Upas, tipologia hospitalar, CTI, ortopedia, unidade coronariana e classificação de risco de risco para todas as portas de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirma.

Para o superintendente da SRS-BH, Paulo de Tarso Auais, a discussão consiste em “oportunidade única de criar, de forma efetiva, a rede de urgência e emergência de toda a macrorregião, o que vai melhorar o atendimento e o tempo de resposta, bem como o desenho da rede hospitalar”.

O secretário municipal de saúde de Belo Horizonte, Marcelo Gouvêa, destaca a importância da descentralização. “Metade dos atendimentos realizados em Belo Horizonte são de cidadãos que declaram não morar na cidade. Com a rede de urgência e emergência outros municípios também terão maior resolutividade e o cidadão será beneficiado com atendimento mais próximo de sua residência”, diz.

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Autor: Leandro Heringer


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