Bolsa Família é tema de capacitação no Centro-Oeste

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Na tarde desta quarta-feira (02/05), a Regional de Saúde, de Ensino e de Desenvolvimento Social de Divinópolis, promoveram uma capacitação com os 54 municípios do Centro-Oeste para tratar do Programa Bolsa Família (PBF). Participaram do encontro um representante da Secretaria Municipalde Saúde, Assistência Social e de Educação para que estas áreas trabalhem de forma intersetorial e conheçam qual o papel cada uma exerce no âmbito do programa.

O objetivo do encontro foi promover a integração das Secretarias que monitoram as famílias atendidas pelo Programa. Além disso, abordaram também a Promoção à Saúde na execução do Programa Bolsa Família. Com a proposta de trabalhar a intersetoralidade, espera-se um melhor acompanhamento dos beneficiários para que estes tenham acesso à educação e à saúde.

“A articulação das áreas de assistência social, educação e saúde, potencializa o acompanhamento das condicionalidades do PBF e os impactos do Programa na promoção de oportunidades para o desenvolvimento dos beneficiários, contribui para o atendimento de necessidades específicas das famílias e de seus integrantes enquanto cidadãos com direitos civis, políticos e sociais”, explicou a referência do Programa Bolsa Família e técnica do Núcleo de Atenção Primária da Regional de Divinópolis, Agripina Fraga.

Programa Bolsa Família

O Programa Bolsa Família (PBF) é destinado às famílias em condições de pobreza e extrema pobreza. Para que o Programa seja operancionalizado, ele associa à transferência do benefício financeiro ao acesso a direitos sociais básicos como saúde, alimentação, educação e assistência social. “É um direito garantido pela Constituição. O Estado tem o dever de garantir a seguridade. É uma população que está com o seu direito violado e o Estado deve garantir esta assistência”, destacou a psicóloga da Sedese-Div, Patrícia Diniz.

Pelo PBF, o Governo Federal concede, mensalmente, benefícios em dinheiro para famílias com condições socioeconômicas mais fragilizadas. Para isso, o programa requer ações continuadas e integradas em diferentes áreas para o seu enfrentamento.

“O nosso olhar com estas pessoas tem que ser de sensibilidade, trabalhando o preconceito contra a pobreza, pois ninguém escolhe ser pobre. A educação é que dará condição para que esta pessoa saia desta vulnerabilidade”, finalizou a analista educacional da Regional de Ensino de Divinópolis, Zélia Nogueira Maia.

 

Autor: Willian Pacheco

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