Cerca de 200 profissionais, vindos das 14 macrorregiões de saúde do estado, se reuniram no auditório do Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte, para a Oficina 2 da Fase 5 do Planejamento Regional Integrado de Minas Gerais (PRI-MG). O evento aconteceu no dia 25 de agosto e teve como objetivo principal o compartilhamento do trabalho de análise, realizado pelas equipes regionais na identificação e definição das prioridades de saúde para cada região de Minas.
A mesa de abertura foi composta pela secretária de estado adjunta de Saúde, Poliana Cardoso Lopes; subsecretário de Regionalização, Darlan Venâncio Thomaz Pereira; coordenador de Regionalização do Departamento de Gestão Interfederativa e Participativa do Ministério da Saúde (MS), Alvimar Botega; superintendente estadual substituto do Ministério da Saúde para Minas Gerais, Carlos Roberto Arvelos; vice-presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG), Lúcio Alvim, e da coordenadora do Projeto de Regionalização – Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Lissandra Andion.
Durante o evento, técnicos das macrorregiões, sob a coordenação do diretor de Articulação Regional de Políticas de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e coordenador do Grupo Condutor Estadual do PRI-MG, Ricardo Assis Alves Dutra, apresentaram informações atualizadas sobre indicadores de saúde, demografia, epidemiologia, infraestrutura, prioridades e as metas de cada macrorregião de saúde, permitindo aos presentes uma visão ampla a respeito dos desafios que serão enfrentados em cada região estado.
Os levantamentos realizados pelos membros do PRI da macrorregião de saúde Jequitinhonha foram apresentados pelo assessor de Governança Regional, Cláudio Luiz Ferreira Júnior. “Foi um momento histórico para a macrorregião, uma vez que a definição de metas e indicadores é essencial para fortalecimento dos processos de governança e da Rede de Atenção à Saúde. A partir dos levantamentos e estudos realizados, foi possível identificar que uma das nossas maiores necessidades de saúde é a reorganização e ampliação dos serviços da Rede Cardiovascular do território ” explicou Cláudio.
A próxima etapa para a conclusão da Fase 5 do PRI é a construção de uma matriz financeira, que será elaborada por um grupo de trabalho formado por técnicos da SES-MG e da Superintendência do Ministério da Saúde para Minas Gerais.
A superintendente da Regional de Saúde de Diamantina, Cleya da Silva Santana Cruz, que também participou do evento, ressaltou a importância do trabalho realizado pelos técnicos da macrorregião Jequitinhonha. ”O PRI é uma ferramenta essencial para otimizar a qualidade e eficiência dos serviços de saúde em Minas Gerais, permitindo uma alocação de recursos mais precisa, de acordo com as necessidades de cada macrorregião. Gostaria de agradecer a todos os técnicos da macrorregião pela qualidade do trabalho que vem sendo realizado ao longo dessa rica construção coletiva”, finalizou Cleya.
Além da equipe técnica da regional, também participaram do evento o presidente do Cosems-Regional Jequitinhonha, Claudio Vanderley Araújo, e a apoiadora Silma de Lourdes Oliveira, além de gestores, coordenadores e técnicos dos municípios.
Fases do Planejamento Regional Integrado (PRI)
1ª – Planejamento das ações estruturantes para o desenvolvimento do projeto (concluída).
2ª – Conformação do Grupo Condutor Estadual (GCE) e dos Grupos de Trabalho Macrorregionais (GTMs). Diagnóstico e análise da situação da regionalização e do PRI nas macrorregiões de saúde (concluída).
3ª – Análise de situação de saúde e identificação de prioridades sanitárias nas macrorregiões de saúde (concluída).
4ª – Análise e Organização dos pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde (RAS) para a Programação Macrorregional (concluída).
5ª – Elaboração do plano regional da macrorregião de saúde e aprimoramento da governança macrorregional (em andamento).
6ª – Monitoramento do plano regional e avaliação do PRI.
Autor: Ricardo Maciel