Assistentes sociais, enfermeiros, médicos e gestores de saúde de vários municípios mineiros, a exemplo de Governador Valadares, Ponte Nova, Congonhas, Teófilo Otoni, Itajubá, Curvelo, Santa Rita do Sapucaí, Juiz de Fora, Patos de Minas, Santo Antônio do Monte e Belo Horizonte participaram hoje da quinta reunião do Grupo Interinstitucional da Política de Humanização (GIPH). O evento, realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) no Auditório da Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG), apresentou experiências exitosas de clínica ampliada no Hospital Odilon Behrens, da capital mineira, e no Centro Integrado de Referência Secundária Viva Vida e Hiperdia de Santo Antônio do Monte, município do centro-oeste do estado.
A enfermeira e coordenadora do Centro Integrado, Priscila Rabelo, reforça que o trabalho com a atenção primária é fundamental para o fortalecimento e complemento da rede. Ela apresentou de forma detalhada toda a logística da unidade, desde os sistemas de informação e prontuários, passando pelo acolhimento, pelas consultas com horário marcado e pelo contato com enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, médicos e assistentes sociais. Priscila destacou também a aposta em ambiência, com espaços sempre limpos e organizados, na abordagem ampliada e no empoderamento do cidadão usuário do SUS como responsável pelo autocuidado.
A enfermeira e mestre em educação Marineide Gonçalves, do Hospital Odilon Behrens, destacou a importância da valorização de todos os atores envolvidos com o atendimento em saúde pública – cidadãos, profissionais, gestores. Mara, como é conhecida, é integrante da “dupla sertaneja” Marmita e Marmota – que realiza atividades de mobilização no hospital – e relatou como são aplicados os sistemas de classificação de risco, visita aberta, ambiência, entre outras ações.
Depois das apresentações, os participantes integraram, no período da tarde, grupos de discussão para realização de trabalhos em conjunto e para sugestão de propostas e encaminhamentos para os próximos encontros.
Política de Humanização em Minas Gerais
A Política de Humanização da SES-MG foi criada em 2001 a partir da orientação do Ministério da Saúde para adesão e da implantação do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (Pnhah). Em 2003, o Pnhah passou a configurar-se como Política Nacional de Humanização (PNH). Em conformidade com os trabalhos construídos e desenvolvidos em Minas Gerais, o objetivo é implementar, coletivamente, essa política em todo Estado, estimulando o protagonismo de todas as pessoas envolvidas e favorecendo a articulação e organização em rede. As reuniões periódicas são um fórum de discussão sobre as políticas de humanização no estado, com enfoque no eixo temático sobre acesso e acolhimento, com a presença de profissionais de secretarias municipais e das Gerências Regionais de Saúde, além de representantes de conselhos municipais de saúde, hospitais, da própria ESP-MG e do Ministério da Saúde.Agência Minas, acesse aqui as notícias do Governo de Minas. Acompanhe também no http://www.youtube.com/agenciaminasgerais
Autor: Letícia Orlandi / ASCOM – ESP MG