CIAS discute a operacionalização da Rede de Urgência e Emergência Macro Centro

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Na manhã dessa segunda-feira, o secretário Alexandre Silveira, reuniu-se com o Prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, com o prefeito de Sete Lagoas e presidente do Consórcio Intermunicipal Aliança para a Saúde (CIAS), Márcio Reinaldo. O objetivo da reunião foi discutir a implantação da Central Operativa da Rede de Urgência e Emergência Macro Centro, que deverá entrar em funcionamento antes da Copa do Mundo. Participaram, também, da reunião, o subsecretário de Políticas e Ações de Saúde, Tiago Lucas, o coordenador estadual da Rede de Urgência e Emergência, Rasível Reis o secretário municipal de Saúde de Belo Horizonte, Fabiano Pimenta, e o secretário-executivo do Cias, Paulo de Tarso Machado Auais.

Crédito: Henrique Chendes

A Central é uma estrutura física na qual trabalham profissionais (médicos, telefonistas auxiliares de regulação médica e rádio operadores) capacitados em regulação dos chamados telefônicos do SAMU 192, que demandam orientação e atendimento de urgência, por meio de uma classificação e priorização da necessidade de assistência em urgência, além de ordenar o fluxo efetivo das referências dentro de uma rede de atenção.

A Política Estadual de Urgência e Emergência no Estado de Minas Gerais foi regulamentada por meio da Resolução SES Nº 2.607, publicada em 07 de dezembro de 2010, é formada pela Atenção Primária em Saúde, Unidades de Pronto Atendimento, pontos  de atenção hospitalar classificado de acordo com sua tipologia e função na Rede, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192 macrorregional e pelo Complexo regulador como instrumento de comando na resposta às demandas de urgência. À regulação de urgências do SAMU cabe a coordenação das ações apoiada pelas outras centrais de regulação do complexo. A. Rede é forma, ainda, pelo Comitê Gestor Macrorregional das Urgências e Emergências.

A Rede Regional de Urgência e Emergência tem abrangência macrorregional e pode apresentar variações de acordo com especificidades regionais. O modelo de atenção para as condições agudas é a classificação de risco. O protocolo de Manchester informatizado, disponibilizado pela SES-MG em cada ponto de atenção da Rede Regional de Urgência e Emergência é adotado como linguagem única na classificação de risco das demandas de cuidado para as condições agudas.

Os Hospitais participantes da Rede de Resposta Hospitalar as Urgências e Emergências serão definidos, de acordo com classificação e função na Rede, observados as seguintes tipologias: Hospital de Urgência Nível IV, Hospital Geral de Urgência Nível III,  Hospital Geral de Urgência Nível II,   Hospital de Referência ao Trauma Nível I,  Hospital de Referência às Doenças Cardiovasculares Nível I,  Hospital de Referência ao Acidente Vascular Cerebral Nível I e Hospital de Urgência Polivalente Nível I.

O plano regional para definição do quantitativo e da localização dos hospitais que comporão a Rede Regional de Urgência e Emergência é elaborado em oficinas de trabalho, considerando os seguintes critérios: população adscrita e tempo resposta de no máximo 60 (sessenta) minutos, através de um ponto fixo ou móvel, para 90% (noventa por cento) da população da macrorregião.

A primeira Rede Regional de Urgência e Emergência do Estado de Minas Gerais foi implantada na Macrorregião Norte de Minas Gerais em 2009, a partir de discussões iniciadas em 2007. Na sequência, foram inauguradas as Redes de Urgência e Emergência Macro Centro-Sul, polarizada por Barbacena; Jequitinhonha/Mucuri, polarizada por Teófilo Otoni, e Sudeste, polarizada por Juiz de Fora. As próximas redes a serem implantadas serão Centro, polarizada por Belo Horizonte; Sul, por Varginha, e Leste, por Governador Valadares.

Autor: Jornalismo SES

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