Discutir ações em vigilância em saúde junto às referências técnicas dos municípios e criar mecanismos para que 100% das cidades mineiras continuem atendidas pelo serviço. Essa foi a tônica do encontro entre a coordenadora da área temática de Vigilância em Saúde da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano, Ana Maria Rosado de Oliveira, e as referências das 35 cidades de abrangência no Vale do Aço. Em pauta, o Projeto de Fortalecimento da Vigilância em Saúde, uma das principais estratégias da Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde para descentralização das ações de prevenção, proteção e promoção da Saúde em Minas Gerais. Tal projeto tem como objetivo o estímulo aos municípios na análise permanente da situação de saúde da população e a articulação de um conjunto de tecnologias e ações para a abordagem dos determinantes, riscos e danos, garantindo a integralidade da atenção à saúde.
Conforme Ana Maria Rosado, a adesão do município exige que ele trabalhe de forma a integrar as ações de vigilância sanitária, epidemiológica, ambiental, saúde do trabalhador, vigilância da situação de saúde e promoção da saúde. “A Vigilância atua como elemento fundamental para o sucesso do sistema de saúde, organizada o mais próximo possível do usuário”, explica.
Ações
Na promoção da saúde, a meta é realizar ações de atividade física/prática corporal destinadas aos idosos nos municípios, de controle e prevenção ao uso do tabaco, contato nas escolas do Estado focando a alimentação saudável, práticas corporais e saúde reprodutiva além de monitoramento da vigilância alimentar e nutricional. Em vigilância ambiental, as ações são de realização de campanha de vacinação antirrábica, vigilância e controle da leishmaniose visceral humana, atividades de controle vetorial da dengue, controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano.
“São ações em todos os seis campos de atuação da Vigilância em Saúde e a partir do diagnóstico feito junto aos municípios são realizados investimentos em áreas que demandem mais ajustes ou campanhas para que a população conheça como é importante sua participação”, salienta.
Autor: Roberto Bertozi