A Regional de Saúde de Uberlândia realizou por videoconferência, nesta quarta-feira, 29/04, uma capacitação para os técnicos municipais da Vigilância Epidemiológica e Atenção Primária sobre as especificidades na utilização do teste rápido para detecção da COVID-19. As informações repassadas constam na atual nota técnica, a qual orienta sobre a distribuição dos testes rápidos e os grupos prioritários para a realização dos exames. É importante este alinhamento das informações, pois a primeira remessa com 2.640 testes está sendo distribuída e um novo lote será disponibilizado em breve.
O teste laboratorial recomendado pelo Ministério da Saúde para o diagnóstico na fase aguda da infecção do COVID-19 consiste no teste molecular para detecção de sequências virais através da amplificação do material genético por RT-PCR. Entretanto, a alta demanda por esses testes e a dificuldade de aquisições de insumos o inviabiliza para ser utilizado como estratégia de rastreamento em massa do novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Os testes rápidos para detecção dos anticorpos IgM e IgG são utilizados como ferramenta diagnóstica alternativa e auxiliar e podem contribuir no rastreio da infecção pelo COVID-19, após o sétimo dia do início dos sintomas. Mariana Bernardes e Silva, coordenadora da Vigilância Epidemiológica da SRS Uberlândia, destacou o tempo para análise e necessidade da inserção do resultado no sistema de informação. “O resultado é passível de análise após quinze minutos da realização do teste. É preciso registrar todo o caso suspeito no ESUS VE, como também informar o resultado e emitir o laudo no FormSUS”.
A coordenadora ressaltou ainda que o teste rápido é mais uma ferramenta para auxiliar no combate ao COVID-19. “Mesmo com resultado negativo para COVID-19, o paciente deve manter os cuidados de higiene respiratória e as medidas de distanciamento, pois outros agentes etiológicos estão em circulação neste período, como é o caso da influenza.
Autor: Lílian Cunha