Rede Cardiovascular: macrorregião de Saúde Norte apresenta propostas ao Planejamento Regional Integrado

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros participou, na sexta-feira, 19 de maio, da 3ª oficina da fase quatro de elaboração do Planejamento Regional Integrado (PRI), conduzida pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Os trabalhos ocorreram por meio de videoconferência, sob a coordenação da Subsecretaria de Gestão Regional (SUBGR), com a participação de equipes técnicas de unidades regionais da SES-MG; Ministério da Saúde; Conselho de Secretarias de Saúde de Minas Gerais (Cosems) e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Nesta 3ª oficina da quarta fase de elaboração do PRI, as referências técnicas das coordenadorias de regulação da SRS Montes Claros e da Gerência Regional de Saúde de Pirapora, Cleiton Francis Carnielle e Júlia Vieira de Carvalho, respectivamente, apresentaram as fragilidades e fortalezas da linha de cuidado cardiovascular, que foi definida como prioridade para ser reestruturada na macrorregião de Saúde Norte. “Com a reestruturação da rede de cuidado cardiovascular, a estimativa é de que uma população superior a 469 mil pessoas seja beneficiada. Para isso, a região precisa ampliar de 185 para 252 o número de leitos para atendimento da linha de cuidado cardiovascular, bem como viabilizar a implantação de 23 leitos de unidade intensiva coronariana”, observou Cleiton Carnielle.

Entre outros fatores positivos que a rede de atenção à saúde do Norte de Minas possui, Júlia Carvalho destacou a alta cobertura de serviços de atenção primária à saúde, aliado à informatização de grande parte das unidades básicas de saúde; a existência de parcerias com universidades para utilização da rede de teleassistência; a expansão dos serviços de atenção ambulatorial especializada e a assistência de três serviços de alta complexidade em cardiologia, atendendo demandas da macrorregião de Saúde Norte.

Oficina

Na abertura da oficina, a referência técnica da SUBGR, Thiago Oliveira Rodrigues, reforçou que o PRI faz parte do processo de planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e “representa um importante desafio para os gestores dos municípios e do Estado, no sentido de construir planos de ações contemplando as necessidades regionais, com o alcance de resultados efetivos”, disse.

A superintendente do Ministério da Saúde em Minas Gerais, Ana Flávia Aparecida Luiz Ferreira, observou que “a integração das macrorregiões de saúde com os municípios e os governos federal e estadual é de fundamental importância para o fortalecimento do SUS e das políticas públicas, levando em conta que a gestão de saúde no país é tripartite”.

O presidente do Cosems, Edivaldo Farias da Silva Filho, reforçou que a construção do Plano Regional Integrado “é base para a definição dos planos de ação regional, e subsidiará a elaboração das políticas de saúde do Estado, levando em conta as características e demandas das diferentes regiões de Minas Gerais”.

As próximas etapas de elaboração do PRI vão abordar, entre maio a julho, a elaboração das diretrizes, objetivos, metas e indicadores, e a identificação da suficiência quali-quantitativa dos pontos de atenção das redes de atendimento às prioridades sanitárias, definidas por cada macrorregião de saúde.

Autor: Pedro Ricardo

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