Equipamentos e Custeio: SES-MG disponibiliza R$ 2,1 milhões a oito municípios do Norte de Minas

A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está disponibilizando R$ 2,1 milhões a oito municípios do Norte de Minas, destinados a investimentos na compra de equipamentos e custeio de serviços. Os recursos contemplam municípios que compõem as áreas de jurisdição da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros e às Gerências Regionais de Saúde (GRS) de Januária e Pirapora. Os valores foram incluídos no orçamento do Governo do Estado para este ano, por meio de emendas parlamentares. 

O maior aporte de recursos, previstos nas resoluções 10.123 e 10.129, publicadas no dia 14 de maio, é da ordem de R$ 1 milhão  e 60 mil destinados à compra de equipamentos para serviços integrantes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e da Atenção Primária à Saúde (APS). Estão distribuídos da seguinte forma: Pedras de Maria da Cruz (R$ 450 mil); Ibiaí (R$ 250 mil); Manga e Verdelândia (R$ 180 mil para cada localidade). 

Denise Maria Lúcio da Silveira, coordenadora de Redes de Atenção à Saúde na SRS de Montes Claros, explica que “entre os equipamentos que podem ser adquiridos pelos municípios estão: cadeiras de rodas; câmaras para conservação de imunobiológicos; balança antropométrica; cilindro de gases medicinais; eletrocardiógrafo; mesa para consultório; termômetro clínico; computadores; impressoras; cadeira para coleta de sangue; aparelho de Raio X odontológico e ultrassom para fisioterapia e odontológico. O prazo de execução dos recursos é de 36 meses”

Custeio

Para o custeio de serviços de promoção à saúde e políticas de equidade; Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência e para a Política de Atenção Especializada Ambulatorial, as resoluções 10.107, 10.118 e 10.122 preveem repasse de R$ 1 milhão e 48 mil para quatro municípios norte-mineiros: Montes Claros (R$ 408 mil); Montalvânia (R$ 208,3 mil); Cônego Marinho, Matias Cardoso e Montalvânia (R$ 180 mil para cada município).

O monitoramento da aplicação dos recursos na atenção especializada ambulatorial levará em conta a quantidade de procedimentos realizados, entre eles: apoio diagnóstico; exames citopatológicos e anatomopatológicos; ultrassonografia; diagnóstico por endoscopia; diagnóstico em angiologia, cardiologia, ginecologia/obstetrícia, neurologia, oftalmologia, pneumologia e urologia. 

Quanto à Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência os indicadores de monitoramento vão avaliar, entre outros procedimentos a quantidade de consultas realizadas por profissionais de nível superior na atenção especializada, exceto médico; terapia em grupo e individual; acompanhamento neuropsicológico e psicopedagógico; atendimentos em oficinas terapêuticas; avaliação multiprofissional em deficiência visual e reabilitação de pacientes pós-covid.

Pedro Ricardo

Foto: Ascom/Santa Casa de Montes Claros

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