Ação na Cidade Administrativa conscientiza sobre epilepsia

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Uma intervenção do Grupo Saúde em Cena chamou a atenção das pessoas que passavam pelo Centro de Convivência da Cidade Administrativa de Minas Gerais (CAMG) hoje, 9 de setembro. A atriz Sabrina Machado simulou uma crise epiléptica evidenciando os transtornos sofridos por uma pessoa doente. E os brigadistas da CAMG demonstraram como socorrer a pessoa em crise.

Em seguida, a pesquisadora da UFMG em epilepsia, Maria Carolina Doretto, explicou para os passantes que a ação se tratava de uma intervenção pelo Dia Nacional e Latino-americano de conscientização sobre epilepsia.

 

“Diante de uma crise epilética é importante manter a calma. Posicione a pessoa de lado. Afaste os objetos que ofereçam risco. Não tente desenrolar a língua. Não coloque objetos na boca, não dê substâncias para cheirar nem dê líquidos para ela beber. Esfregar álcool, vinagre ou outras substâncias no corpo da pessoa também não são indicados. Se a crise durar mais que de 5 a 10 minutos, chame uma ambulância”, explica.

Em Minas Gerais aproximadamente 400 mil pessoas sofrem com a epilepsia. Transtorno neurológico caracterizado por crises decorrentes de descargas excessivas nos neurônios, a doença é cercada de mitos e estigmas que afetam negativamente qualidade de vida dos doentes.

A epilepsia é caracterizada por crises repetidas, que não sejam causadas por intoxicação ou alterações no metabolismo. Possui causas variadas como: traumatismo craniano, tumores cerebrais, sequela de sofrimento fetal e infecção do sistema nervoso.

As pessoas que convivem com a epilepsia muitas vezes são vítimas de preconceito e de exclusão social. Muitas se afastam do convívio com amigos e familiares, tem dificuldade de acesso à escola e ao mercado de trabalho. Porém, segundo a Organização Mundial de Saúde 70 a 80% das pessoas com epilepsia poderiam apresentar condições de vida melhores se recebessem tratamento adequado.

Segundo a pesquisadora, informações corretas e tratamento adequado melhoram a qualidade de vida de pessoas que convivem com a doença. A pessoa com epilepsia é perfeitamente capaz de levar vida normal: estudar, trabalhar, praticar esportes e conviver bem com todos.

Autor: Juliana Gutierrez

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