A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Pirapora, por meio do Núcleo da Vigilância Epidemiológica, realizou na sexta-feira, 10 de junho, por meio de videoconferência, uma reunião técnica para organização do fluxo de distribuição e monitoramento de soros e imunoglobulinas dos Programas de Vigilância da Raiva e de Acidentes por Animais Peçonhentos na Microrregião de Pirapora.
A Microrregião conta com três polos de soroterapia nos Hospitais Fundação Doutor Moisés Magalhães Freire, em Pirapora; Rodolfo Mallard, de Buritizeiro; e Pronto Socorro de Várzea da Palma, que atendem efetivamente nos tratamentos de pessoas vítimas de acidentes por animais peçonhentos e agredidas por animais potencialmente transmissores da raiva. Todos os polos foram representados na reunião pelas equipes multiprofissionais envolvidas nos processos de trabalho e também pelas coordenações municipais de epidemiologia dos municípios sede de polo.
A reunião foi conduzida pela coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e referência técnica dos Programas de Vigilância da Raiva e dos Acidentes por Animais Peçonhentos da GRS Pirapora, Flávia Mota, e contou com a participação e a colaboração da coordenadora de Vigilância em Saúde, Diane Menezes, da referência técnica do SINAN, Janice Rodrigues, das enfermeiras da Rede de Frio Regional; Sílvia Pinto e Keilla Rodrigues, além da estagiária Alexandra Ramos, que é responsável pelo monitoramento dos estoques de soro na GRS Pirapora.
A coordenadora da Epidemiologia pontuou a importância do trabalho intersetorial dentro das instituições para que seja garantido ao usuário o tratamento correto e oportuno, diminuindo assim a letalidade pelos agravos envolvendo envenenamentos por animais peçonhentos e casos de raiva humana. Flávia explicou que “o objetivo da reunião foi alinhar junto aos colaboradores dos polos de Soroterapia da Microrregião de Pirapora quanto aos fluxos e processos de trabalho relacionados à distribuição, monitoramento e controle de estoque de soros e imunoglobulinas, além de enfatizar a importância da adoção dos protocolos clínicos vigentes para indicação, dispensação, administração e registro do uso dos insumos”, disse a coordenadora.
A referência técnica do Programa de Vigilância da Raiva da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Ludmila Tavares também participou da reunião como convidada da GRS Pirapora e destacou que “a profilaxia da raiva em pessoas agredidas previne a ocorrência de casos novos. Assim, o esquema profilático adequado em tempo oportuno é de suma importância para evitar a ocorrência de raiva humana e que é de amplo conhecimento o fornecimento limitado de soros antirrábicos vivenciado no país”. Ludmila ainda enfatizou que “encontros como esse, promovido pela GRS Pirapora, são essenciais e oportunos para reforçar a necessidade do cumprimento dos protocolos de prescrição ministeriais, a ampla divulgação do uso racional dos soros e a alocação desses imunobiológicos, de forma estratégica, em áreas de maior risco de acidentes e/ou agressões”, concluiu a referência técnica.
Autor: Regional de Saúde de Pirapora