O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG), promoveu nessa quinta-feira (24), um encontro com os coordenadores e referências técnicas dos Núcleos de Atenção primária das 28 Regionais de Saúde de Minas Gerais, com objetivo de fortalecer a qualificação da Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com Fernanda Maciel, superintendente da Escola, o intuito da atividade é discutir ainda, a ação educativa que está sendo realizada em parceria com a Superintendência de Atenção Primária da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). “A formação é voltada para as regionais com foco no apoio institucional para eles apoiarem os municípios na reorganização e no fortalecimento da Atenção Primária”, explica.
Agripina Fraga, do Núcleo de Atenção Primária da Regional de Divinópolis conta que as reuniões são essenciais para a consolidação das ações da Regional. “Esses encontros são fundamentais para nos apoiar no sentido do fortalecimento das nossas ações, e também para nos orientar e aprimorar o nosso trabalho junto aos municípios com os quais trabalhamos”, aponta.
Carteira de serviços
Parte do encontro foi focado na discussão da implantação da Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde (APS), documento que visa nortear as ações de saúde na atenção primária oferecidas à população nos municípios.
Ainda de acordo com Fernanda, a APS será abordada como um instrumento para fortalecer a atenção primária, que está sendo implantado pela SES-MG e que os profissionais poderão atuar enquanto apoiadores institucionais na implantação desse instrumento.
Ainda na atividade, foi discutido o Programa de Educação Permanente para Médicos de Família (PEP), uma ação educacional promovida pela ESP-MG e SES-MG, com objetivo de contribuir para a educação permanente de médicos da Atenção Primária em Saúde do SUS, com ênfase no aperfeiçoamento das práticas clínicas e aprimoramento do processo de trabalho em saúde, bem como fomentar a reflexão coletiva dos processos de trabalho e o estabelecimento de práticas transformadoras.
“É importante também falar sobre o PEP já que ele vai retomar as atividades com a assinatura dos contratos e as regionais são extremamente importantes no desenvolvimento do Programa de Educação Permanente,” finaliza a superintendente Fernanda Maciel.
A ação prevê encontros até o início de 2018, divididos em um processo presencial, e em atividades de dispersão que as regionais de saúde farão junto com os coordenadores da atenção primária dos municípios.
Autor: Débora de Souza